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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Andrea Neves destaca força do Bolsa Reciclagem

Andrea Neves participa de evento no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, que capacitou catadores para o Bolsa Reciclagem


O programa Bolsa Reciclagem concede incentivos financeiros proporcionais à produtividade de cada organização de catadores

Divulgação/CMRR
Foram capacitadas 52 organizações de catadores de materiais recicláveis
Foram capacitadas 52 organizações de catadores de materiais recicláveis

Governo de Minas, por meio do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), programa gerido pelaFundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), capacitou 52 organizações de catadores de materiais recicláveis para a gestão e prestação de contas do Bolsa Reciclagem, cujo primeiro pagamento teve início nesta semana. A previsão é de que o investimento a ser feito pelo Governo do Estado nessa iniciativa seja da ordem de R$ 3 milhões, repassados a partir da apuração dos materiais comercializados pelas organizações no terceiro e no quarto trimestre de 2012.
A presidente do Servas, Andrea Neves, destacou a força de transformação exercida pelos catadores. “A Bolsa Reciclagem não é uma simples concessão do governo, mas o fruto da luta, mobilização e atuação conjunta dos catadores”, afirma.
Num modelo pioneiro no Brasil, o programa Bolsa Reciclagem concede incentivos financeiros proporcionais à produtividade de cada organização, promovendo a inclusão socioprodutiva dos catadores. A presidente da Feam, Zuleika Torqueti, ressaltou o pioneirismo de Minas Gerais na implantação do programa. “O Bolsa é um instrumento de valorização dos atores inseridos na cadeia da reciclagem em nosso estado. Não temos nada parecido no país”, disse.
"A consolidação da lei que regulamenta o programa é uma conquista coletiva. Essa é uma maneira de provar que as associações de catadores podem se firmar como empreendimentos organizados e sustentáveis”, afirmou o diretor-executivo do CMRR, José Aparecido Gonçalves.
O Bolsa Reciclagem foi instituído por lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador na abertura do 10º Festival Lixo e Cidadania. O incentivo será concedido trimestralmente às cooperativas e associações, sendo que 90% serão destinados aos catadores. O restante poderá ser utilizado para despesas administrativas, infraestrutura, equipamentos, formação de estoque de materiais recicláveis e capacitação de associados.
Entre julho e setembro deste ano, as 52 organizações que serão contempladas e representam cerca de 1.200 catadores movimentaram mais de 7 mil toneladas de material reciclável, entre papel, plástico, metal e vidro, girando uma receita de quase  R$ 2,5 milhões.
“A Bolsa Reciclagem veio como um reconhecimento por toda a nossa luta. É uma grande conquista, e sei que, nos organizando e atuando junto ao governo, iremos conquistar muito mais”, comemora a coordenadora da Asmare, dona Geralda.