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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Aécio critica desalinho da gestão da política externa, coluna Folha

Aécio: “O declínio da credibilidade do Itamaraty é um retrato lamentável de uma gestão submersa em questões ideológicas.”


Aécio: coluna Folha de S.Paulo


Aécio: gestão da política externa desalinhada, coluna Folha

Aécio: “a política externa deixou de representar os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender o ideário do governo de plantão.

Fonte: Folha de S.Paulo 

(Des)alinhamento


Coluna de Aécio Neves

diplomacia brasileira já viveu dias melhores. As circunstâncias que forçaram a fuga cinematográfica do senador asilado Roger Molina, da embaixada em La Paz para o Brasil, derrubaram o pouco que restava da imagem de profissionalismo da nossa chancelaria.

Longe de ser fato isolado, o episódio se inscreve em um incrível rol de desacertos que se acumulam na gestão da política externa, desde que a ela se impôs um nítido viés ideológico.

Brasil não reagiu, por exemplo, à expropriação das refinarias da Petrobras em Santa Cruz; colaborou para afastar o Paraguai do Mercosul, abrindo as portas à Venezuela chavista; apoiou com eloquência o governo iraniano e achincalhou o instituto do asilo, ao deportar, em tempo recorde, dois boxeadores cubanos durante os Jogos Pan-Americanos de 2007.

Agora, a contratação de médicos estrangeiros tangencia a dimensão dos direitos humanos, ao impor, apenas aos profissionais cubanos, uma condição de permanência no país que afronta a Constituição. O governismo tenta reduzir a questão aos que seriam contra ou a favor de contratar mais médicos para a população, evitando o debate em torno da falta de transparência da iniciativa, que alimenta especulações graves: o país negará aos cubanos o tratamento que oferece aos cidadãos de outros países? Poderão, se quiserem, casar e viver no Brasil? Se pedirem asilo, serão deportados?

Ao enfraquecer o patrimônio ético e moral do asilo, que já salvou a vida de centenas de brasileiros vítimas de perseguição política, o país se apequena diante da comunidade internacional.

O esforço feito no passado para reinserir o Brasil no mapa global, com atuação relevante em temas importantes no âmbito multilateral, tem sido muito atingido. A verdade é que a política externa deixou de representar os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender o ideário do governo de plantão.

Entre outros alinhamentos, o Brasil deixou em posição secundária a cooperação com os países desenvolvidos para priorizar as relações com nações emergentes e com os vizinhos no continente, em especial os afinados ideologicamente. Com isso, nossa fatia no comércio internacional vem declinando e nos últimos anos firmamos apenas três acordos comerciais, com países de pouca relevância. Esta política enviesada alija nossas empresas das cadeias globais de produção e, dessa maneira, deixa de gerar aqui empregos de melhor qualidade.

declínio da credibilidade do Itamaraty é um retrato lamentável de uma gestão submersa em questões ideológicas. E de um governo que se supõe sinônimo de país, incapaz de perceber a diferença entre a conveniência de um e os interesses maiores do outro.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Minas divulga turismo sustentável para atrair turista na Copa

Governo de Minas: turismo sustentável na Copa do Mundo 2014 foi destaque na Semana do Meio Ambiente

Governo de Minas: Copa do Mundo 2014


Fonte: Agência Minas

Favorecimento da economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades envolvidas na competição também foram debatidos


Minas: turismo sustentável na CopaSistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), realizou, quinta-feira (6), em Belo Horizonte, o Seminário “Valorizando o Turismo Sustentável na Copa do Mundo”. No evento foi discutida a temática do turismo sustentável na Copa do Mundo, além da promoção de diversas formas de favorecimento da economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades envolvidas no evento esportivo.

Na abertura do seminário, a presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Zuleika Torquetti, falou sobre a importância das discussões com relação à sustentabilidade na Copa do Mundo 2014. “Nosso objetivo é dar oportunidade para que a sociedade conheça as ações do Governo de Minas, em diversas áreas, para a realização de uma Copa Sustentável”, disse.

A superintendente de Estruturas do Turismo da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Graziele Vilela, discorreu sobre a relação entre o turista, a gestão pública e a iniciativa privada e suas práticas de sustentabilidade. Ela frisou, também, que os eventos esportivos a serem realizados no país são uma grande oportunidade para o crescimento do Brasil em vários aspectos como, por exemplo, na consolidação do país como destino turístico, na descentralização da atividade eixo Rio-São Paulo, voltando o interesse para Minas Gerais, além do avanço de várias obras necessárias. “Temos muitos desafios a serem enfrentados e este é o momento para nos prepararmos”, frisou.

Parque da Copa 2014

O gerente do Parque Estadual do Itacolomi, Juarez Távora, apresentou a estrutura do Parque e os atrativos turísticos da Unidade de Conservação, que abrange os municípios de Mariana e Ouro Preto. O Parque representa um grande potencial turístico para a Copa de 2014.

Um contrato realizado entre a Secretaria de Turismo de Minas Gerais e o Ministério de Turismo pretende desenvolver um projeto piloto para estruturação de um produto turístico no Parque Estadual do Itacolomi. O contrato, representado pela Caixa Econômica Federal, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), tem como objetivo viabilizar melhorias e adequações de infraestrutura da UC, com vistas à Copa do Mundo 2014.

Abrangendo vários tópicos, o projeto propõe ações como um projeto de sinalização bilíngue; a elaboração do conteúdo de áudio da exposição do Centro de Visitantes e Casa Bandeirista; a contratação de projeto executivo para recuperação de trechos da estrada interna do Parque e de arquitetura e edificações, abrangendo reforma da portaria, construção de sanitários e abrigo de resíduos, além de reformas no complexo arquitetônico da Fazenda São José do Manso; a contratação de projeto executivo de manutenção de trilhas e a elaboração do projeto executivo de gestão da segurança do Parque com proposições de acessibilidade. Os contratos estão aguardando aprovação da Caixa Econômica Federal.

Rota das Grutas Peter Lund

As ações desenvolvidas por meio do Projeto Estratégico Rota das Grutas Peter Lund foram apresentadas pela gerente do Projeto Estratégico, Renata Lacerda. O objetivo do Projeto é promover o desenvolvimento regional por meio do turismo, com a estruturação de um roteiro turístico nacional e internacional pautado em elementos naturais e culturais da região cárstica. A Rota envolve os municípios de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e Cordisburgo.

Com seis marcos definidos e já com diversas obras entregues e outras em fase de finalização, o Projeto pretende atrair os turistas que visitarão esses municípios na ocasião da Copa do Mundo 2014. O “marco zero” da Rota é o Museu de Ciências Naturais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), seguido dos marcos 1 (Túmulo de Peter Lund), 2 (Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire), 3 (Museu Peter Lund no Parque Estadual do Sumidouro, 4 (Receptivo Turístico Rei do Mato, 5 (Receptivo Turístico Maquiné e 6 (Museu Casa Guimarães Rosa).

No total, já foram investidos cerca de 17 milhões de reais nas obras da Rota, com a previsão de aplicação de mais 7,5 milhões até o final de 2014.

A Copa em Minas

A coordenadora de eventos e marketing da Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa), Mariana Costa Bahia, apresentou as expectativas e oportunidades para Minas Gerais com a realização da Copa do Mundo 2014. De acordo com ela, são esperados mais de 600 mil turistas internacionais e 3 milhões de turistas brasileiros, nas 12 cidades sede da Copa. Somente em Belo Horizonte são esperados 197 mil turistas estrangeiros e 430 mil turistas brasileiros.

Mariana Bahia ressaltou a oportunidade e setores mais beneficiados como os de turismo e hotelaria, construção civil, alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, dentre outros, e que impactarão positivamente na economia. De acordo com ela, somente em Belo Horizonte, estão sendo realizadas 12 obras de infraestrutura com investimento de 2,6 milhões de reais financiados pelo governo federal; 1 bilhão de reais de investimentos no setor hoteleiro com a construção de 52 novos hotéis e a criação de 36 mil novos postos de serviços. “Isso gerará um aumento de 1,8% do produto Interno Bruto (PIB) do Estado e a injeção de 2,4 bilhões de reais na economia”, disse.

Outras oportunidades citadas pela coordenadora de eventos e marketing é a expectativa para o Brasil nos próximos dois anos com o aumento do turismo no Brasil, como aconteceu na África do Sul após a Copa realizada naquele país, além das obras de infraestrutura que trarão benefícios para toda a população após a realização dos jogos.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Choque de Gestão: Minas tem gestão pública de referência

Choque de Gestão: Governador de Minas defende aprimoramento da gestão pública no Brasil, em Fórum de Infraestrutura e Logística, em BH.


Governo de Minas: gestão pública


Minas: gestão pública no Brasil
 

Fonte: Agência Minas


Ao participar do Fórum de Infraestrutura e Logística, Antonio Anastasia insiste em gestão eficiente como meio para o desenvolvimento 


Os desafios para o desenvolvido do Brasil passam necessariamente por uma infraestrutura que atenda a demanda do setor produtivo e possibilite ao país crescer mais, por meio da eficiência logística. Foi essa uma das conclusões tiradas durante o Fórum de Infraestrutura e Logística realizado, nesta sexta-feira (7), na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, em Belo Horizonte, pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Após a intervenção de ministros e especialistas, o governador Antonio Anastasia afirmou que uma gestão pública eficiente poderá fazer com que os governos possam dar as respostas que a população espera.

“Nós observamos, de modo muito claro, pela fala no ministro dos Transportes, César Borges, que não existe falta de recursos financeiros. Ele deixou isso muito claro. Não há falta de vontade e determinação do governo, que é federal, de fazer. O que falta, evidentemente, são os meios administrativos. É aquilo que falamos à exaustão. O Brasil precisa melhorar a sua gestão pública, porque a gestão pública será o nó górdio, aquilo que vai ser desbaratado para permitir que esse recurso, que existe, consiga se materializar na melhoria da infraestrutura e também da logística”, afirmou.

Para o presidente do Lide, João Dória Jr., é preciso que o país enfrente de peito aberto os desafios. “O que falta agora é o que foi feito em Minas, um verdadeiro Choque de Gestão, porque não se pode apenas colocar a culpa na lei que paralisa as obras. A lei tem que servir às demandas públicas. E, se é isso que está emperrando, é preciso identificar os gargalos, chamar os ministros, o Congresso e resolver a questão. Não dá para ficar fugindo”, defendeu.

Obras em Minas

Apesar dos desafios, o governador mostrou-se otimista em relação às reivindicações do Governo do Estado junto ao governo federal. Em entrevista à imprensa, o ministro dos Transportes prometeu que, em até três anos, as obras da BR-381, um dos principais gargalos de infraestrutura e logística do Estado, responsabilidade da União, estarão concluídas.

Anastasia se disse confiante com a promessa. “Como a obra da BR-381 tem sido objeto de estudos profundos por parte do Ministério dos Transportes, eu tenho a impressão que vai ter início”, afirmou lembrando que, para o próximo dia 13 de junho, está prevista a abertura das propostas dentro processo licitatório em andamento. “É uma obra longa. Não sei se em três anos vai estar concluída. Faço votos que até antes disso. É uma obra que é um desafio de engenharia”, afirmou o governador.

Quanto ao Anel Rodoviário da capital, Anastasia lembrou que o projeto executivo está sendo viabilizado pelo Estado, mas que o Governo de Minas continua aguardando resposta do governo federal para que obras emergenciais necessárias sejam feitas, antes das grandes intervenções.




terça-feira, 16 de abril de 2013

Governo Aécio: mineiros sabem que a vida melhorou

Governo Aécio Neves deu início ao salto de desenvolvimento social e econômico que colocou Minas com índices superiores à média nacional


Senador Aécio neves: gestão eficiente

Fonte: Aecio Senador 

Agora um cidadão honorário de Minas Gerais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá um pouco mais de obrigação em conhecer a realidade do estado. Bem mais do que no período em que governo ou país e deixou de cumprir com as principais promessas que fez aos mineiros. Saberá que, não fosse a política transformadora iniciada pelo Governo Aécio Neves em 2003 e mantida até os dias de hoje pelo governador Antonio AnastasiaMinas Gerais não poderia obter os índices de desenvolvimento econômico e social acima da média nacional conquistados nos últimos dez anos.

Lula terá a chance de conhecer a política de fortalecimento da interiorização da oferta de atendimento médico-hospitalar implantada pelo PSDB desde 2003. Quando o Governo de Minas incentivou financeiramente o aumento de equipes do Programa Saúde da Família (PSF); capitalizou cerca de 150 hospitais regionais para que se modernizassem ou ampliassem a oferta de serviços; criou centros de atenção direta a gestantes e mães e bateu recordes nacionais de produção de medicamentos gratuitos.

Assim, o ex-presidente e mineiro de papel passado entenderá porque a queda das taxas de mortalidade infantil e materna, durante o Governo Aécio Neves, caíram muito mais em Minas Gerais do que no Brasil que era governado por ele. Na educação, Lula, como um mestre da oratória e um aluno regular em gestão pública, conhecerá os programas de qualificação e valorização dos professores mineiros; os sistemas de avaliação e acompanhamento dos alunos em fase de alfabetização criados pelo Governo de Minas, como o Proalfa e o Programa de Intervenção Pedagógica (PIP), entre outras ações.Assim, ficará claro ao presidente porque num país tão grande como o Brasil, apenas um estado – Minas Gerais – ganhou seis das oito edições das Olimpíadas da Matemática das Escolas Públicas e ao mesmo tempo é líder nacional do ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Como mineiro honorário e engenheiro do palanque, Lula também terá a grande chance de explicar porque entre os 224 municípios mineiros que não possuíam ligação asfáltica em 2003, apenas os cinco que dependia exatamente de sua administração à frente do governo federal não foram beneficiados com o asfalto, enquanto os outros 219 que dependia do Governo Aécio Neves conseguiram essa transformação.

O tempo será precioso para o mineiro Lula entender que, se ele tivesse acompanhado a transformação feita pelo PSDB em Minas Gerais enquanto ainda era o presidente da República, poderia ter se sensibilizado e feito muito mais pelo estado que o acolhe agora.

Mas tempo não faltará ao nosso ex-presidente para trafegar pela Rodovia da Morte – a BR-381, sentar no banco do metrô de Belo Horizonte, ligar a televisão e ver os milhares de empregos que a Fiat está gerando em Pernambuco e não em Minas porque ele assim o quis, entre outras belezas que o PT fez ou deixou de fazer para melhorar a vida dos mineiros.Lula terá tempo para, como mineiro, saber o quanto a vida no estado melhorou desde o Governo Aécio Neves.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Coordenador do Plano de Governo de Antonio Anastasia, Claudio Beato, diz que meta é o desenvolvimento integrado de Minas

[caption id="attachment_3979" align="aligncenter" width="468" caption="Sociólogo Cláudio Beato explica a elaboração do Plano de Governo"][/caption]

Melhorar a qualidade de vida e gerar mais empregos são os objetivos do próximo governo de Antonio Anastasia, diz Cláudio Beato

Fonte: Coligação “Somos Minas Gerais”

Coordenador do Plano de Governo, o sociólogo Cláudio Beato afirma que Minas avançará ainda mais com desenvolvimento integrado das regiões


Criar uma rede de desenvolvimento integrado é o principal desafio proposto pelo Plano de Governo 2011-2014 – Minas de Todos os Mineiros - de Antonio Anastasia, candidato à reeleição. A ideia é assegurar o desenvolvimento em todas as regiões do Estado, interiorizando ações e programas de governo nas áreas de saúde, educação, habitação, infraestrutura dos municípios, geração de empregos, entre outros.

Elaborado por um conjunto de 150 profissionais e especialistas de reconhecida atuação em diversos segmentos da sociedade, o Plano de Governo foi coordenado pelo sociólogo Cláudio Beato.

Aos 53 anos, Cláudio Beato é doutor em Sociologia, professor titular da UFMG e especialista em segurança pública. É coordenador do Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), um dos parceiros do Governo do Estado na implantação de programas de combate à criminalidade.

Cláudio Beato também é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, consultor do Banco Mundial (BIRD) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ex-professor visitante das universidades de Harvard (EUA) e Oxford (Inglaterra), consultor do governo federal. É ainda consultor de segurança pública de diversos governos estaduais e de países da América Latina.

Em entrevista, Cláudio Beato explicou como foi elaborado o plano de Governo de Antonio Anastasia que busca, no binômio Vida e Renda, promover o desenvolvimento integrado, entre nas diversas regiões do Estado e melhorar a qualidade de vida das pessoas e o aumento da renda.

Qual foi a principal orientação do governador Antonio Anastasia para o Plano de Governo?

A orientação do governador foi a inovação. Estamos vindo de duas administrações muito bem avaliadas, muito bem sucedidas e o grande desafio é justamente dar continuidade a isso, mas  com inovação. A orientação foi basicamente tentar desenvolver coisas novas dentro de um projeto que já era bem sucedido e de continuidade.

Qual é o ponto principal do Plano de Governo?
O cerne do Plano de Governo está expresso nas palavras vida e renda, que o governador tem repetido insistentemente, que se traduz em uma nova forma de trabalhar de maneira compartilhada, participativa, com diversos setores da sociedade no sentido de ter uma gestão compartilhada no Governo de Minas Gerais. Vamos inaugurar uma série de mecanismos através dos quais as pessoas vão participar crescentemente e sempre com vistas ao desenvolvimento integrado, não é apenas o desenvolvimento econômico, de todas as regiões de Minas. Temos também o enfoque regional bastante importante para tentar desenhar esses mecanismos de participação e compartilhamento das decisões do Estado.

Como o Plano está dividido?
O Plano de Governo está dividido através de redes. Temos sete redes que são transversais. Muitas ações de governo requerem a colaboração de diversas organizações, entidades, secretarias, como por exemplo a Secretaria de Educação, Secretaria de Defesa Social, Desenvolvimento, enfim toda essa transversalidade está prevista através das redes de desenvolvimento integrado. Por isso que a gente chama desenvolvimento de rede, que também vai se dar em parceria com a sociedade civil.

Como foi o processo de elaboração do Plano de Governo?
Foi muito participativo, envolvendo muitas pessoas e organizações interessadas no assunto e a gente fez isso de diversas maneiras, seja conversando diretamente, seja procurando as pessoas, e também através do site, recebendo muitas sugestões importantes, que foram incorporadas ao Plano.

Em quanto tempo o Plano de Governo foi elaborado?
Começamos o Plano de Governo a partir de agosto. Tivemos um processo intenso de consultas e ouvimos muitas pessoas, especialistas, entidades, organizações e a própria sociedade, enfim, foi um trabalho intenso de ouvir as pessoas. Temos um núcleo central formado por 10 pessoas, que ficam permanentemente recebendo, conversando, consultando, pesquisando, e temos um grupo grande de colaboradores que nos ajudaram nas diversas áreas do Plano.

Gostaria que o senhor resumisse o objetivo das redes.
São sete redes que visam alcançar o binômio vida e renda, com o objetivo de aumentar a qualidade de vida das pessoas com melhores empregos. São redes de gestão integrada, ou seja, você tem que trabalhar com servidores melhor remunerados e qualificados para servir melhor à população. Temos a rede de atendimento à saúde, que é para fazer chegar esse serviço mais perto da população, inclusive com envolvimento de outros setores. Temos a rede de educação e desenvolvimento, que é trabalhar muito de perto a qualificação profissional e desenvolvimento econômico para sanar um dos grandes problemas que a gente tem que é o apagão da mão de obra.

Temos a rede de infraestrutura sem a qual você não pode falar em desenvolvimento econômico sem ter uma base de estradas, rodovias e ferrovias para transportar a nossa riqueza. A infraestrutura é uma das redes mais centrais porque não há como falar em desenvolvimento hoje em Minas Gerais se a gente não tiver uma infraestrutura adequada. Diria até que é talvez um dos grandes gargalos.

Por que?

Porque o governo do Estado fez a sua parte, construiu quase 6 mil quilômetros de estradas através do Proacesso, mas o governo federal está ainda muito a dever, principalmente nas BRs que cruzam e que no final de contas transportam riquezas pelo Estado de Minas Gerais, o que o torna um Estado legítimo. Essa infraestrutura vai ter que ser muito trabalhada. A rede desenvolvimento social, com objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas, através de projetos de desenvolvimento social, de prevenção de drogas e de defesa social.

Também está no plano a rede de desenvolvimento sustentável em cidades, que procurar colocar junto o desenvolvimento sustentável e o desenvolvimento econômico, através da agricultura, da agricultura familiar, do desenvolvimento das áreas metropolitanas e a rede de identidade mineira, que é um aspecto extremamente importante em Minas Gerais que é a construção de nossa identidade que vai se dar através da cultura, mas também do esportes e do turismo, que é uma atividade econômica muito importante para os mineiros.

Como será a relação com os prefeitos?
Quando falamos em desenvolvimento em rede, não há como não envolver os prefeitos de forma muito intensa. Mesmo porque eles são os principais articuladores e lideranças políticas locais e os que efetivamente chegam aos 853 municípios do Estado de Minas Gerais. É com os prefeitos que o governador vai contar para construção dessas redes.

O Plano de Governo, além de uma continuidade, representa uma evolução?
A ideia é evoluir sempre da mesma forma como o Estado para Resultados foi uma evolução do Choque de Gestão. Agora estamos com o Desenvolvimento Integrado como evolução dessas duas etapas. Daí a importância de continuar o que está sendo feito. Não é uma simples repetição de um governo, mas uma evolução, um acúmulo de coisas que já foram feitas com as quais você pode andar para frente.

O Plano vai ser lançado, mas ele está fechado?
O Plano não poderia ser fechado, mesmo porque a ideia é ter participação crescente de pessoas, entidades, organizações. É um processo em construção, que na realidade vai continuar até mesmo durante o período de governo, com uma participação muito ativa da sociedade, seja na formulação, seja na identificação do programa, mas também no monitoramento e na avaliação. Mesmo a formulação desses projetos que são oferecidos agora, vão continuar depois através do site, onde as pessoas vão poder entrar e oferecer sugestões.

O cidadão comum que deseja dar uma sugestão, como ele vai poder interagir?
No site do governador Anastasia – http://www.anastasia2010.com.br/plano_governo_anastasia.pdf -, o cidadão pode entrar, dar sugestões e oferecer sua colaboração, enfim, o que ele está percebendo como a possibilidade de atuação do governo, isso tudo está aberto para as pessoas