terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Andrea Neves recebe homenagem dos alunos do Valores de Minas após apresentação de Metrópole







Espetáculo Metrópole, montagem de 2009 do Valores de Minas, programa do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e Governo de Minas, inspirada na obra do artista de história em quadrinhos Will Eisner, criador de Spirit, discute o cotidiano urbano e fez temporada com casa cheia.
A montagem pôde ser vista na sede do Plug Minas entre os dias 10 e 20 de dezembro, de quinta a domingo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Melhores momentos: Andrea Neves, Aécio e José Junior do AfroReggae durante inauguração do Plug Minas - um dos fatos mais marcantes de 2009

Jornal O Tempo destaca Valores de Minas coordenado por Andrea Neves

Cidadania. Em sua quinta edição, programa já atendeu 3.000 jovens


Valores de Minas encerra atividades com espetáculo
Estudantes entre 14 e 24 anos têm aulas de música, dança, teatro e circo


Fábio Freitas
Especial para O Tempo

Até dois anos atrás, a estudante Gislaine da Silva Reis, 17, costumava ouvir dos irmãos que ela não sabia "nem bater palma". "Eu sou gordinha e, na época, era mais e na escola os amigos me botavam apelidos maldosos", lembra. Moradora de uma periferia de Ibirité, Gislaine diz que já viu muita violência no local.

Mas quem conheceu a menina tímida e sem autoestima não a reconheceu, anteontem à noite, durante a apresentação de encerramento da 5ª edição do Programa Valores de Minas. "Hoje eu falo que sou bonita. Toco vários instrumentos de percussão, canto e faço teatro", conta.

Criado em 2005 pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e pelo governo de Minas, o programa oferece a jovens carentes de escolas estaduais, com idades entre 14 e 24 anos, aulas de teatro, circo, música, dança e artes plásticas. A cada ano, são abertas 500 vagas para um curso que dura nove meses. "O foco do programa é melhorar a autoestima desses jovens, fortalecer a identidade deles", afirma Andrea Neves, presidente da Servas.

A cada edição, o programa é encerrado com um espetáculo que engloba todas as áreas artísticas, criado com ajuda dos alunos. Neste ano, a apresentação foi criada inteiramente por eles.

O espetáculo "Metrópole" mostrou personagens que fazem parte das experiências vividas pelos estudantes, a maioria moradores de periferias e favelas. Samba, capoeira, rock, hip-hop, acrobacias, canto e artes plásticas se completaram na coreografia de 400 alunos.

Em uma das músicas, um grupo canta que as pessoas estão acostumadas a pensar que "quem mora no aglomerado é ladrão", e que "é esse o sonho que eu busco, de paz e felicidade".

"A realidade dos meninos é tão penosa que algumas pessoas, em vez de falarem ‘favela’, dizem ‘aglomerado’, como se fosse solucionar o problema", afirma Andrea Neves. A última apresentação do espetáculo será amanhã no Plug Minas (rua Santo Agostinho, 1.271), no bairro Horto, às 19h.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Andrea Neves recebe homenagem do coral Flor do Lis

Em clima de Natal, 36 jovens do coral “Flor de Lis”, de Januária, prestaram hoje, 21 de dezembro, uma homenagem especial à presidente do Servas, Andrea Neves. Os jovens, que têm entre 14 e 17 anos, estão concluindo o Ensino Médio e são atendidos pela Fundação Caio Martins – Fucam.

“Não teria sentido fecharmos o ano sem fazer uma apresentação de agradecimento ao Servas, pela colaboração que prestaram à Fucam durante não só este ano, mas em toda a nossa história”, disse o presidente da Fucam, Cloves Benevides. 

Após a apresentação no Servas, os jovens cantaram também na missa de Confraternização de Natal do Palácio da Liberdade, assistida pelo governador Aécio Neves.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Andrea Neves recebe doação de brinquedos do Sindisfac-MG

A presidente do Servas, Andrea Neves, recebeu nesta sexta-feira, 11 de dezembro, do presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG), Jeferson Terra Passos,  doação de brinquedos, resultado de campanha realizada pela instituição.Durante a solenidade de entrega, a presidente do Servas, Andrea Neves, ressaltou a importância da parceria para que o Servas continue dando apoio a entidades que oferecem atendimento às crianças.

Ao agradecer a doação, a presidente do presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves da Cunha, destacou a importância da ação, que beneficiará instituições em todas as regiões do Estado. "Vamos trabalhar agora para que esses cobertores cheguem o mais rápido possível a quem precisa", disse.

A ação foi realizada entre os empresários filiados. "Realizamos essa campanha há cerca de cinco anos e já é bem tradicional. Recebemos do Servas informações sobre a entrega dos brinquedos e prestamos conta da doação. Mas fazermos a doação ao Servas já é uma prestação de contas, já que a institução é séria e sabemos que os brinquedos chegarão às crianças”, disse Jeferson Passos. 

A entrega da doação é realizada através do Programa de Apoio às Entidades (PAE) que tem como finalidade dar suporte a instituições assistenciais – como asilos, creches e Apaes – contribuindo assim para a melhoria e ampliação da assistência prestada.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Andrea Neves firma convênio com Mendes Junior para atender 10 instituições de idosos com Programa Digna Idade

A presidente do Servas, Andrea Neves, e o presidente da Construtora Mendes Júnior, Murillo Mendes, assinaram convênio nesta quinta-feira, 10 de dezembro, possibilitando que dez Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) da região metropolitana de Belo Horizonte sejam atendidas pelo Programa Digna Idade. Na solenidade, realizada no Servas, também foi assinado termo de adoção com representantes de todas as entidades beneficiadas.

Lançado em 2003, o Digna Idade é um programa do Servas e do Governo de Minas que oferece suporte às instituições que atendem à população idosa do Estado. Com essa parceria, o programa alcança 467 instituições assistidas, em 414 municípios, beneficiando 17.761 idosos. O programa está presente em todas as regiões do Estado e tem como finalidade humanizar o atendimento e garantir melhores condições de vida aos idosos assistidos em instituições de longa permanência.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ação de Andrea Neves no Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade é destaque na Revista Piauí

[caption id="attachment_250" align="alignnone" width="655" caption="Foto publicada na Revista Piauí - Secom-MG"][/caption]

"Procedimento! Procedimento!", grita a agente penitenciária para dentro da carceragem, enquanto destranca a porta e dá passagem para Andrea Neves, irmã e braço forte do presidenciável governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Comandante de fato da área de comunicação do governo mineiro, Andrea é a guardiã da imagem política do irmão. Por isso materializou-se na obra mais cintilante do serviço penitenciário do estado, que porta o nome politicamente correto de Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade. 

Trata-se da primeira e única unidade prisional do país a se enquadrar no artigo 2º da resolução nº 3 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, cuja redação não poderia ser mais macarrônica: "Deve ser garantida a permanência de crianças no mínimo até um ano e seis meses para as(os) filhas(os) de mulheres encarceradas junto as suas mães." Traduzindo: até os 18 meses de vida todo bebê deve ficar junto com a mãe presa. 

O centro de muros cor-de-rosa visitado por Andrea Neves, o ovo que veio antes da galinha, foi inaugurado em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte, meio ano antes da publicação da resolução. Abrigava, na última semana de setembro, 48 mães, 48 crianças e 1 gestante vindas do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, da capital, onde outras 46 grávidas aguardavam parir para poderem ser transferidas com seus recém-nascidos. 

"Corre, gente! É procedimento! Ajeita tudo! De quem é esse brinquedo aqui?", perguntava uma interna, enquanto dava um rápido jeito na desordem infantil. A palavra "procedimento", no vocabulário da instituição, significa que é hora de se recolher às celas e dar passagem a algum visitante. Naquela tarde, era a irmã do governador, na condição de presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social, o Servas, que visitava a recém-inaugurada brinquedoteca da prisão-creche. 

O centro pioneiro de Vespasiano é um oásis no universo prisional brasileiro. O quadro nacional, como se sabe, é uma sucessão de descalabros, a começar pelo excedente de 180 mil encarcerados (população equivalente à da cidade de Araçatuba, em São Paulo) que abarrotam os 1 771 estabelecimentos penais do país. Com um amontoado de quase meio milhão de almas atrás das grades, o Brasil figura em quarto lugar entre os países com maior número de pessoas no cárcere.

A parcela feminina dessa população dá saltos bem maiores do que a masculina. Nos últimos nove anos o número de detentas quase triplicou, chegando a 24 068 em 2009. Mas dos 154 presídios de mulheres existentes no país, nenhum até então tinha sido construído focando, especificamente, a convivência mãe-bebê. 

Quem atravessa a porta da carceragem de Vespasiano chega a um corredor claro e arejado, com sete alojamentos. "Como eles não têm portas nem grades, não acho correto chamá-los de celas", esclarece a diretora-geral Mariana Theodossakis, advogada mineira de raízes gregas que sofre de hipertensão. Cada alojamento comporta sete camas e sete berços, que se encaixam como um quebra-cabeça no espaço de 30 metros quadrados. Pregadas nas paredes acima dos berços há diversas figuras da Disney e fotos de filhos mais velhos que estão em liberdade. Apesar da abundância de cinquenta agentes penitenciários para 49 presas, a prisão-creche não causa rombos de proporções brasilienses aos cofres mineiros: cada presa custa ao estado 2 400 reais por mês, enquanto a média nacional nos depósitos de detentos oscila entre 1 000 e também 2 400 reais.

Pelas normas em vigor no Centro de Referência, a detenta não pode dormir com seu rebento na cama, nem amamentá-lo deitada. Não é permitido fumar nem falar palavrão na presença do bebê. Cada mãe só pode lavar a roupa e os utensílios do próprio filho, e o volume das conversas permitidas até as dez da noite tem de ser baixo, "de forma a não acordar os rns", jargão policial para recém-nascidos. Na brinquedoteca instalada pelo Servas, há cinco andadores, dois cercadinhos, dez bichos de pelúcia, centenas de bolas coloridas e muitos Legos gigantes. "Tem gente que apoia a instalação de brinquedotecas em hospitais e creches, mas acha errado investir numa penitenciária", aponta Andrea Neves, apertando os óculos de aro fino contra o nariz. Ela se viu sob holofotes pela primeira vez quando tinha 22 anos, e se encontrava no estacionamento do Riocentro na noite de 30 de abril de 1981. Foi ela quem prestou os primeiros socorros ao capitão Wilson Dias Machado, que ficou gravemente ferido quando uma bomba, plantada por agentes pró-ditadura, explodiu antes do previsto, dentro do carro de um dos participantes do atentado. 

Andrea, de blazer branco fortemente acinturado e calça preta de pregas a lhe cobrir as botas de cano curto, parece satisfeita com a vistoria. Microponto para o currículo do irmão candidato. 

O centro ainda não está equipado para manter crianças de até 18 meses junto às mães. Por enquanto, comemorada a primeira festa de aniversário, a condenada retorna a um presídio feminino comum e o filho passa aos cuidados de um guardião em liberdade. Para ser guardião, a pessoa indicada pela presa passa por uma avaliação da Vara de Infância do município em que vive. Se não for encontrado um tutor adequado, a criança é enviada para um abrigo público ou uma família provisória.

Mariella Mendes, mãe do bebê Manuely Vitória e condenada a nove anos e dez meses por furto e tráfico (entre mulheres, esse tipo de crime cresceu 110% nos últimos três anos), deixará o Centro de Referência no final deste mês. Ficou decidido que sua filha irá viver com a avó, a quem viu uma vez. Mariella se prepara para a mudança a uma penitenciária sem creche tomando diariamente dois comprimidos de fluoxetina, o genérico do Prozac.

Link da matéria: http://www.revistapiaui.com.br/edicao_37/artigo_1145/Fraldas_na_prisao.aspx

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Boas práticas em sustentabilidade: Andrea Neves e Governo de Minas lançam programa Conta com a Gente

[caption id="attachment_223" align="aligncenter" width="640" caption=""Nós estamos criando agora uma grande corrente de solidariedade para conseguir sensibilizar todos os cidadãos, todas as empresas de Minas Gerais, para que cada um de nós possa, na sua comunidade, apoiar de perto aquela entidade que ele conhece e cujo trabalho ele respeita. Cada um de nós pode escolher a entidade que participa do programa e doar a partir de R$ 5 por mês na sua conta de água ou na sua conta de luz." ___Foto: Agência MG___"][/caption]

O governador Aécio Neves e Andrea Neves lançaram  quinta-feira (19), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o programa Conta com a Gente, uma ação do Governo de Minas em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). O objetivo é apoiar entidades assistenciais que atuam no Estado através da redução dos seus gastos com manutenção. As entidades participantes terão desconto de 25% nas contas de água e luz. Em outra vertente, o Conta com a Gente se propõe a mobilizar sociedade e empresas para apadrinharem as entidades e auxiliarem na redução ainda maior destes custos.


Para participar, os interessados poderão contribuir com qualquer quantia acima de R$ 5,00 mensais, por meio de suas contas de água ou luz, doando para entidades escolhidas. Para se beneficiar, as entidades devem se cadastrar a partir de hoje no site www.contacomagente.mg.gov.br, onde estão disponíveis todas as orientações. CopasaCemigSecretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) são importantes aliados, atuando de forma articulada na execução do programa. O Ministério Público Estadual também apoia o Conta com a Gente.

“Todas as entidades sociais de Minas que se cadastrarem no Conta com a Gente vão contar inicialmente com desconto de 25% nas suas contas de água e luz. Em seguida, estamos criando agora uma grande corrente de solidariedade para conseguir sensibilizar todos os cidadãos, todas as empresas de Minas, para que cada um de nós possa, na sua comunidade, apoiar de perto aquela entidade que ele conhece e cujo trabalho ele respeita. Cada um de nós pode escolher a entidade que participa do programa e doar a partir de R$ 5,00 por mês na sua conta de água ou na sua conta de luz”, explicou a presidente do Servas, Andrea Neves, em entrevista.

O programa está aberto à participação de entidades assistenciais localizadas em municípios da área de concessão da Copasa e Cemig. A expectativa é de que 3 mil entidades se cadastrem no Conta com a Gente.

Mobilização

De acordo com o governador, a proposta do programa é criar uma grande rede de solidariedade em Minas. Ele afirmou que essa rede terá força para dar continuidade às suas ações independente de quem estiver à frente do governo, uma vez que foi construída com base em parcerias e na mobilização da sociedade.

“Se eu pudesse destacar apenas um avanço dentre todos que aqui nós construímos, seja em relação aos indicadores de saúde, segurança pública, da educação, assistência social, diria que de todos, aquele que para mim é mais importante é exatamente a capacidade, que juntos construímos, de confiarmos uns nos outros e construirmos parcerias que realmente mobilizam a nossa sociedade. Diferente de outras obras, de outras ações, essas são definitivas”, afirmou Aécio Neves, em seu pronunciamento.

Cadastramento

O Servas enviará correspondência para cerca de 3 mil entidades mineiras, informando a elas sobre o lançamento do programa. A carta será enviada a creches, abrigos, instituições de longa permanência para idosos, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Casa Lar, albergues, casas de passagem e centros de recuperação para dependentes químicos.

“Qualquer entidade que quiser participar do programa deve se cadastrar, deve se dirigir à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social. Essa entidade vai receber um certificado e de posse desse certificado, ela passa automaticamente a fazer parte do programa, fazendo a sua opção prioritária, se ela quer iniciar pela Cemig, pela Copasa, e eventualmente até pelas duas entidades. E a partir daí, desse certificado que a entidade recebe, ela está apta a poder buscar na sua comunidade o apoio dos seus padrinhos”, disse Andrea Neves.

Padrinho

Para apadrinhar as entidades, pessoas físicas e jurídicas interessadas podem escolher uma instituição em seu município e autorizar o débito na sua conta de água ou luz a favor da entidade escolhida. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social apenas emitirá o certificado de credenciamento das entidades que estivem em dia com os seus compromissos sociais definidos em lei. A entidade também tem que estar em dia com as contas da Cemig e da Copasa.

“O Ministério Público Estadual fará todo o acompanhamento da execução do programa, fiscalizando a execução, para que nós possamos chegar a um bom termo e garantir realmente o que é o objetivo de todos nós, poder dar um apoio de caráter permanente a essas entidades”, explicou Andrea Neves.

Profissionalismo

Segundo o governador o programa coordenado pelo Servas apenas se viabilizou em decorrência da gestão eficiente das empresas estatais envolvidas.

“Nossas empresas, Copasa e Cemig, estão sendo administradas de forma absolutamente profissional. Minas Gerais tem hoje reconhecidamente, não apenas no nosso território – no Brasil e fora do país -, as melhores empresas de saneamento e de energia do nosso território”, disse Aécio Neves.

Ele afirmou que a excelência alcançada pela Cemig e Copasa possibilita que as empresas melhorem a qualidade do serviço prestado à população e também invistam cada vez mais em ações sociais e ambientais.

Também estiveram presentes o procurador-geral do Estado, Alceu Marques, os secretários de Estado de Desenvolvimento Social, Agostinho Patrús Filho, e de Governo, Danilo de Castro, além de parlamentares e representantes de entidades sociais.

Andrea Neves concede entrevista sobre o programa Conta com a Gente



Como as pessoas podem apadrinhar esse projeto?
O programa que está nascendo aqui hoje é um programa muito diferente, porque de um lado ele conta com o apoio decisivo do Governo do Estado, Cemig e Copasa. Isso significa que todas as entidades sociais de Minas Gerais que se cadastrarem no Conta com a Gente vão contar inicialmente com desconto de 25% nas suas contas de água e luz.
Em seguida, nós estamos criando agora uma grande corrente de solidariedade para conseguir sensibilizar todos os cidadãos, todas as empresas de Minas Gerais, para que cada um de nós possa, na sua comunidade, apoiar de perto aquela entidade que ele conhece e cujo trabalho ele respeita. Cada um de nós pode escolher a entidade que participa do programa e doar a partir de R$ 5 por mês na sua conta de água ou na sua conta de luz.
Nosso objetivo com isso é conseguirmos tecer uma grande rede de solidariedade em torno de cerca de 3 mil entidades de Minas Gerais. Entidades voltadas para crianças e para idosos, Apae, creche, entidade que trabalha com a recuperação de dependentes químicos, e com isso, poder dar uma ajuda permanente a essas instituições para que elas possam destinar o recurso financeiro que têm para outras finalidades no seu dia.

Nessa segunda fase, como as pessoas devem fazer?
A partir de hoje está aberto o cadastramento para as entidades. Qualquer entidade que quiser participar do programa deve se cadastrar, deve se dirigir à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social. Essa entidade vai receber um certificado e de posse desse certificado ela passa automaticamente a fazer parte do programa, fazendo a sua opção prioritária, se ela quer iniciar pela Cemig, pela Copasa, e eventualmente até pelas duas entidades. E a partir daí, desse certificado que a entidade recebe, ela está apta a poder buscar na sua comunidade o apoio dos seus padrinhos. E ao lado do esforço individual, da movimentação individual de cada uma dessas entidades, nós, o Servas, estaremos levando a cabo em toda Minas Gerais uma grande campanha que tem como objetivo sensibilizar todos os homens e mulheres de  bem que tiverem condições de dar mensalmente uma pequena contribuição à entidade que escolheu.

Essas entidades, pessoas físicas e jurídicas, que quiserem entrar nesse projeto, se cadastram pelo mesmo site?
Nós teremos o site do Servas, o site da Cemig, o site da Copasa. Hoje nós estamos enviando correspondência para cerca de 3 mil entidades mineiras, informando a elas o lançamento do programa. E essa fase do apadrinhamento, essa fase do convite para que a sociedade se some a nós nesse esforço de mobilização, ela terá início automaticamente a partir do momento em que a entidade ter a posse do seu certificado.

E essa entidade que não estiver nesse cadastro, de repente eu escolho uma que não está, vai uma fiscalização para saber se essa entidade é séria?
Isso é fundamental. A primeira fiscalização é feita na própria Secretaria de Desenvolvimento Social, que só vai emitir o certificado daquelas entidades que estiverem em dia com os seus compromissos sociais definidos em lei. É importante também nós lembrarmos duas condições para participação no programa. Primeiro, a entidade tem que estar em dia com as suas contas com a Cemig e a Copasa. E segundo, ela tem que estar situada em alguns dos municípios de base da operação da Cemig ou da Copasa. Em seguida, também nessa lógica, eu gostaria de observar que o Ministério Público Estadual fará todo o acompanhamento da execução do programa, fiscalizando a execução, para que nós possamos chegar a um bom termo e garantir realmente o que é o objetivo de todos nós, poder dar um apoio de caráter permanente a essas entidades. Apoio que não dependa de um governo, todos eles são circunstanciais, começam hoje, acabam amanhã, mas se nós conseguirmos construir em Minas essa grande rede de solidariedade, ele poderá ter um caráter permanente e dessa forma dar uma contribuição definitiva para esse importantíssimo trabalho que é feito pelas entidades do nosso estado.

Aliança da solidariedade: Andrea Neves e Sorín distribuem 90 toneladas de alimentos arrecadados no jogo de despedida do ex-jogador do Cruzeiro

[caption id="attachment_237" align="aligncenter" width="640" caption="Andrea Neves e Sorin entregam alimentos arrecadados na despedida do jogador - Foto: Agência MG"][/caption]

O ex-jogador Juan Pablo Sorín, por meio da parceria do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e do Cruzeiro Esporte Clube, deu uma lição de solidariedade quinta-feira (19), em Belo Horizonte. Parte das 90 toneladas de alimentos arrecadadas no partida de despedida do ex-atleta, realizada no início deste mês, começaram a ser distribuídas para entidades que atendem meninos e meninas de até 14 anos e Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Os alimentos doados pelos torcedores se transformaram em 45 mil cestas e serão distribuídas para 51 entidades da RMBH e cidades mineiras que decretaram situação de emergência em virtude das chuvas, por meio de parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec/MG).

O processo de realização da primeira entrega teve início no galpão do Vita Vida, programa de complementação alimentar, nas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A (Ceasa), em Contagem, na RMBH. O próprio Sorín ajudou a montar algumas cestas, mas a grande demonstração do ex-atleta foi que para montar uma cesta de alimentos, além de feijão, açúcar, fubá, macarrão, óleo e arroz, é preciso adicionar ingredientes como amor, gratidão e a vontade de ajudar ao próximo.

[caption id="attachment_238" align="aligncenter" width="640" caption="Andrea Neves e Sorín com as crianças da Creche Dom Euzébio - Foto: Agência MG"][/caption]

A presidente do Servas, Andrea Neves, acompanhou Sorín na visita à Associação Dinâmicas, que atende desde recém-nascidos até adolescentes de 14 anos, na região do Aglomerado Morro das Pedras. Somente na instituição foram doados 600 quilos de alimentos, distribuídos em 30 cestas e que irão beneficiar cerca de 180 crianças atendidas no local. A vice-presidente da Associação, Maria Waleska Dutra França, destacou a importância da doação. “Vamos utilizar os alimentos nas refeições que oferecemos e também iremos distribuir as cestas para as crianças das famílias mais necessitadas que moram no Aglomerado Morro das Pedras. A doação chegou em boa hora, já que estamos próximos ao Natal e as famílias beneficiadas poderão ter um final de ano melhor”, enfatizou.

Para o ex-jogador, o momento de entregar os alimentos é a materialização de uma ação que teve início no seu jogo de despedida. “Ajudar e realizar a entrega desses alimentos é a melhor coisa do mundo. Isso representa a torcida pela solidariedade. Agradeço aos torcedores que contribuíram para a concretização deste momento”, disse. O ídolo cruzeirense ainda completou, “a solidariedade não tem fronteiras entre Brasil e Argentina. O coração bate forte ao ver essas crianças e as entidades beneficiadas. Toda criança deve brincar e ter uma alimentação saudável”.



















[caption id="attachment_240" align="alignright" width="429" caption="As crianças se alegraram com a visita de Sorín e Andrea Neves - Foto: Agência MG"][/caption]



 



Servas e Sorín

A parceria com o Servas surgiu por iniciativa do ex-jogador argentino. “Procuramos o Servas em razão da seriedade e da credibilidade com que a instituição conduz há anos trabalhos sociais em Minas. O Servas nos cedeu o espaço para colocar os alimentos, montou as cestas, ou seja, foi essencial na logística do processo de distribuição, ressaltou Sorín.

Para Andrea Neves, ações como a do ex-jogador mostram a importância de um ato que poderia ter sido apenas individual e que se transformou em um gesto que vai ajudar muitas pessoas. “O Servas busca fazer a ponte entre entidades empresariais e entidades, sempre com o objetivo de fortalecer ainda mais as nossas ações de solidariedade”, disse.

A presidente do Servas também destacou, “toda vez que visito instituições beneficentes de crianças e idosos sinto uma emoção muito grande, mas mais forte ainda é o sentimento de responsabilidade do nosso trabalho, afinal somente nesta ação serão beneficiadas 51 entidades”, disse.

A esposa do jogador, a argentina Sol Cáceres, que foi a responsável pelo evento de despedida de Sorín, ressaltou a importância da ação. “Nós que temos melhores condições, temos obrigação de ajudar. Não há nada melhor do que ver o sorriso de uma criança”, disse.

Gustavo Generoso, 10 anos, aluno da Associação Dinâmicas, nunca imaginou que um dia iria conhecer o seu ídolo. “Vou contar para todo mundo que o Sorín ajudou a nossa Associação”, disse o entusiasmado cruzeirense.

Durante a visita, as crianças não pararam de pedir autógrafos e tirar fotos com o ídolo argentino. A primeira entrega terminou onde tudo começou na vida de ex-craque, na quadra de futebol, só que desta vez rodeado de crianças.

[caption id="attachment_241" align="aligncenter" width="640" caption="Andrea Neves com as crianças da Creche Dom Euzébio, onde foram distribuídos os alimentos Foto:_Agência_MG"][/caption]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Guti Fraga do Nós do Morro visita com Andrea Neves o Valores de Minas

Valores de Minas, programa do Servas e Governo Aécio Neves, recebeu, nesta terça-feira (10), a visita de Guti Fraga, diretor e fundador do grupo Nós do Morro, da comunidade do Vidigal, no Rio de Janeiro. Ele foi recebido pela presidente do Servas, Andrea Neves, pelo coordenador geral do Valores de Minas, Carlos Gradim, e pela coordenadora executiva-pedagógica do programa, Iara Fernandez Falcão, e participou de um bate-papo com os alunos.


Assim como o Valores de Minas, o Nós do Morro aposta no poder transformador da arte e possibilita formação cidadã e crescimento pessoal oferecendo oficinas artísticas. O diretor do grupo carioca viu outras semelhanças entre as duas iniciativas.

“As principais semelhanças que vejo são que os dois programas oferecem oportunidade para quem tem vontade de desenvolver um trabalho artístico de qualidade. Além disso, ambos têm função multiplicadora”, disse.

O bate-papo de Guti Fraga com os alunos aconteceu sob a tenda onde acontecem as aulas de circo do programa. O diretor disse que se surpreendeu ao entrar no Valores de Minas e ver os alunos em atividade. “Vocês estavam ensaiando, todos envolvidos com a arte. Fiquei emocionado. Tudo é feito com muita organização, o que é muito importante para garantir qualidade”, disse aos alunos.

Ele falou aos estudantes sobre a importância da disciplina, organização e responsabilidade para o desenvolvimento do trabalho artístico. Contou ainda um pouco de sua história. “Era pobre e sempre morei no Vidigal, mas tive muitas oportunidades. Fui ajudado e aproveitei”, disse. Fundou o Nós do Morro em 1986, após voltar de uma viagem a Nova York, onde ficou impressionado com o que viu: peças de teatro encenadas para público pequeno, mas de muita qualidade.

Segundo Fraga, o Nós do Morro, além de ser uma escola de arte, também é uma escola de filosofia de vida amparada no coletivo, na solidariedade. Ao final, aconselhou: “Se continuar trabalhando com a arte é o desejo de vocês, então lutem por isso. Muitas vezes é necessário ter trabalhos paralelos que garantam o sustento, mas isso não precisa impedir que vocês façam o que desejam”, disse.

O estudante Valdênio Martins, de 19 anos, do Módulo Multiplicadores, se identificou quando Fraga falou da importância do trabalho de multiplicação. Ele já está passando adiante a sua experiência adquirida no Valores de Minas. “Dou aulas de teatro e circo na minha comunidade, no bairro Jardim Filadélfia, em Belo Horizonte. E também vejo o poder transformador do que faço. Falamos sobre cidadania, respeito, educação. Às vezes ajudo os alunos com os deveres da escola. As aulas vão além da arte”, disse.

Para Mestre Negoativo, coordenador de música do Valores de Minas, a visita de Guti Fraga foi muito importante, especialmente porque ele falou de valores fundamentais, como a importância do trabalho coletivo, o que pode auxiliar os jovens em qualquer profissão que forem seguir.

Valores de Minas

O Programa Valores de Minas, do Servas e do Governo de Minas, oferece oficinas de teatro, circo, música, dança e artes plásticas a jovens de escolas estaduais. Lançado em 2005, o programa beneficia, por ano, cerca de 500 estudantes.

Além das oficinas de arte, também constam do currículo aulas de história da arte, literatura, ética e cidadania. Os alunos participam ainda da vida cultural da cidade e, nos finais de semana, têm reforço escolar.

As aulas são ministradas em um espaço próprio do programa, integrado ao Plug Minas - Centro de Formação e Experimentação Digital localizado numa área de 67 mil metros quadrados no bairro Horto, em Belo Horizonte.

Cada turma tem atividades pelo período de nove meses. Os alunos recebem uniforme, vale-transporte, lanche e almoço. No primeiro semestre, os alunos frequentam as cinco oficinas de artes oferecidas e, no segundo, escolhem a área de seu interesse.

Ao final de cada ano é apresentado um espetáculo que mostra o resultado de todo o processo de aprendizado. Além de atuarem, os alunos participam da elaboração do roteiro, da trilha sonora, da produção do cenário, figurino e adereços.

O Valores de Minas, através do Multiplicadores de Arte e Cultura, amplia anualmente as oportunidades de crescimento para 70 jovens que se destacaram no grupo, por meio da formação de monitores de artes cênicas e música, tornando-os multiplicadores de sua experiência em suas escolas e comunidades.

“Nós do Morro, 20 anos”

Guti Fraga está em Belo Horizonte para o lançamento do livro “Nós do Morro, 20 anos”, que traz a trajetória social e artística do Grupo Nós do Morro. A obra será lançada nesta terça-feira (10), as 19h30, pelo Sempre Um Papo em parceria com o Programa Valores de Minas, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Fraga participa de debate com o público juntamente com a autora do livro e pesquisadora Marta Porto. “Este livro é um divisor de águas. Uma reflexão sobre as diferentes possibilidades de se viver a arte”, diz Guti Fraga.

O Nós do Morro foi fundado por Fraga em 1986. Ao apostar na arte de qualidade, o grupo quebrou estereótipos e fez da comunidade da Zona Sul carioca um dos mais ativos e prestigiados polos culturais da cidade do Rio. Dos palcos profissionais e amadores às telas da televisão e do cinema, o Grupo Nós do Morro mostrou o poder transformador da arte.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Memória: Andrea Neves escreve a introdução do livro que faz homenagem a Tancredo Neves

[caption id="attachment_200" align="aligncenter" width="557" caption="Andrea Neves e Tancredo em momento familiar"]Andrea Neves e Tancredo em momento familiar[/caption]

Introdução ao livro Tancredo Neves um Homem para o Brasil

Organizado por Andrea Neves

Sentimento e emoção, reconhecimento e compromisso. Estas são as marcas que saltam deste livro que se apresenta, antes de tudo, como um registro de um período importante da história brasileira.

Aqui se homenageia a memória de um homem que dedicou sua vida à construção de um sonho de País. Na travessia empreendida por este visionário impregnado de paixão e fé, sonhamos todos os brasileiros.

Tancredo Neves nos deixou uma saudade sem tamanho. Um homem raro, moldado para o país que tanto e ao qual se dedicou, por uma vida inteira, com coragem e extrema coerência.

Não há nas páginas seguintes qualquer pretensão de trazer à tona novas revelações ou aprofundar antigas análises. O que se celebra aqui é o exercício de uma prática política calcada em princípios de ética e moralidade, de humanismo, lealdade e civilidade.

Nascido e criado em São João del-Rei, Tancredo nunca se esqueceu do menino que brincava pelas ruas centenárias, ouvindo os sinos das igrejas em diálogos quase incompreensível, mas comovente. As lições aprendidas em famílias, em ambiente esplendoroso da cultura barroca e das ideias liberais, lhe serviram para toda a vida.

Tancredo nos deu, a todos que tivemos o privilégio de estar ao seu lado, companheiros de jornada, amigos, familiares e, em especial, a nós, seus netos, um cotidiano rico m exemplos e momentos inesquecíveis, marcados pelo bom humor, pela generosidade no trato e firmesa de opiniões.

Neste sentido, a carpintaria refinada do seu estilo de fazer política escondia um homem simples, fiel às suas crenças, inflexível em seus valores. Tancredo Neves, lutou e morreu por um causa: a de contribuir, com o exercício pleno da política, para a construção de um país cada dia melhor.

O livro que se abre agora vai em busca deste homem extraordinário.

Aqui estão os momentos mais expressivos de sua vida – da infância corriqueira aos grandes momentos da cena nacional dos quais a história o elegeu protagonista, antes de voltar ao repouso final, em sua terra. Na se trata de uma biografia – entendida no seu sentido formal – ou mesmo de uma fotobiografia. Neste trabalho, fotos e documentos reproduzidos na integra, jornais de época, bilhetes e cartas, peças de campanhas eleitorais e objetos diversos se somam para revelar, em páginas que se desdobram em pequenas delicadezas, uma trajetória que nos fala diretamente à memória e ao coração.

Este livro é acompanhado de outro, com os textos de importantes discursos por ele proferidos, um CD que resgata a força e emoção de sua oratória e um caderno de charges protagonizadas por Tancredo – ele, que sempre recebeu com humor a irreverência dos artistas.

Página a página, buscamos tecer um enredo que ainda hoje emociona e surpreende o País. A imagem de um homem público que ele nos legou cativa a memória dos brasileiros de várias gerações. As razões desta presença que o tempo apenas reforça são muitas. Porque é impossível esquecer uma história como esta que aqui contamos. Porque poucos amaram tanto o Brasil. E porque poucos, como ele, deram forma e conteúdo tão consistentes ao que é, antes de tudo, sentimento. A este legado de dedicação e desprendimento, só o afeto é capaz de responder.

Andrea Neves da Cunha

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Andrea Neves faz discurso durante lançamento da Campanha de Valorização da Pessoa Idosa - Zezé di Camargo também fala da iniciativa do Governo Aécio Neves











Andrea Neves lança com Aécio Neves campanha de Valorização da Pessoa Idosa - filme publicitário tem participação de Zezé di Camargo







Com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a sociedade em torno de ações para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com 60 anos ou mais, o Servas e o Governo de Minas lançaram nesta quinta-feira, 22 de outubro, no Palácio da Liberdade, a campanha de valorização da pessoa idosa. O lançamento foi feito pela presidente do Servas,  Andrea Neves, e pelo governador Aécio Neves. Além de parceiros da iniciativa, o cantor Zezé di Camargo, que está em um dos filmes a ser veiculado, esteve presente na solenidade e, ao final, cantou a música "Couro de Boi", tema da campanha, com Luciana Tolentino e o músico Geraldo Almeida ao violão.

"Não é a primeira vez que o Servas e Governo de Minas se unem a empresas de comunicação em torno de causas de interesse social. Em 2008, a campanha contra o abuso sexual e a violência doméstica fez as denúncias se multiplicarem. Em 2006 sensibilizamos para o drama dos desaparecidos. Mas esta campanha, de valorização da pessoa idosa na nossa sociedade, talvez seja a mais difícil. Porque não estamos falando dos outros, mas de nós mesmos. E depende da mudança de postura de cada um. Essa campanha sensibiliza para o respeito e afeto com essas pessoas. É o ponto de partida para outras questões", disse a presidente do Servas, Andrea Neves.

“Acho que essa é uma campanha que tem de ir além das fronteiras de Minas Gerais. E ela tem essa capacidade de que não é muito comum em peças desse tipo. Falo com muita sinceridade, a mim me tocou e me deu vontade de ligar para casa. Acho que todo mundo vai sentir um pouco uma certa cobrança íntima daquilo que não vem fazendo, mas que poderia estar fazendo cotidianamente sem qualquer custo, sem qualquer trabalho a mais. Então, é uma campanha que não é do governo, é uma campanha que os mineiros que estão oferecendo para o resto do Brasil”, afirmou o governador, em entrevista.

Para Zezé di Camargo, o idoso sente mais falta do apoio e carinho das pessoas que ama do que da questão financeira. "Do lado financeiro, tem as entidades filantrópicas, os governos estaduais, federal que têm uma parcela de cuidados com isso. Mas eu acho que o maior carinho que o idoso necessita é exatamente por parte dos entes queridos, principalmente dos filhos”, disse o cantor.

Inclusão na rotina

A campanha, que será veiculada em TVs, rádios e impresos, chama a atenção para a necessidade da mudança de atitude e inclusão dos idosos na rotina das famílias. Foram produzidos dois filmes, sendo que o primeiro a ser divulgado tem o cantor Zezé di Camargo, que aderiu à campanha não cobrando cachê. O artista recita a letra da música "Couro de Boi", de Diogo Mulero e Teddy Vieira. O segundo mostra imagens de idosos sozinhos em casa, enquanto outras pessoas relatam uma rotina que não os inclui.

Também será dado o alerta para a necessidade de denunciar qualquer situação que exponha o idoso a riscos, com a divulgação do Disque Direitos Humanos (0800 031 11 19), serviço gratuito e sigiloso. Os números do Disque Direitos Humanos demonstram um crescimento de 30% nas denúncias de violência contra a pessoa idosa, passando de 133 entre janeiro e setembro de 2008, para 173 em igual período deste ano.

Desenvolvida pelo Servas e Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), a campanha tem o apoio do Conselho Estadual do Idoso de Minas Gerais e Ministério Público. São parceiros da iniciativa o Banco BMG, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Sindicato das Indústrias da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot), Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Unimed. Também apoiam a campanha TVs, rádios e jornais mineiros, oferecendo solidariamente espaço para veiculação.

A campanha de valorização da pessoa idosa segue modelo inaugurado pelo Governo de Minas e Servas, que realizam uma série de ações de mobilização social articulando poder público, sociedade civil e iniciativa privada. As mobilizações estão sendo articuladas contra a exploração sexual de menores e no combate à violência doméstica, através da Campanha Projeta Nossas Crianças, e também pela localização de pessoas desaparecidas, com a Campanha Volta.

A necessidade de urgência na mobilização da sociedade para a questão do idoso é expressa pelos números, já que o país passa pelo fenômeno de envelhecimento da população. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1991 Minas Gerais contava com cerca de 1,19 milhão de idosos, correspondendo a 7,6% da população. Em 2000, a população de 60 anos ou mais passou para 1,63 milhão no Estado, o que corresponde a 9,1% do total.

Digna Idade

No atendimento ao idoso, entre outras ações, o Servas desenvolve, desde 2003, o Programa Digna Idade, de apoio às Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPs). O programa garante investimento para a estrutura física, aquisição de equipamentos e utensílios nas áreas administrativa e de atendimento, além de capacitação de pessoal. De 2003 a 2009, já foram atendidos 17.760 idosos, totalizando 466 entidades em 414 municípios.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Memória: Mamãe eu fui a Cuba - artigo de Andrea Neves publicado no Jornal do Brasil em 13 de outubro de 1985


Andrea Neves e Fidel Castro em CubaO avião se preparava para pousar. Do outro lado da janela, a visão ia ficando cada vez mais clara. No céu, poucas nuvens. Na terra plana, muito verde. Verde de plantação. A bordo, a delegação brasileira, convidada a participar do diálogo juvenil e estudantil da America Latina e Caribe sobre a dívida externa, dava as primeiras mostras da sua “amplitude”: enquanto algumas pessoas não escondiam a emoção outras reclamavam do cansaço, não faltando sequer quem se dispusesse a pisar o solo cubano dando vivas a Jânio Quadros.

A sessão de abertura do diálogo ofereceu ao plenário, de cerca de 700 jovens representantes de 400 organizações das mais diversas matizes ideológicas, o momento do primeiro encontro com o comandante Fidel Castro. Para os brasileiros, no entanto, ele trouxe outra surpresa. Convidado a encerrar os discursos da noite, a figura ágil e cordata de D. Pedro Casaldaglia ocupou a tribuna. Sereno ele conclamou os jovens ao sagrado exercício da rebeldia. O congresso durou quatro dias e, pela ordem, falaram pelo Brasil os representantes do PDS, PFL, PDT, PCB e PMDB.

Enquanto isso lá fora, uma havana ensolarada se oferecia aos visitantes. Para decepção dos que esperavam encontrar uma forte dose de realismo soviético, os passeios programados eram opcionais e os visitantes incentivados a descobrirem por si sós, os encantos da cidade. Uma cidade pobre. “Moça, você pode não entender, mas nós temos muito orgulho da nossa pobreza”, me disse, na rua, um senhor de 78 anos. É claro que eu entendia.

O que você achou de Cuba? Perguntaram-me as pessoas. Uma sociedade surpreendente, e ouso dizer, tendo plena consciência do quão provocativa a expressão pode suar. É claro que o país enfrenta uma série de dificuldades. Uma economia frágil, uma política de habitação que ainda não foi capaz de suprir as necessidades da área. São as mais evidentes. Mais algum tempo lá e, certamente, outras questões viriam à tona. Mas há outra realidade que salta aos olhos e que, juro, me encheu de orgulho.

Uma sociedade em que um especializado e eficaz serviço de educação e saúde é gratuitamente oferecida à população. Um país de nove milhões de habitantes em que a alimentação básica é subsidiada pelo Governo e onde se imprimem 2,5 milhões de livro a cada três meses. E isso sem falar na alegria das crianças, nas minissaias das moças e no olhar galante dos rapazes que insinuam pelas ruas. Tudo regado a muito calor, a reclamações sobre o ônibus cheio e à irreverência dos soldados que, na hora do almoço tiram a farda para um mergulho no mar.

Surpreendente porque uma sociedade não é só a infraestrutura que constrói. Ela é sobretudo os homens que cria. E aí, a coragem não é patrimônio exclusivo dos líderes da revolução, mas um dom generosamente repartido por toda a gente. Coragem e dignidade palavras-chave para se forjar o perfil de um povo. Um povo que canta, dança e se diverte com mísseis apontados para a sua cabeça.

Um país em que as crianças de quatro anos sabem que, em caso de ataque aéreo, devem colocar um lápis entre os dentes tapar os ouvidos, correr para debaixo da cama e cantar uma canção.  Que colocou na beira da praia, quase de frente para o litoral norte americano um gigantesco outdoor onde se vê, numa extremidade, o Tio Sam acuado. E na outra um cubano com os pulmões cheio de ar gritando aos quatro ventos: “Senhores imperialistas, nós não lhes temos medo nenhum”. Provocação? Infantilidade? Nada disso. Na verdade, uma gigantesca injeção de ânimo em quem passa pelo local. Mesmo porque como dizia Guimarães Rosa, pica-pau voa é duvidando do ar.

Cuba é o exemplo de uma sociedade ideal? Não creio. Mas na vida dos povos não basta apontar para o futuro justo que todos dizem almejar. É preciso se pôr a caminho. Ainda que por estradas diferentes.

“Afora isso”, é a discussão da dívida externa que infelizmente não cabe aqui. Mesmo assim me lembro de algumas intervenções que diziam que não se pode dever aquilo que não se pode pagar e faço minhas as preocupações do representante da Democracia Cristão chilena no sentido de que nosso esforço no momento deve ser garantir e aprofundar o processo de democratização dos países da América do Sul.  “Se tivermos que escolher entre a liberdade e o pão, ficaremos com a liberdade para seguir lutando pelo pão”, disse ele.

Chego em casa, desarrumo as malas e penso em como é grande o cordão da esperança. É isso aí.

Mamãe, eu fui a Cuba. E qualquer dia desses eu quero voltar. “No mais”, bate outra vez com esperanças o meu coração.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Andrea Neves ganha prêmio socioambiental pelo trabalho à frente do Servas - instituição é destaque do terceiro setor em Minas

Andrea Neves ganha prêmio Top Ambiental pelo trabalho à frente do Servas - instituição é destaque do terceiro setor em Minas

Evento realizado, terça-feira (6) no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), em Belo Horizonte, premiou ações de empresas e personalidades que trabalham em prol do desenvolvimento sustentável. A presidente do Servas, Andrea Neves da Cunha, recebeu o troféu Top Socioambiental na categoria Terceiro Setor Estadual e o secretario de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, foi premiado na categoria Meio Ambiente Estadual.

Andrea Neves recebeu o prêmio em nome de parceiros, empresas, entidades de classe e cidadãos "que possibilitam ao Servas oferecer sua contribuição para esse processo de conscientização socioambiental. O destaque revigora o sentimento de afeto e responsabilidade pelo nosso trabalho de cada dia", disse.

A presidente da ADVB, Gisele Lisboa de Souza, declarou que o secretário é um exemplo individual de respeito ao meio ambiente. “Além disso, possui um currículo carregado de boas práticas e ações em prol da sustentabilidade”, declarou. “Quero compartilhar esse prêmio com todos que me ajudaram nessa trajetória, é uma obra coletiva” disse José Carlos Carvalho ao receber o prêmio.

Na categoria Meio Ambiente Nacional a escolhida foi a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que na cerimônia foi representada pelo deputado federal Antônio Roberto. O deputado elogiou o desempenho de José Carlos Carvalho na gestão ambiental estadual. “Em nome da senadora Marina, parabenizo o secretário José Carlos pelo trabalho destemido e de vanguarda realizado a frente da administração ambiental do estado de Minas Gerais”.

Representando o governador Aécio Neves na cerimônia, José Carlos Carvalho também falou sobre a importância do Prêmio Top Socioambiental. “O reconhecimento às pessoas que estão trabalhando para promover mudanças é fundamental, pois assim podemos refletir sobre os novos caminhos que precisamos traçar para sermos uma sociedade verdadeiramente sustentável. A revolução que precisamos é para uma economia verde, na qual a questão ambiental irá se tornar não um ponto de conflito, mas sim um motor para uma nova economia”, ressaltou.

Outro ponto abordado pelo secretario foi a importância de se trabalhar conjuntamente os aspectos sociais, econômicos e ambientais. “Quando falamos de sustentabilidade, falamos de um conceito tridimensional. A justiça social, o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente devem caminhar juntos. Por isso a importância desse prêmio, que dá visibilidade a pessoas e empresas que buscam esse objetivo”, avaliou.

ADVB destaca Centro Mineiro de Referência em Resíduos

Segundo a ADVB, todas as ações para a realização do prêmio foram pensadas de uma forma que fosse possível a minimização dos impactos que a produção causaria ao meio ambiente. A premissa dos 3 Rs da sustentabilidade: reduzir, reutilizar e reciclar, foi inserida no contexto do planejamento do Prêmio para estarem presentes durante todo o processo, desde a produção até a execução.

O ponto de destaque foi a realização da cerimônia de premiação das organizações e das personalidades vencedoras no CMRR, um núcleo irradiador de projetos e parcerias voltados para o consumo consciente e para a reciclagem de resíduos. “Para compor o cenário deste projeto da ADVB, não existiria lugar mais completo no conceito e na imagem”. declarou Gisele Lisboa.

Inaugurado em 12 de junho de 2007 pelo Governo de Minas, em parceria com o Servas, o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) é um espaço aberto aos municípios, escolas, comunidades, associações e cidadãos no apoio ao tratamento adequado de resíduos e promoção do consumo consciente. Oferece informações, experiências e ações para transformar resíduos em geração de renda e para melhor aproveitamento e preservação dos recursos naturais.

O programa, inédito no país, é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e estimula a articulação entre os setores público, privados e terceiro setor.
Andrea Neves recebe prêmio Top Socioambiental - governo Aécio Neves também é premiado

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Leia matéria publicada no Estado de Minas em 2008, quando Andrea Neves resolveu viajar com a família para Londres

Em entrevista exclusiva ao caderno Feminino&Masculino, Andrea Neves dá um fim nos

boatos em torno de sua anunciada temporada na Inglaterra, para onde viaja esta semana

Fonte: Ana Marina -  Estado de Minas - Caderno Masculino&Feminino - 13/07/2008

Em entrevista exclusiva ao caderno Feminino&Masculino, Andrea Neves fala em torno de sua anunciada temporada na Inglaterra

A notícia estourou como uma bomba na imprensa de todo o pais: Andrea Neves está deixando o governo.   E vai com a filha e o marido, Luiz Márcio Pereira, para a Inglaterra. É claro que as versões dessa viagem são as mais estapafúrdias possíveis, há de tudo um pouco. E assim elas foram circulando, sem que ninguém parasse para pensar: mas onde é que está mesmo a verdade?



Para quem se deslumbra com os brilhos e ouropéis do poder é totalmente impossível uma mulher que para muitos é a eminência parda do governo mineiro deixar tudo para acompanhar a filha, que vai estudar durante uma temporada no exterior. Então, é melhor acreditar no boato do que no fato.

E o fato é um só: Andrea resolveu dar uma parada, dar um tempo para acompanhar Maria Clara, a filha. E é isso que conta, coração aberto para os acontecimentos. Porque fui perguntar a ela o lado verdadeiro dessa viagem, que nem é tão longa assim, em dezembro estará de volta. Conta que não foi fácil a decisão, mas, avaliando prós e contras, acredita que a hora é boa para sair, seus projetos estão encaminhados.

“E, além do mais, tenho apenas dois papéis no governo: na presidência do Servas e na coordenação do 1º Grupo Técnico de Comunicação, que o governador criou para normatizar o setor. O que acontecia antes era uma dispersão de mídia, que se acumulava em alguns meses e desaparecia em outros. Agora isso não acontece mais – e o foco principal do governo são as campanhas de utilidade pública.” Lembro que, para quem está de fora, deixar o núcleo do poder parece uma excentricidade.

Andrea rebate com uma realidade: “Minha família sempre esteve no meio político, fomos criados nele. E a política é cheia de altos e baixos. Então, sabemos que tudo é transitório, que é importante, mas pode passar. O que fica mesmo é a estrutura familiar, o que carregamos conosco, sou um ano mais velha do que o governador, tenho temperamento diferente do dele, sou tímida, mais sossegada. Ele é comunicativo, aberto. Mas nos entendemos muito bem – e esse nosso laço familiar é inquebrável. Nos apoiamos mutuamente. Ele deu para a política, eu não dei. Mas a figura de Tancredo é importante, nos guia”.

Hora da Decisão

Comentei sobre um discurso que ela fez, em 2006, para mulheres homenageadas pela Associação Comercial, avaliando a dupla tarefa feminina, as contradições de nosso tempo, que tocou profundamente a platéia. Principalmente quando ela disse que “muitas vezes esquecemos de lembrar a nós mesmas o que realmente é prioritário para cada um de nós. E então, um dia, de repente nosso olhar cruza com o olhar dos nossos filhos.

Prestamos atenção diferenciada a uma resposta que eles nos dão e descobrimos, de repente, que eles cresceram. Que o tempo passou”. Foi isso que motivou esse hiato que ela está abrindo na sua carreira pública?

“Acho que não sou centralizadora, que delego. Mas sei que sou minuciosa, quero acompanhar tudo de perto. Então, achei que tenho que dar um tempo, fazer algumas coisas de que gosto e não posso. Uma das que me propuz, seriamente, é não ficar controlando de lá o que acontece aqui no Servas. Quero me desligar – e ler, ler muito.

Separei uma boa quantidade de livros que vou levando. Vamos alugar uma casa, meu sobrinho Mateus também vai. E Luiz Márcio também. Além do mais, mamãe, que é a presidente do honra do Servas, vai ocupar meu lugar, dar continuidade aos projetos, que são muitos e me apaixonam”.

Dedicação Total

Quando Andrea fala do trabalho que vem desenvolvendo na entidade assistencial do governo de Minas Gerais, seu entusiasmo é visível. Cada um dos projetos é a menina de seus olhos. A abrangência é total, porque a instituição atende, hoje, de crianças a idosos, passando pelos jovens , mobilização de comunidades, mobilização social.

Dom Geraldo Majela de Castro, bispo de Montes Claros e membro da Pastoral da Criança, dá seu depoimento: “Sentimos que Andrea vestiu a camisa da Pastoral da Criança, começamos a vê-la quase como membro da equipe estadual. Logo em seguida ela, por meio de promoções, equipou toda a sede estadual da Pastoral da Criança, doando móveis, computadores, veículos, tudo o que é necessário para o seu bom funcionamento.

Não temos palavras que expressem nosso amor e respeito para com Andrea, talvez seja um daqueles anjos que Deus usou para a realização de grandes acontecimentos da História da Salvação. Pelo jeito, parece- me que ela segue o exemplo de Maria Santíssima no despojamento, compromisso e sobretudo na fidelidade e transparência nas ações por ela desenvolvidas em todas as áreas da sua atuação social. Todos os seus feitos ficarão gravados fortemente no coração de todos nós, revelando sua pessoa tão religiosa, tão simples, tão atenciosa e sensível ao sofrimento do próximo”.

O bispo tocou em ponto importante da personalidade de Andrea: “O lado positivo de estar onde estou é saber que estou fazendo alguma coisa de bom para o próximo”, avalia ela.

Prazer em Atender

Só quem está por dentro do problema consegue avaliar a extensão da demanda. E é claro que ela é sempre muito maior do que podemos imaginar. Para quem tem mania de perfeição, para quem quer atender o máximo possível, as parcerias são necessárias. Um dos projetos do qual Andrea fala com mais carinho é o da Brinquedoteca, que tem várias parcerias, uma delas com o Banco Internacional de Desenvolvimento (BID). Por meio dele, foi possível capacitar 734 educadores infantis e 468 creches, e cerca de 35 mil crianças, em 129 municípios. Às vésperas de viajar (a família segue esta semana para o exterior), ela aproveita uma pausa em nossa conversa para aprovar dois bonecos que estão sendo feitos para a Brinquedoteca e que serão distribuídos quando ela voltar.

A palavra-chave é esta: voltar. O que seria um prosaico acontecimento na vida de qualquer família, e que ganhou uma força desmedida, retorna ao seu contexto real. O que Andrea Neves da Cunha está fazendo não é nada mais do que dar-se um tempo, aproveitar um pouco a vida, junto com marido, filha e sobrinho, na Inglaterra.

“Em dezembro estou de volta, o Servas não terá seus projetos paralizados, nada vai mudar”.

E lá vai Andrea Viajar - Ziraldo
Há muito tempo venho dizendo que este vai ser o século da salvação do mundo. Não é que eu seja um Dr. Panglos e queira, nadando contra a corrente, ser um otimista desarvorado do nosso tempo. O mundo será salvo porque ao final do século em que estamos vivendo, estaremos todos nas mãos das mulheres, definitivamente. Elas vão, com seu bom senso nato, com sua intuição, com seu afeto e por será matriz da vida humana, assumir, finalmente, o comando do mundo. E está aí a única hipótese de estarmos salvos, a única oportunidade da humanidade sobreviver. Confesso que tenho um olho clínico para conhecer estas Evas Multi que, aqui e ali, vão despontando entre nós. Elas já estão dirigindo países, comandando mais da metade das grandes empresas americanas, decidindo nos mais diversos tribunais, dirigindo os mais importantes conselhos.

Calmamente, vão se revelando parceiras serenas e competentes de homens que ainda decidem nossos destinos. Até aqui dá para perceber que estou fazendo uma “pequena” introdução para falar de Andrea Neves. Pois é isso mesmo. Conheço a Andrea, praticamente, desde a adolescência e tenho acompanhado sua vida, adivinhando suas vitórias. Neste momento ela está partindo para uma temporada na Europa, onde vai poder conviver, com maior intensidade, com sua filha Maria Clara. Deixa o comando de mil destinos, o poder de decidir sobre eles para estar, pelo menos por um tempo maior, junto da filha. É que, antes de tudo, ela intui qual é a primeira e mais importante função – ou papel – da mulher: a de ser mãe.

Mais que isso, porém, ela vai provar aos que pensam que ela é parte de qualquer poder decisório da gestão de seu jovem irmão, que ele é, por ele mesmo, o competente governador que tem encantado o Brasil, um raro político da qualidade dos velhos fundadores desta arte em Minas Gerais. Tancredo não assistiu seu neto chegar onde chegou mas, se há a hipótese de vida após a morte, lá do alto, ele está vendo seu herdeiro igualar-se a ele – ou até mesmo superá-lo – a ponto de vir a transformar-se num futura legenda nesta área que marca a história de nosso estado. Lá vai a Andrea, com essa certeza. Ela é capaz de gestos incríveis.

P.S.: tenho idade bastante para ter essa eloqüência e dizer todas essas coisas pelo simples fato de acreditar nelas.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Andrea Neves leva espaço lúdico para mães e bebês do Centro de Referência de Gestantes Privadas de Liberdade

[caption id="attachment_88" align="aligncenter" width="640" caption="Foto: José Carlos Paiva/Secom MG"]Andrea Neves durante inauguração do espaço lúdico no Centro de Referência de Gestantes Privadas de Liberdade[/caption]


O menino Cauã, de 10 meses, adorou brincar com as bolas coloridas. Já Mateus, de 4 meses, gostou mesmo foi de ficar sobre o tapete emborrachado, enquanto Gemima, 7 meses, se inquietava no colo da mãe para aproveitar o espaço especial para crianças. Essas são algumas das 47 crianças que vivem com suas mães no Centro de Referência de Gestantes Privadas de Liberdade, único do país para mulheres grávidas e com bebês de até um ano.

A presidente do Servas, Andrea Neves, inaugurou ontem no local uma área de convivência para mães e bebês. A área de 72m², construída em parceria com a Construtora UNI, é um espaço lúdico que visa proporcionar o desenvolvimento integral dos bebês, respeitando os laços de afeto entre mãe e filho nos primeiro meses de vida.

“O Governo de Minas rompe paradigmas ao criar o primeiro espaço para que recuperandas fiquem com seus filhos . Eu me sinto orgulhosa desta alternativa, que celebra o respeito e compromisso com a vida”, disse Andrea Neves.

[caption id="attachment_89" align="aligncenter" width="640" caption="Além da área de convivência, que tem piso revestido com tapete emborrachado, brinquedos e cercadinhos, o centro recebeu do Servas 40 berços com móbiles e colchões para que mães e filhos possam ficar juntos nos quartos.                                                                                                                               Foto: José Carlos Paiva/Secom MG"]Além da área de convivência, que tem piso revestido com tapete emborrachado, brinquedos e cercadinhos, o centro recebeu do Servas 40 berços com móbiles e colchões para que mães e filhos possam ficar juntos nos quartos.  Foto: José Carlos Paiva/Secom MG[/caption]

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Andrea Neves fala sobre a importância da Campanha Volta coordenada pelo Servas em parceria com Governo Aécio

[caption id="attachment_188" align="aligncenter" width="467" caption="Andrea Neves: "As pessoas param, denunciam ou buscam ajuda. E, o mais importante, se sensibilizam com o sofrimento do outro" - Foto Agência-MG"]Campanha Volta - Andrea Neves: "As pessoas param, denunciam ou buscam ajuda. E, o mais importante, se sensibilizam com o sofrimento do outro"[/caption]

Campanha Volta, uma iniciativa do Servas, foi responsável pelo reencontro, na terça-feira, dia 30 de março, de mãe e filho que não se viam há 35 anos. “O empenho em reduzir o sofrimento daqueles que ficam sem notícias de um parente motivou o governo de Minas a lançar, em 2006, a campanha Volta e, desde então, houve um despertar e uma sensibilização da população para o tema. O nosso objetivo não era só divulgar rostos, mas chamar as famílias para evitar que isso ocorra. As pessoas param, denunciam ou buscam ajuda. E, o mais importante, se sensibilizam com o sofrimento do outro”, disse a presidente do Servas, Andrea Neves.

O vigilante Giovani Rodrigues de Lima, 35, não conhecia a mãe Julita Ferreira Colero, 59. Há cerca de duas semanas, ao ver um cartaz da Campanha Volta em um ônibus, ele resolveu pedir ajudar à Delegacia de Pessoas Desaparecidas, que levou nove dias para encontrar a mãe.

“O que mais me impressionou nessa apuração é que nem mesmo foto eu tinha para ajudá-los. Somente o nome completo”, disse Giovani Lima em entrevista ao jornal Estado de Minas.

Giovani foi entregue à avó paterna pela mãe quando tinha 2 meses. Julita disse que só abandonou o filho porque não poderia levá-lo para a casa onde trabalhava, porque seus patrões não aceitavam. “Eu o deixei com a família do pai, morando no bairro Guarani. Com o passar dos anos, acreditava que, se o encontrasse, ele não me aceitaria”, disse. Atualmente, Julita mora em Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, e Giovani vive na capital.

De acordo com dados da Polícia Civil, das 4.708 desaparecidas no Estado, desde junho de 2006, 3.068 foram encontradas. Nesse período, dos 172 casos envolvendo crianças, 138 foram resolvidos. Em Belo Horizonte, 3.065 desaparecimentos, 2.217 foram solucionados. “A Campanha Volta foi um marco no serviço da delegacia porque incentivou a população a nos ajudar”, disse Cristina Coelli, titular da Delegacia de Desaparecidos.

Conheça a Campanha Volta









Campanha Volta, desenvolvida pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) em conjunto com o Governo de Minas, por meio da Polícia Civil, tem como objetivo ajudar na localização de pessoas desaparecidas com a divulgação de filmes e fotos nos principais veículos de comunicação mineiros, além da distribuição de cartazes em todo o Estado.

Lançado no dia 5 de junho de 2006 pela presidente do Servas, Andrea Neves, e pelo governador Aécio Neves, o programa forma uma rede de solidariedade integrada por entidades empresariais, postos de gasolina, farmácias, supermercados, empresas de ônibus, além de prefeituras, hospitais, postos de saúde e escolas estaduais, com objetivo de divulgar dados dos desaparecidos.

A campanha conta com uma linha gratuita de telefone para notificação dos desaparecimentos (0800 28 28 197) e um site exclusivo para divulgação e troca de informações (www.desaparecidos.mg.gov.br).  Achamada principal de todas as peças é a frase "Volta, vem viver outra vez ao meu lado", da música "Volta", símbolo do programa.

Junto com o lançamento foi criado o Sistema de Comunicação e Cadastro de Pessoas Desaparecidas no Estado, que reúne nomes, fotos e dados pessoais e informações sobre os locais dos desaparecimentos e o contato de familiares.

“O empenho em reduzir o sofrimento daqueles que ficam sem notícias de um parente motivou o governo de Minas a lançar a campanha Volta e, desde então, houve um despertar e uma sensibilização da população para o tema. O nosso objetivo não é só divulgar rostos, mas chamar as famílias para evitar que isso ocorra”, disse a presidente do Servas, Andrea Neves.

“Esse é um drama da sociedade que exige ação efetiva do poder público. Mas que não pode ser superado sem a presença viva e mobilizada da sociedade", afirmou o governador de Minas, Aécio Neves da Cunha.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Brinquedoteca Móvel lançado pelo Servas leva mais alegria para as crianças





Conheça a Campanha Proteja Nossas Crianças coordenada por Andrea Neves











Plug Minas, coordenado por Andrea Neves, é projeto inovador que muda e transforma a realidade dos jovens em Belo Horizonte







Graças à ação de Andrea Neves, à frente da direção do Servas, o Plug Minas hoje se transformou em um grande polo articulador na execução de programas sócioeducativos para jovens. Arte e cidadania caminham lado a lado num projeto inédito no país. O Governo Aécio Neves e a iniciativa privada estão juntos na execução de políticas de responsabilidade social.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Andrea Neves: parceria com Governo Aécio ajuda a construir um novo olhar para o social

[caption id="attachment_3" align="aligncenter" width="640" caption="Rogério Flausino, Aécio Neves e a presidente do Servas, Andrea Neves - Foto: Agência-MG"]Rogério Flausino, Aécio Neves e a presidente do Servas, Andrea Neves - Foto: Agência-MG[/caption]

Este blog é uma iniciativa dos Amigos de Andrea Neves que admiram o trabalho que vem sendo feito por ela em Minas Gerais, um grupo de ações que tem ajudado a fazer a diferença em favor daqueles que mais precisam de um olhar afetuoso e da atenção do poder público.

Andrea Neves da Cunha é presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social de Minas Gerais (Servas) desde 2003, uma entidade do Terceiro Setor que desenvolve atividades pioneiras e de largo alcance para a melhoria das condições de vida da população em todo o Estado. Com tradição de meio século de atuação em favor dos mais pobres, o Servas é uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como entidade de utilidade pública nos níveis municipal, estadual e federal.

Hoje a Servas é um dos principais articuladores das políticas sociais do Governo Aécio Neves. Andrea tem tido um papel fundamental que é mobilizar o primeiro setor em ações que possam ajudar a reduzir as diferenças sociais no imenso estado de Minas Gerais. Essa articulação social tem sido feita com destaque, principalmente, porque o Governo de Minas construiu uma rara credibilidade junto aos seus parceiros. A liderança de Andrea Neves foi fundamental para a construção de um olhar diferenciado para aqueles que mais precisam do apoio poder público.

Esse blog é destinado a todos aqueles que admiram o trabalho social que hoje é realizado pelo Servas e, também, por todos aqueles que acreditam na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.  Nos aglomerados urbanos de Minas Gerais foi plantada uma semente de paz e esperança. Graças a esse trabalho milhares de jovens passaram a sonhar, já conseguem olhar para frente e enxergar um futuro com novas perspectivas.  É no cuidado com a vida e na atenção à formação do cidadão que podemos perceber a ação efetiva de um governo verdadeira transformação social.

Andrea Neves tem ensinado a todos que é possível construir um novo olhar, principalmente com a valorizoção do ser humano. Credibilidade se conquista com ações efetivas e, acima de tudo, com muito trabalho. Os programas do Servas demonstram que é possível desconstruir estigmas sociais, a partir de uma mobilização de valorização dos direitos humanos.  Seja benvindo e participe!

Veja galeria de imagens de Andrea Neves

[caption id="attachment_48" align="aligncenter" width="640" caption=" Inauguração do 13º Centro Solidário de Educação Infantil de Ibiriré, realizado pela presidente do Servas, Andréa Neves da Cunha.  Foto: Carlos Alberto/Secom-MG"]Servas: Inauguração  do 13º centro Solidário de  Educação Infantil de Ibiriré, realizado pela presidente do Servas, Andréa Neves da Cunha. Presenças: Prefeito Laércio Dias de Ibirité; Sec. de Desenvolvimento Social, Agostinha Patruz; Deputado Dinis Pinheiro; Presidente do DEDCA de Ibirité; Vice Prefeito de Ibiritè ,Odair Dias; Predidente da Camâra de Ibirité, Fábio Bavita; Sec de Educação de Ibirité Magda Saleth; Frei Osmar e Presidente da Copasa, Márcuio Nunes. Obs. foto nº Andréa com Maria Eduarda; Foto N° Andréa com à Aluna Paola e sua mãe Mardem; cantor jenilson e entrega das Flores aluno jonanthan , para Andréa Neves. Foto: Carlos Alberto/Secom-MG[/caption]

Clique na foto acima e veja o slide show de Andrea Neves

Conheça a biografia de Andrea Neves





[caption id="attachment_10" align="aligncenter" width="640" caption="A presidente do Servas, Andrea Neves, durante a entrega da Brinquedoteca - Foto: Oswaldo Afonso"]A presidente do Servas, Andrea Neves, durante a entrega da Brinquedotec - Foto: Oswaldo Afonso[/caption]

Andrea Neves nasceu em Belo Horizonte, em 15 de fevereiro de 1959, filha do ex-deputado federal Aécio Ferreira da Cunha e de Inês Maria Neves Faria; neta do ex-presidente Tancredo Neves (1910-1985) e do ex-deputado federal Tristão Ferreira da Cunha (1890-1974). É irmã do governador de Minas Gerais, Aécio Neves. É casada com Luiz Márcio Haddad Pereira Santos, arquiteto, urbanista e ex-presidente da Fundação Biodiversitas. Tem uma filha, Maria Clara, de 14 anos, de seu primeiro casamento, com o jornalista Herval Braz.

Fez o curso primário no Colégio Sacré-Coeur de Jesus, em Belo Horizonte, e o secundário no Colégio São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro. Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 1985.


Na faculdade, Andrea Neves militou no movimento estudantil, cuja principal bandeira de luta na época era a redemocratização do País. Tomou parte também na Campanha das Diretas-Já e participou do Movimento Jovem Pró-Tancredo, no Rio de Janeiro. Em 1985, fez parte da delegação brasileira que compareceu ao Encontro Internacional da Juventude, realizado em Cuba. Na ocasião, foi oradora oficial, em solenidade com a presença de Fidel Castro. Na virada dos anos 80, visitou a Nicarágua, na época da Revolução Sandinista, de 1979.


Sua primeira atividade profissional foi como pesquisadora do Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV), no começo dos anos 80, no Rio de Janeiro. Ali, integrou a equipe que ajudou a organizar o acervo de Getúlio Vargas, considerado a principal referência sobre a vida do ex-presidente da República.


No episódio histórico conhecido como Atentado do Riocentro, em 1º de maio de 1981, no Rio de Janeiro, foi Andrea Neves quem socorreu o então capitão Wilson Dias Machado, sobrevivente do ataque terrorista frustrado. No centro de convenções, realizava-se um show em comemoração do Dia do Trabalho, com a participação do compositor Chico Buarque de Holanda, durante o governo do general João Batista Figueiredo. Uma bomba havia sido preparada para explodir durante o show e comprometer o avanço da redemocratização no Brasil. Entretanto, o artefato explodiu pouco antes do previsto, no estacionamento, matando um sargento do Exército e ferindo o capitão Wilson Machado, ainda dentro do carro que os levara ao local. Andrea Neves tinha ido assistir ao show, em companhia do namorado, e, segundo vários analistas na época, a ação rápida do casal ajudou a esclarecer a verdadeira autoria do atentado.


No campo editorial, em 1986, Andrea Neves coordenou a publicação do livro "São João del Rei". E, em 2005, concebeu e organizou a obra "Tancredo Neves, um Homem para o Brasil".


A experiência de Andrea Neves na administração pública começou em 1990, quando foi Secretária-adjunta de Cultura do Governo de Minas Gerais, na gestão Hélio Garcia. Nessa função, esteve a cargo da coordenação das comemorações oficiais dos 200 anos da morte de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira.

Atuação social e voluntária de Andrea Neves




[caption id="attachment_16" align="aligncenter" width="640" caption="A presidente do Servas, Andrea Neves, com as crianças do Centro Infantil Educar - Foto Agência-MG"]A presidente do Servas, Andrea Neves, com as crianças do Centro Infantil Educar - Foto Agência-MG[/caption]

À frente do Servas, Andrea Neves é responsável por um conjunto de iniciativas que visam complementar a atuação do Poder Público. São programas e projetos voltados para crianças, jovens, adultos e idosos, em apoio a instituições filantrópicas de serviços assistenciais, aos municípios e às comunidades.

Conheça as principais ações:

Programa Valores de Minas

Programa Vozes do Morro

Brinquedoteca Hospitalar

Companha Volta

Campanha Proteja as Nossas Crianças

Programa Minas Solidária

Centro Mineiro de Referência de Resíduos

Programa VitaVida

Andrea Neves lançou Valores de Minas - arte para estudantes da periferia

O Valores de Minas oferece formação cultural e artística a jovens carentesLançado por Andrea Neves, em 2005, o Programa Valores de Minas  proporciona atividades culturais a jovens mineiros nas áreas de teatro, circo, música, dança e artes plásticas. A cada ano, são cerca de 500 estudantes da rede pública estadual integrantes do Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa que tomam parte das oficinas de arte. Entre 2005 e 2008, formaram-se 1.950 pessoas, entre alunos, multiplicadores, professores de arte da rede estadual e ex-alunos que fizeram o curso de extensão.

Em parceria com o Governo de Minas, o programa cria as condições para o crescimento pessoal e a construção da história de vida desses jovens. A iniciativa contempla a formação mais ampla do cidadão: história da arte, literatura, ética e cidadania, também estão no currículo, além da participação na vida cultural da cidade.

Um espetáculo multicultural sintetiza o Programa Valores de Minas, ao final de cada ano. Os estudantes participam da elaboração do roteiro, da trilha sonora, da produção do cenário, figurino e adereços. É uma vitrine onde a sociedade, a família, os colegas assistem e aplaudem o resultado de todo o processo de aprendizado, numa ação conjunta. Quatro espetáculos, assistidos por mais de 16.000 mil pessoas, elogiados pelo público e crítica, marcam a história do projeto: “Delírio Barroco”, “Estrada dos Sonhos” e “Opara”, este sobre o Rio São Francisco, e “Sempre Alegre, Miguilim”, baseado na obra de Guimarães Rosa.