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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Andrea Neves anuncia escolhidos do Vozes do Morro

Andrea Neves ao lado do governador Antonio Anastasia apresentou 13 selecionados da quarta edição do Vozes do Morro.

Andrea Neves: Vozes do Morro


Fonte: Cinthya Oliveira - Do Hoje em Dia


O Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, foi tomado por um momento de festa. Centenas de pessoas prestigiaram a solenidade que anunciou os 13 artistas selecionados para a etapa 2011/2012 da quarta edição do Programa Vozes do Morro. A alegria de todos que terão a oportunidade de participar de um CD e um DVD do projeto era evidente.

Iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), o projeto deu passos importantes nessa nova edição. Agora, conta com a parceria do Sebrae-MG, que ficará responsável pela treinamento dos selecionados, para que aprendam como gerir suas carreiras. No final do ano, cada selecionado receberá cem CDs e cem DVDs com suas gravações.

Dos vários discursos do evento, o mais emocionante certamente foi o de Fabinho do Terreiro, compositor muito bem reconhecido no universo do samba belo-horizontino que já chegou a ser gravado até por Zeca Pagodinho. Morador da Pedreira do Esplanada, na Região Leste da Capital, ele se mostrou bem feliz por ter sido selecionado pelo Vozes do Morro.

“Esse projeto é um divisor de águas. Via a música saindo dos guetos e favelas e, como um toque de mágica, os músicos puderam mostrar seus trabalhos em emissoras de TV e rádio de todo o Estado. Estou muito feliz. Estou esperando há cinco anos a minha vez e a hora é essa”, disse o sambista, que foi bastante aplaudido pelos outros selecionados durante a solenidade.

Uma crítica antiga dos artistas mineiros – de que as músicas dos selecionados nunca são executadas por completo nas emissoras de rádio e TV – foi ouvida pelos gestores do projeto. A presidente do Servas, Andrea Neves, anunciou que a Rádio Inconfidência e a Rede Minas de Televisão, duas empresas do Estado, terão momentos diários com um “Momento Vozes do Morro”, executando por completo as canções dos selecionados das quatro edições.

Andre abriu seu discurso com uma notícia que prova como o projeto Vozes do Morro pode impulsionar carreiras. Em suas mãos, estava o primeiro disco de Domingos do Cavaco, sambista do Morro das Pedras que participou da edição de 2008. “O Vozes do Morro é um espaço que cria condições para projetos de gente da nossa terra”, afirmou a presidente do Servas. “É um projeto transformador, que abre janelas para os artistas serem reconhecidos”.

Entre os selecionados é possível encontrar representantes de gêneros musicais que estão em alta no momento. Entre os 13 nomes, há três sertanejos (o som que mais movimenta hoje a indústria da música), quatro de rap (o ritmo que tem revelado ótimos artistas da atualidade), um de rock com vocal feminino (vide sucesso do Paramore), um de música infantil (Lúcio Monteiro) e um de uma música bem sofisticada (Ralfe Rodrigues).

Estudioso da música renascentista, Ralfe participa do projeto com a música “Um Motivo pra Sonhar”. “Faço um trabalho influenciado pela música renascentistas, mas que, ao ganhar uma letra em português, acaba se tornando MPB. Com o Vozes do Morro, espero ter uma boa divulgação do meu trabalho para eu poder investir na carreira de músico”, afirma o músico do bairro Bandeirantes, de Sabará.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Nas redes sociais: Andrea Neves lança blog para partilhar experiências pessoais e falar das coisas do mundo

Publicado pela  Redatores da Turma do Chapéu

Andrea Neves estreia seu blog pessoal e perfis nas redes sociais




Reprodução do blog de Andrea Neves

Está no ar o blog da jornalista e presidente do Serviço Voluntário Social de Assistência Social(Servas), Andrea Neves. Nos primeiros posts, impressões sobre o projeto Secrets, de Frank Warrem, vídeos da marcha pelos direitos civis em Washington e projetos do terceiro setor tocados pelo Servas.

Abaixo, o texto de apresentação em que ela conta a motivação de fazer o blog.

Há muito tempo escuto de diversos amigos a mesma sugestão: por que você não faz um blog?

Para quem demorou muito até para ter e-mail, a sugestão sempre me pareceu um pouco descabida.

Pertenço àquela pequena parte da minha geração para quem, por mais que nos esforcemos, o mundo virtual ainda não oferece a intimidade e o conforto do velho papel.

Somos visitas nesse novo mundo, não moradores, por isso quando disse a alguns amigos que pretendia fazer um blog , houve muita surpresa.

Sobre política? Perguntaram alguns.
Não necessariamente, eu respondi.

Sobre comunicação? Perguntaram outros.
Não necessariamente.

Sobre o terceiro setor? Arriscaram outros.
Não necessariamente, continuei a responder.

Sobre o que você vai escrever? Era a pergunta que eu entreouvia no silêncio curioso de cada um.

Sou uma pessoa privilegiada no sentido de que as minhas circunstâncias tem me permitido fazer o que eu gosto. Acredito no que faço e faço com paixão.

Tornou-se comum citar Ortega e Gasset em “eu sou eu e as minhas circunstâncias”.

A política, a formação profissional e o trabalho em comunicação, assim como o trabalho na área social são minhas circunstâncias.

Aqui gostaria de ir além delas.

Por que então, agora, fazer um blog que não é exclusivamente de trabalho ou opinião?

Não sei exatamente.

Mas penso que para organizar e guardar pensamentos, memórias e lembranças. Ideias para mim e para os outros. Para partilhar.

E, quem sabe, para confirmar a antiga teoria que diz que a gente lê para provar que nunca esteve sozinho.

Vai ver a gente escreve também para isso.

Contei à minha filha e ao meu marido sobre a idéia do blog.

Meu marido perguntou apenas: onde você vai achar tempo para escrever?

Minha filha observou: mas se você não vai falar de política, de comunicação nem do seu trabalho na área social, ninguém vai querer ler…

Como diria o Ancelmo: faz sentido…

Junto com o blog, Andrea Neves está estreando também no Facebook, no Twitter e noYouTube. Para quem quiser conferir, seguem os links:

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Minas Solidária: Servas e Defesa Civil iniciam entrega de doações às vítimas das chuvas

Minas Solidária: Servas e Cedec iniciam entrega de doações às vítimas das chuvas



O primeiro comboio de seis veículos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais saíram nesta quarta-feira, 11, de BH, levando 15 toneladas de donativos para a famílias atingidas pelas chuvas no Estado. Esta é a primeira entrega de doações arrecadadas pelo Movimento Minas Solidária, campanha de solidariedade às vítimas das chuvas, lançada no último dia 06, pelo Servas e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).

Foram encaminhados às famílias dos municípios de Jeceaba, Juatuba, Ponte Nova e São João Del Rei, itens como alimentos, leite em pó, roupas, calçados, material de higiene e limpeza e fraldas descartáveis.

Para a presidente do Servas, Andrea Neves da Cunha, a solidariedade do povo mineiro demonstra o esforço de todo um Estado para ajudar aqueles que sofrem com perdas em decorrência das fortes chuvas. “O ritmo da campanha está, felizmente, muito positivo. Já arrecadamos de sexta-feira até hoje 130 toneladas de alimentos e, nesse momento, agradeço  a cada um que pode colaborar com esse esforço que, na verdade, é um esforço de toda Minas Gerais. Nossa expectativa é que possamos continuar todos juntos mobilizados porque infelizmente ainda estamos atravessando um período difícil para Minas Gerais”, disse.



Segundo o secretário-executivo da Cedec-MG, coronel Eduardo César Reis, os materiais de ajuda humanitária irão ajudar famílias que hoje estão sem acesso a produtos de necessidades básicas, já que além d moradias, o comércio das cidades também foi atingido pelas chuvas. Ele explicou que a Defesa Civil já distribuiu um volume significativo de cestas básicas, em torno de 10 mil unidades, além de colchões, cobertores, roupas, medicamentos, lonas plásticas, kits de higiene e de limpeza, que foram entregues  à população logo após a ocorrência dos desastres.

Uma força tarefa com 50 bombeiros militares e com meninos que integram o projeto social “Voluntários da Cidadania” fizeram o carregamento de três caminhões, uma carreta e dois furgões do Corpo de Bombeiros, com as cestas básicas e o material de ajuda humanitária.

A prioridade é arrecadar leite em pó, fraldas, material de higiene e de limpeza, além de utensílios domésticos. A campanha durará o tempo indispensável ao suprimento dessas necessidades. “Estamos todos juntos acompanhando o desenvolver das chuvas, para que possamos estar o mais próximo possível dessas centenas de famílias até o momento em que elas possam retomar a sua rotina de vida diária. O nosso compromisso com cada um que fizer doação é garantir que essa doação chegue a quem realmente precisa”, destacou.

sábado, 16 de julho de 2011

Andrea Neves recebe Medalha do Mérito Cooperativista

Andrea Neves recebeu a mais alta comenda do cooperativismo mineiro oferecido pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG.

Presidente do Servas recebe homenagem da Ocemg/Sescoop-MG

Andrea Neves: Medalha do Mérito Cooperativista
Andrea Neves recebe Medalha do Mérito Cooperativista
"O cooperativismo é uma ferramenta importante para fortalecer as economias e hoje é reconhecido mundialmente, além de ser um segmento em crescimento constante" - com essas palavras o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, abriu a solenidade comemorativa ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo, realizada nesta quarta-feira (13/07), em Belo Horizonte.

A cerimônia, que contou com a presença de quase 500 pessoas, entre autoridades estaduais, deputados, representantes e lideranças cooperativistas, foi prestigiada pelo governador Antonio Anastasia, que destacou a importância do segmento para Minas. "O cooperativismo é fundamental não só pela sua presença econômica em diversos setores, mas também pelo fato de ser uma atividade solidária, que estimula a harmonia e a formação de capital junto ao trabalho para o desenvolvimento do nosso Estado," afirmou.

Ao destacar assuntos que movimentam a pauta do cooperativismo atualmente, Scucato citou o Código Florestal que, segundo ele, precisa da força e união de todos para que seja aprovado de forma a contemplar o produtor rural. Também se referiu à gestão cooperativista para afirmar: "temos que perseguir, diuturnamente, o modelo pautado na gestão ética, moral e competente".

O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, também esteve presente ao evento e enfatizou a importância do tema escolhido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), focado na juventude cooperativista. "A juventude é vigorosa e a ela compete o amanhã", disse.

Mérito Cooperativista

Durante a solenidade, foi outorgada a Medalha do Mérito Cooperativista "Paulo de Souza Lima", mais alta comenda do cooperativismo mineiro. Este ano a homenageada foi a presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves. Ao justificar a homenagem, Ronaldo Scucato, disse que o nome de Andrea foi aprovado por unanimidade pelos conselhos do Sistema Ocemg/Sescoop-MG. "É uma honra entregar-lhe a Medalha do Mérito Cooperativista a uma cidadã letra D: democrata, diplomata, defensora, dedicada e distributiva", pontuou.

Por sua vez, Andrea Neves, com simplicidade, emocionou a todos em seu discurso consubstanciado de recomendações de solidariedade, ajuda mútua e amor ao próximo. O papel e a responsabilidade das pessoas públicas foram abordados por ela num sentido maior, considerando a percepção e preocupação com aqueles que mais precisam ou que se encontram no abandono. "As pessoas do bem sempre fazem dois questionamentos - o que posso fazer para melhorar a situação - esses ajudam muito, e outros perguntam o que precisa ser feito - esses transformam o mundo", afirmou.

A condecoração foi instituída em 1991, com o objetivo de premiar pessoas que se destacam no trabalho em prol do crescimento e desenvolvimento do cooperativismo.

Homenagens

As cooperativas mineiras que completam 50 anos em 2011 também foram homenageadas na ocasião.  Acompanhado do vice-presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Luiz Gonzaga Viana Lage, o presidente Ronaldo Scucato entregou uma placa às seis entidades cinquentenárias reconhecendo a importante contribuição de cada uma para o fortalecimento do cooperativismo mineiro. As homenageadas deste ano foram: Cooperativa de Laticínios Teófilo Otoni (CLTO), Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (Coopa), Cooperativa dos Produtores Rurais de Itaúna (Cooperita) e Cooperativa de Consumo, Editora e de Cultura Médica (Coopmed).

O presidente da Cocarive, Ralph Junqueira, falou em nome das homenageadas e referenciou o trabalho dos cooperativistas na consolidação dessas organizações, especialmente, aqueles que deram as primeiras contribuições para que essas cooperativas fossem criadas.

Juventude Cooperativista

Este ano, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que sempre sugere um tema norteador para as comemorações, optou por "Juventude, o futuro do cooperativismo". O objetivo é sensibilizar mais jovens sobre o caráter empreendedor e o papel de inclusão social do cooperativismo, além de levar à sociedade mais conhecimento sobre os benefícios, valores e princípios do movimento. Vale destacar que 2011 é o Ano Internacional da Juventude.

O Sistema Ocemg/Sescoop-MG rendeu homenagem aos jovens cooperativistas mineiros na pessoa de Gilberto Silva Júnior, que segundo o presidente, representa disposição, dedicação e paixão pela doutrina. Filho de cooperativistas, ele é estudante de direito, ex-diretor presidente e atual diretor operacional do Coopa Jovem (Grupo de Jovens Cooperativistas de Patrocínio) e participante ativo dos Encontros Estaduais de Jovens Cooperativistas Mineiros do Sistema.

Histórico

Celebrado em todo o mundo no primeiro sábado do mês de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo reconhece a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico, social e cultural das sociedades.

A data foi estipulada em 1923, em Paris, sendo adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 1995. A iniciativa também foi ratificada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Atualmente o movimento cooperativista está presente em mais de 100 países e soma mais de 800 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 100 milhões de postos de trabalho.

Crédito: http://www.ocemg.org.br/pagina/887/sistema-ocemg-sescoop-mg-comemora-dia-internacional-do-cooperativismo.aspx

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Andrea Neves e Viviane Senna na Revista Encontro

Andrea Neves e Viviane Senna. Elas aceleram no social e são líderes do terceiro setor que valorizam ação de responsabilidade social.


Fonte: Carolina Godoi - Coluna Gente Final - Revista Encontro - publicado em 01 de junho de 2011



Duas mulheres que exercem liderança no chamado terceiro setor brasileiro encontraram-se recentemente em Belo Horizonte: Andréa Neves, irmã do ex-governador e atual senador Aécio Neves, e Viviane Senna, irmã do ídolo de Fórmula-1 Ayrton Senna, e presidente do instituto que leva o nome do piloto tricampeão.

O encontro aconteceu a partir de um convite feito por Andréa para que Viviane conhecesse o Plug Minas, um dos principais projetos da área social do governo mineiro. O projeto, liderado por ela, desenvolve atividades voltadas para o uso das tecnologias, da cultura digital, do empreendedorismo e da arte para adolescentes estudantes da rede pública.

Viviane, por sua vez, responde pela mais destacada ONG com atuação social do país, o Instituto Ayrton Senna, que desenvolve desde 1994, ano da morte do piloto, projetos educacionais em quase 1.400 cidades brasileiras e assiste a cerca de 2 milhões de crianças e jovens. “Fiquei muito bem impressionada com o projeto do governo mineiro, mas principalmente com a sensibilidade de Andréa Neves”, disse Viviane.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Andrea Neves entrega Centro de Educação em Araçuai

Andrea Neves inaugurou em Araçuai o 16º Centro Solidário de Educação Infantil. Os recursos foram captados pelo captados pelo Fundo para Infância e Adolescência.

Servas entrega Centro Solidário de Educação Infantil em Araçuaí


Fonte: Servas



Em apoio aos municípios, oferecendo infraestrutura de qualidade para o atendimento de crianças até 6 anos, em várias regiões do estado, o Serviço Voluntário de Assistência Social – Servas entregou, nesta quinta-feira, 26, mais um Centro Solidário de Educação Infantil, em Araçuaí, na Região Jequitinhonha/Mucuri.

Graças a investimentos da prefeitura e de parceiros “conseguimos erguer essa obra que encanta a todos nós e tem como componente diferencial o afeto. É fruto de parcerias, responsabilidades e compromissos honrados e reforça a expectativa de um futuro melhor para as nossas crianças”, disse a presidente do Servas, Andrea Neves da Cunha, ao entregar a unidade.

O  Centro Solidário foi construído e implementado pelo Servas em parceria com o Governo de Minas, com recursos próprios e captados no âmbito do Fundo para Infância e Adolescência – FIA Estadual. Mais duas unidades serão entregues no próximo mês em Porteirinha e Taiobeiras, no Norte de Minas.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Wander Borges, essa é uma obra missionária: “temos que zelar pelas nossas crianças e ajudar o construir um mundo diferente”, disse. “Receber esse projeto, onde estão sendo acolhidos filhos de pais que trabalham no corte de cana e que muito fará por nossas crianças é motivo de alegria para todos nós”, avaliou o prefeito de Araçuaí, Aécio Silva Jardim.

As crianças ficam no Centro Solidário em horário integral, onde recebem todo o material para atividades diárias, lanches e refeições. “Além de sair para o trabalho tranqüilos por saber que nossos filhos estão seguros e nas mãos de profissionais qualificados, também vamos somar à renda da família o que gastávamos na educação”, ressaltou Selma Alves de Miranda, mãe de duas crianças de 2 e 4 anos. A educadora Thalita Vicente também ressaltou a importância da obra para a região, como meio de ampliar e aprimorar a educação infantil: “estávamos precisando de uma estrutura como essa para acolher nossas crianças”, disse.

O Centro, entregue ao município de Araçuaí, no bairro Nova Esperança, para uso imediato, em área construída de cerca de 700m², com todos os ambientes equipados, tem salas de atividades, cozinha e espaços para administração com mobiliário, brinquedos, livros, jogos, utensílios, computadores e equipamentos eletroeletrônicos. As crianças recebem uniformes –camiseta, calça, bermuda, agasalho e mochila – e os profissionais que vão trabalhar também já iniciam as atividades com camisetas e aventais.

O projeto arquitetônico foi desenvolvido voluntariamente pela empresa Dávila Arquitetura, de Belo Horizonte, de acordo com as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente e a legislação vigente. São dois projetos para atender, em horário integral, 120 e 200 crianças, em área construída de cerca de 600 a 700 m² e mais 140 m² de varanda coberta. Tem dois berçários, sala de leitura, brinquedoteca, salas de atividades divididas por faixa etária, refeitório e área externa de lazer, entre outras instalações e equipamentos.

Todos os profissionais que atuam nos Centros Solidários, educadores e infantis e de apoio são capacitados integralmente com recursos do Governo de Minas por meio da Sedese. A capacitação oferece qualificação específica para o exercício de atividades pedagógicas e administrativas no atendimento a crianças que serão recebidas na unidade.

Na inauguração, o Centro Solidário é entregue pelo Servas à administração do poder público municipal, também responsável pela cessão do terreno, infra-estrutura e recursos humanos.

Além de Araçuaí, serão entregues pelo Servas, no próximo mês, os Centros Solidários de Porteirinha e Taiobeiras. Outros 15 estão em funcionamento em Além Paraíba, Bocaiúva, Campos Gerais, Caratinga, Conselheiro Pena, Felixlândia, Governador Valadares, Ibirité, Itamarandiba, Jequitinhonha, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Salinas, São João del-Rei e Teófilo Otoni.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Andrea Neves participa da campanha Proteja Nossas Crianças

Andrea Neves participou da ação contra a exploração infantil, uma iniciativa do Servas e Governo de Minas.


Governo de Minas Gerais lança Campanha Proteja Nossas Crianças 2011


Fonte: Agência Minas

Andrea Neves: "O objetivo desta campanha é que as pessoas abram os olhos e o coração para ajudarem essas crianças, vítimas de exploração", comentou.
No Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) promoveu mais uma ação da Campanha Proteja Nossas Crianças.

Nesta quarta-feira (18), durante blitz educativa na Praça da Savassi, em Belo Horizonte, voluntários se reuniram para distribuir cerca de 10 mil panfletos e adesivos aos motoristas e pedestres que passaram pelo local, no lançamento da Campanha 2011. O material gráfico enfatiza o número do Disque Direitos Humanos (0800 031 1119), serviço gratuito e sigiloso, que recebe denúncias sobre as violações dos direitos humanos.

“O objetivo desta campanha é que as pessoas abram os olhos e o coração para ajudarem essas crianças, vítimas de exploração, para que percebam que denunciar é nossa responsabilidade. Hoje, estamos inaugurando simbolicamente a Campanha 2011, uma celebração da consciência da sociedade civil. Durante todo o ano temos uma série de ações junto aos conselhos tutelares, e priorizamos a distribuição de veículos e computadores para os municípios menores, para que possam ter mais condições de lidar com esse tipo de denúncia”, ressaltou a presidente do Servas, Andrea Neves da Cunha.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Wander Borges, participou da blitz e lembrou do sigilo que o Disque Direitos Humanos mantém sobre o denunciante. “É importante lembrar que o serviço mantém a identidade daquelas pessoas que denunciam, pois, a partir dessas denuncias, teremos ações decisivas”, afirmou.

Participaram como voluntários no lançamento da Campanha, atletas do Minas Tênis Clube, como o judoca Luciano Ribeiro Correa, Campeão Mundial 2007; Ketleyn Lima Quadros, Medalha de Bronze nos Jogos de Pequim 2008; Joanna Maranhão, atleta olímpica classificada para o Pan 2011 (Natação) e Lucas Kanieski, atleta recordista sul americano nos 1.500 metros livres, classificado para o Pan 2011 (Natação). Também participaram do evento, voluntárias do Movimento das Donas de Casa.

A nadadora Joana Maranhão, de 24 anos, foi vítima de abuso sexual aos nove anos. “Essa campanha alerta a população porque é preciso denunciar para proteger outras crianças. Toda iniciativa para mobilizar a sociedade sobre o abuso e a exploração é válida. Além disso, as crianças também precisam ser orientadas porque elas têm medo de contar para os pais e, às vezes, se sentem culpadas pelo ocorrido”, disse.

O aposentado Robson Melgaço levou um adesivo da campanha para casa. “Conheço a Campanha Proteja Nossas Crianças, já recorri ao Disque Direitos Humanos e sei que o serviço oferece um retorno positivo”, relatou.

A Campanha, realizada em todo o Estado por uma iniciativa do Servas, lançada em maio de 2008, é uma das mobilizações mais abrangentes já realizadas no país com foco no combate à violência doméstica e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Nos últimos anos, o Servas vem coordenando uma série de ações em parceria com o Governo de Minas, em torno de valores éticos importantes. Além da ação Proteja Nossas Crianças, lançou, em junho de 2006, a Campanha Volta, com o objetivo de ajudar na localização de pessoas desaparecidas. Constituiu uma rede de solidariedade que atua na localização de pessoas desaparecidas e orienta as famílias sobre medidas para evitar o desaparecimento de crianças e idosos; sensibiliza e orienta cidadãos sobre como procederem diante de crianças e adultos que precisam de ajuda.

A Campanha de Valorização da Pessoa Idosa - que também segue modelo inaugurado pelo Governo de Minas e Servas - desenvolve uma série de ações de mobilização social articulando poder público, sociedade civil e iniciativa privada. Lançada em outubro de 2009, também busca sensibilizar e mobilizar a sociedade em torno de ações para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com 60 anos ou mais. Mais que isso, alerta a sociedade para a necessidade de denunciar qualquer situação que exponha o idoso a riscos.

Desde o lançamento da Campanha Proteja Nossas Crianças, o relatório do Disque Direitos Humanos (0800 031 1119) registra um número expressivo das violações dos direitos das crianças e dos adolescentes. Os crimes dessa natureza estão em primeiro lugar na lista dos mais denunciados no serviço. No ano passado, foram mais de 3.300 relatos e 822 denúncias nos quatro primeiros meses deste ano.

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi estabelecido com a Lei n° 9.970, em 2000, em razão do assassinato de uma criança de nove anos em Vitória, no Espírito Santo, no ano de 1973. O corpo da garota só foi encontrado seis dias após o ocorrido, com sinais de abuso sexual. Os criminosos não foram responsabilizados, por terem pais influentes na cidade.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Andrea Neves recebe Viviane Senna no Plug Minas

Andrea Neves: o cantor e composito Gabriel, o Pensador também conheceu o Centro de Formação e Experimentação Digital.


Viviane Senna e Gabriel, o Pensador visitam Valores de Minas


 Fonte: Servas

Andrea Neves da Cunha lembrou a importância das pessoas que trabalham com responsabilidade pelo país e o Instituto Airton Senna como uma referência

 O Servas recebeu, nesta quinta-feira, (12), Viviane Senna, que preside o Instituto Airton Senna e o cantor e compositor Gabriel, o Pensador no Valores de Minas, programa que integra o Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação Digital, no Bairro Horto em Belo Horizonte.

“É um exemplo essa área onde funcionava a Febem transformado em espaço de vida, de desenvolvimento, que oferece oportunidades e condições para o crescimento de tantas pessoas”, disse a presidente do Instituto Airton Senna, uma organização não governamental que executa programas educacionais visando a redução do analfabetismo, a reprovação e o abandono escolar em escolas públicas.

O Instituto está presente em cerca de um quinto dos municípios em todos os estados brasileiros explicou Viviane. Para ela, a questão social não é responsabilidade só dos órgãos públicos, mas responsabilidade de toda a sociedade “Temos que somar esforços nessa tarefa conjunta e assim, com certeza, teremos mais chances de sucesso”, disse.

Para Gabriel, o Pensador, o Valores de Minas é uma inspiração. “É importante que a garotada não esteja na rua, à toa. Vimos que o trabalho realizado na música, na dança, com a linguagem certa, no espírito do projeto, junto com os professores é de verdadeiros artistas. É bom perceber que estão não só curtindo, tendo a oportunidade de uma formação verdadeira como cidadãos”, ressaltou.

A presidente do Servas, Andrea Neves da Cunha, lembrou a importância das pessoas que trabalham com responsabilidade pelo país e o Instituto Airton Senna como uma referência. A visita da Viviane Senna “é motivo de muita alegria, por seu interesse em conhecer o Valores de Minas, que acolhe jovens de escolas públicas, que é o mesmo público do Instituto Ayrton Senna. O trabalho realizado aqui é feito com muito afeto e com muito respeito, e afeta não só esses jovens, mas também as famílias deles, elevando a autoestima de cada um”.

Plug e Valores de Minas

O primeiro núcleo do Plug Minas, o Valores de Minas, foi criado em 2005 pelo Governo de Minas e pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e oferece, a cada ano, a mais de 500 estudantes da rede pública oportunidades de crescimento por meio de oficinas artístico-culturais de teatro, circo, dança, música e artes plásticas. Todos todo o material para participar do Programa, como uniforme, vale-transporte e refeições.

Nos demais núcleos do Plug Minas, estudantes de 14 a 24 anos do ensino médio de escolas da rede pública do Estado desenvolvem competências e atividades para lidar com os mais variados aspectos da tecnologia e da cultura digital. Eles participam de atividades educacionais totalmente gratuitas, como produção de áudio, vídeo, design gráfico, empreendedorismo, teatro, dança, desenvolvimento de games, entre outros. Atende cerca de 3 mil pessoas, entre jovens e professores como nos Núcleos Oi Kabum, Empreendedorismo Juvenil, Sebrae e Inove – Jogos Digitais.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Andrea Neves apresenta o programa Valores de Minas a Xuxa que veio a BH conhecer programas sociais iniciados no Governo Aécio


Xuxa visita Valores de Minas


Fonte: Glória Tupinambás  - Estado de Minas

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

No palco, 150 jovens carentes. Na plateia, uma convidada especial: Xuxa Meneghel. A apresentadora de TV visitou ontem o Valores de Minas, um dos núcleos do programa Plug Minas - Centro de Formação e Experimentação Digital, no Bairro Horto, Região Leste da capital. Cercada por mais de 2 mil fãs, ela conheceu um pouco dos projetos artísticos e culturais desenvolvidos no espaço com estudantes da rede pública da Grande BH e buscou inspiração para as atividades da Fundação Xuxa Meneghel, no Rio de Janeiro (RJ).

O Valores de Minas é mantido pelo governo de Minas e pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) no espaço onde, até 2003, funcionou uma unidade da Febem. Depois de totalmente reformado, o antigo centro de internação de menores infratores agora promove atividades que, em 2010, envolveram 15 mil jovens com idade entre 14 e 24 anos.

"É difícil imaginar que o espaço abrigava a Febem. Vim para conhecer um pouco, trocar figurinhas", disse Xuxa. Segundo a presidente do Servas, Andrea Neves, "trocar experiências é importante para fortalecer projetos que garantam os direitos das crianças e adolescentes".

Veja o Vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=Lrotb18v2-g

Andrea Neves e Xuxa no Plug Minas

Andrea Neves, presidente do Servas, mostrou a Xuxa os programas socais desenvolvidos pelo Governo de Minas.


Andrea Neves: Plug Minas


Fonte: Hoje em Dia

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Andrea Neves volta para o Servas e Anastasia mantém espaço das mulheres no Governo de Minas

O governador Antonio Anastasia (PSDB) anunciou oficialmente quarta-feira (29.12), no Palácio Tiradentes, a sua nova equipe para os próximos quatros anos. Andrea Neves que ficou à frente do Servas nos últimos oito anos, retorna à instituição com a finalidade de dar continuidade a um modelo empreendedor e de sucesso que ajudou a ampliar as ações sociais em Minas Gerais.  O time feminino do novo governo de Minas conta ainda com as secretárias: de Planejamento e Gestão Renata Vilhena;  de Cultura, Eliane Parreiras; de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck; da Casa Civil e Relações Institucionai, Maria Coeli Simões; e Educação, Ana Lúcia Gazolla.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Andrea Neves faz balanço das ações frente ao Servas para TV O Tempo



Andrea Neves recentemente concedeu entrevista à TV O Tempo, canal online mantido pelo Jornal O Tempo de Belo Horizonte. No bate papo foi feito um balanço do últimos sete anos de Andrea à frente da presidência do Servas, ONG que hoje é um das principais articuladoras de ações sociais em Minas Gerais. Neste período, foi consolidado um novo modelo de organização e mobilização do Terceiro Setor mineiro.

Veja no link abaixo a entrevista completa:

http://www.otempo.com.br/videos/player/?v=302

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Andrea Neves lidera ações de transformação social em Minas Gerais, ex-presidente do Servas faz balanço dos últimos 7 anos

Parcerias que rendem frutos

Programas sociais mudaram realidade de pessoas carentes em todo Estado

Fonte: Renata Nunnes – O Tempo

Balanço: Após sete anos à frente do Servas, Andrea Neves diz que trabalho conjunto resultou no sucesso das ações

O tom de voz determinado da mulher conhecida como grande articuladora, de repente, fica carregado de emoção. Ela para, respira e, tomada de satisfação, começa a fazer um balanço dos últimos sete anos.

Foram tempos dedicados à frente de projetos desenvolvidos pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), que mudaram, para melhor, a vida de pessoas de todas as idades.

Para a ex-presidente do Servas, Andrea Neves, a construção de programas sociais requer persistência. “Nenhum governo, por mais correto e bem intencionado que seja tem condição de enfrentar sozinho a questão social na gravidade com que ela existe no nosso país. Isso não tem relação apenas com recursos ou vontade política. Quando somos capazes de estabelecer parcerias, conseguimos fazer com que iniciativas andem mais rápido e cheguem mais longe”, diz Andrea, que durante o governo do irmão, Aécio Neves, dirigiu a entidade.

Parcerias firmadas com empresas, entidades de classe, ONGs e cidadãos comuns garantiram que os programas do Servas fossem respeitados e até copiados no Brasil e no exterior. Digna Idade, Brinquedoteca, Valores de Minas, Vita Vida e Vozes do Morro são alguns dos projetos que saíram do papel para transformar a realidade de idosos, crianças, jovens, pacientes de hospitais e moradores de vilas e aglomerados. Eles ganharam humanização, resgataram valores e a autoestima. Alguns dos beneficiados se encontraram com o lúdico por meio da leitura. Outros conheceram a arte, a música e sua própria cultura. Sem contar os que se libertaram da fome em ação contra o desperdício.

Andrea Neves não esteve sozinha nas conquistas. Tinha a companhia de profissionais que, segundo ela, fizeram do trabalho a própria vida. “Muitas vezes, não basta ter uma boa ideia se você não tem pessoas comprometidas. Se não for assim, nenhuma questão sai do papel”, afirma. Para Andrea, o esforço da equipe do Servas somado ao dos parceiros explica o fato de o Servas ter conseguido implantar projetos que têm feito diferença na vida das pessoas.

O serviço também atuou em fortes campanhas de mobilização social, como o “Volta”, que convocava a população na busca de pessoas desaparecidas. E quem não se lembra do filme da campanha contra a exploração sexual de crianças em que uma menina pedia “socorro” por meio de uma canção?

Outra grande mobilização ocorreu em torno dos cuidados com os idosos e teve a participação do cantor Zezé di Camargo. Uma moda de viola dizia que um pai cuida de dez filhos, mas dez filhos não cuidam de um pai. “É tão verdadeiro esse sentimento de que alguma coisa está acontecendo em nossa sociedade. Estão se esfacelando laços, que deveriam ser de permanente afeto. A questão do idoso é dolorosa. Eles não podem ser excluídos da sociedade”, disse Andrea Neves.

 

Qual a avaliação que a senhora faz do trabalho realizado no Servas? Foi um trabalho construído aos pouquinhos e que hoje nos enche de surpresa em perceber que conseguimos abraçar, em tão pouco tempo, tantas pessoas. O Servas, hoje, tem programas muito diferenciados. Eles nos permitem estar em todas as regiões do Estado. Construir programas sociais requer muita persistência. Não trabalhamos com estatísticas, ajudamos pessoas de verdade.

A senhora acredita que os programas desenvolvidos e reestruturados durante sua gestão vão ser mantidos ao longo de outros governos? Me preocupa muito essa questão de um governo que começa e resolve anular tudo que foi feito antes. Acho uma covardia com a sociedade brasileira. Tenho um profundo respeito pelas ações desenvolvidas por entidades sociais de Minas. Portanto, fechamos muitas parcerias. Somamos esforços e o resultado cria condições para que os projetos existam além de qualquer gestão política. Só as parcerias garantem as condições de continuidade dos programas.

Foram muitas as ações desenvolvidas pela equipe do Servas. Há algum dos programas que tenha tocado a senhora de maneira especial? O Digna Idade. Ele é voltado para idosos que vivem em instituições de longa permanência, os antigos asilos. Muitos deles têm seus vínculos familiares esgotados, vivem sozinhos.

Como nasceu o Digna Idade? Ele nasceu de uma parceria com o Ministério Público Estadual. Em 2003, o órgão tinha um diagnóstico muito duro sobre a realidade de grande parte das entidades do tipo que existem em Minas Gerais. Com isso, priorizamos o tema.

Como o programa atua? Ele atua em três frentes diferenciadas: capacita a gestão da entidade, capacita os cuidadores de idosos e possibilita a reforma e a aquisição de equipamentos necessários para cada instituição. O Digna Idade também se soma à campanha de mobilização social.

De fato, o Servas priorizou campanhas de mobilização social como a dos desaparecidos e a da violência doméstica. Como a senhora avalia essas ações? Foram campanhas fortes ao longo dos últimos anos. Todas criadas com o objetivo de sensibilizar as pessoas sobre questões presentes na vida de cada um de nós. Tivemos, obviamente, resultados concretos. No caso da atenção aos idosos, por exemplo, houve um aumento no número de denúncias de violência.

Qual das ações alcançou mais retorno? A dos idosos. Essa campanha alcançou retorno inclusive no exterior. O comercial foi traduzido para outras línguas. Recebemos comunicados da Itália e dos Estados Unidos. Ocorreram correntes na internet divulgando a campanha e isso foi muito gratificante.

E o programa Vozes do Morro? Ele também foi bastante divulgado e revelou grandes talentos. À primeira vista, ele tem uma função de revelar talentos na área musical de pessoas que moram em vilas, favelas e aglomerados. Mas, na verdade, tem um sentido muito maior, porque trata de reforçar a identidade e criar valores nessas comunidades. Claro que você tem um resultado individual dos artistas. Mas o que é mais precioso para a gente no projeto é como a sociedade passa a se organizar em torno da criatividade e da solidariedade.

Outro projeto bastante reconhecido é o Vita Vida. A ideia pode ser multiplicada em todo o país? Estamos comemorando em 2010, com muito orgulho, a primeira parceria com a Pastoral da Criança e ela envolve o repasse da tecnologia do Vita Vida. Ao longo do último ano, a pastoral experimentou o uso do alimento desidratado nas crianças atendidas pela entidade. O resultado é extraordinário.

Quantas refeições já foram distribuídas por meio do Vita Vida? Foram 12 milhões. Um grande exemplo do combate às duas piores chagas da sociedade: o desperdício e a fome. As fábricas recebem excedentes de alimentos de produtores rurais e de comerciantes da Ceasa. Frutas e legumes que não servem para ser vendidos, mas estão em perfeitas condições de consumo.

O que o trabalho no Servas significou para a senhora? Eu também me transformei muito. Às vezes, a gente começa a trabalhar motivada para tentar colaborar com a transformação da vida dos outros e não percebe o quanto esse trabalho também nos transforma ao longo do processo. Essa foi uma experiência definitiva na minha vida.

A senhora descarta qualquer possibilidade de, no futuro, candidatar-se às eleições? As hipóteses estiveram descartadas no passado e todas estão descartadas no futuro. Faço política como instrumento para colaborar com a sociedade, para ajudar a transformá-la. Tem pessoas que optam por disputar um mandato eletivo, outras não.

Quais são os planos da senhora para o futuro? A partir de julho, estarei ao lado de Aécio Neves e Antonio Anastasia dando a minha contribuição na campanha eleitoral. Depois, vamos esperar chegar mais perto para enxergar melhor. (RN)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vozes do Morro chega a 3ª edição e Andrea Neves ressalta as histórias de sucesso que intensificam laços de afeto e identidade cultural

O governador Antonio Anastasia anunciou nesta quarta-feira (2), em solenidade no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, os artistas finalistas da terceira edição do programa Vozes do Morro. Os dez selecionados nesta edição são cantores de rap, funk, samba, pagode, sertanejo, gospel e blues, que, em reconhecimento ao seu talento, terão a sua música gravada e divulgada durante todo o ano em emissoras de rádio e televisão, em Minas Gerais.

“Esse programa é, de fato, um programa fora do comum, porque ele está permitindo, ao longo desses anos, que os sonhos se tornem realidade por meio daquilo que afeta e nos atinge de maneira tão positiva, que é a música e são as Vozes do Morro. O Governo de Minas tem o orgulho de ter tido essa iniciativa. As vozes têm de ter vez, oportunidade. Quero agradecer aos nossos parceiros, porque sem eles não teríamos o êxito desse programa”, disse o governador Antonio Anastasia.

O Vozes do Morro é aberto à participação de músicos que vivem na periferia, vilas, favelas e aglomerados de Belo Horizonte, e também de Ibirité, Ribeirão das Neves e Santa Luzia (municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com população com mais de 100 mil habitantes e Índice de Desenvolvimento Humano inferior a 0,65).

Cada um dos artistas ou grupos musicais selecionados receberão, no fim do ano, 100 cópias de CD e 100 cópias de DVD com a gravação das músicas divulgadas pelo Vozes do Morro. Além da divulgação, os selecionados participarão do curso “Nosso Negócio é Música”, promovido pelo Sebrae-MG, um dos parceiros do programa. No curso, os artistas irão adquirir noções de mercado, planejamento estratégico, além de técnicas de negociação.

“A gente tem histórias maravilhosas de sucesso individual. Mas costumo ressaltar a ideia de que, no Vozes do Morro, nosso objetivo não é o sucesso individual e profissional desses artistas, dessas bandas, embora isso também seja muito importante. Nosso objetivo central com o programa é fazer com que ele possa reforçar, nessa comunidade, laços de afeto e de identidade cultural entre os moradores, o que consideramos muito importante”, explicou a presidente licenciada do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves.

O Vozes do Morro é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, do Servas, com apoio do Sebrae Minas e do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Minas Gerais (Sert-MG). Desde o lançamento do programa, em 2008, já foram promovidos 24 artistas/grupos musicais. Como resultado, eles tiveram agenda de shows, gravação de CDs com repertório próprio, reconhecimento nas ruas e no meio artístico e, sobretudo, uma nova referência nas comunidades.

Além dos artistas selecionados e integrantes das comunidades beneficiadas pelo programa, participaram da solenidade os músicos do grupo Tianastácia, um dos padrinhos desta edição (também são padrinhos os artistas André Valadão e Victor e Leo); o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho; a presidente interina do Servas, Dulcejane Vaz; o presidente da Cemig, Djalma Morais; o presidente da Sert-MG, Francisco Peça; o diretor-superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha; diretores de emissoras de rádio e televisão de Minas Gerais; e os secretários de Estado, Washington Mello (Cultura); Ana Lúcia Gazzola (Desenvolvimento Social); e o coordenador do Programa Vozes do Morro, Cris do Morro.

Os artistas/grupos selecionados do Vozes do Morro 2010:

Arte Favela Rap

São três integrantes do bairro Goiânia (BH), que estão juntos há quase um ano. O estilo musical do grupo é rap.

Black Pio

Nascido na Vila São Jorge (Aglomerado do Morro das Pedras), filho de pais cantores, o músico trabalha com o estilo Soul Music.

Cabral

Com 22 anos de carreira artística, o cantor e compositor canta, toca violão e cavaquinho, e faz apresentações em bares e festas particulares. Cabral é morador do Esplanada/Gogó da Ema, e a sua música selecionada é um samba.

Dokttor Bhu e Shabê

Juntos desde 2006, os rappers buscam a renovação do hip-hop mineiro. Moradores de Venda Nova, os artistas usam o bom humor em suas referências.

Jefinho BH

O artista cresceu no Conjunto Felicidade, onde canta há 12 anos, acompanhado de DJ. Tem influências de vários ritmos, que vão do MPB ao sertanejo. A música selecionada é estilo funk pop.

Grupo Ki-Doçura

O grupo teve início há cinco anos, quando seus integrantes ainda estavam no colégio. Começaram tocando em bares e festas, na comunidade Aarão Reis. Hoje, fazem apresentações em BH e Congonhas.

Pedro Paulo e Gil

Influenciados por grandes nomes da música sertaneja e modas de viola, os dois artistas, que são primos, estão juntos desde 2008.

Thributo

Moradores de Ibirité, os quatro integrantes da banda estão juntos desde 2009. Fazem um rock com influências de hard core. As letras trazem mensagens de positividade, amizade e política.

Wanderley Ribeiro e Jovanito

A dupla está há 10 anos em Belo Horizonte e faz shows em festas e eventos. Wanderley compõe, toca violão, canta e faz os arranjos. Jovanito acompanha com violão e faz a segunda voz.

William Roberto

O artista começou a ter contato com a música em 1983, com um grupo de jovens da igreja que frequentava. Toca violão e compõe as letras. O estilo da música selecionada é gospel.

Ações de Andrea Neves ganham destaque na Revista Governança Social

Publicação: Governança Social - IGS



Maio de 2010 - Belo Horizonte



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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Revista Viver Brasil diz que Andrea Neves prefere os bastidores






Ela prefere os bastidores


Andrea Neves, irmã do ex-governador Aécio Neves e considerada peça fundamental na gestão do irmão à frente do governo mineiro, descarta qualquer possibilidade de compor chapa com Anastasia. Ela anuncia sua saída como presidente do Servas e diz que volta suas atenções, a partir de julho, para a campanha de Aécio ao Senado e de Anastasia ao governo de Minas Gerais
Texto: Eliana Fonseca | Fotos: Daniel de Cerqueira






Ela avisa que não será candidata a nada. Nem a vice de José Serra, na chapa do PSDB à Presidência da República. Tampouco de Antonio Augusto Anastasia, ao governo de Minas. Andrea Neves também não quer ser candidata a deputada federal e nem a estadual. No momento, ela está de despedida do governo de Antonio Anastasia. Neste mês, deixou a presidência do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) depois de sete anos à frente da entidade, em um trabalho no governo do irmão Aécio Neves no qual ficou conhecida não só como o braço direito, mas também como uma das peças fundamentais das estratégias políticas do governo. Também é coordenadora do Grupo de Comunicação do Estado, mas diz que ocupa a função até o fim do próximo mês, quando sai para iniciar a campanha de Aécio ao Senado, além de engajar-se na de Anastasia para o próximo governo. Para o futuro, prefere não antecipar nada. Diz que saberá o que fazer quando o momento chegar.

Aos 51 anos, mãe de Maria Clara, 15, e casada com Luiz Márcio Haddad Pereira Santos, Andrea Neves é capaz de falar horas sobre as motivações que a levaram a desenvolver o trabalho no Servas. O resultado foram projetos que, em sua avaliação, valeram a pena por terem modificado a vida das pessoas. Brinquedotecas hospitalares e em cidades do interior, programas para valorizar a autoestima de crianças e de adultos; outros para levar dignidade aos cidadãos da terceira idade. “A vida da gente só tem sentido quando ultrapassa a nossa própria vida e é capaz de tocar a vida do outro”, diz. Além dos programas, outro motivo de alegria foram as campanhas do governo como Volta, para localizar pessoas desaparecidas; contra a exploração sexual de crianças e adultos; ou como a que trouxe Zezé de Camargo recitando a música Tira Couro para conscientizar as pessoas sobre a importância do respeito e dignidade aos idosos. “O texto da campanha é uma moda de viola muito antiga. Passava férias no interior e essa moda era muito tocada. Ela sempre me impressionou muito por isso, então a elegemos como tema para a campanha”, conta.

Sempre próxima do irmão, Andrea afirma que a parceria dos dois não é uma relação de trabalho. Promotora e uma das principais realizadoras das homenagens ao centenário do avô Tancredo Neves, Andrea fala também da relação com o político, de quem foi extremamente próxima.

Já é possível Andrea Neves falar em planos imediatos?Vou continuar no governo, na função de coordenadora da área de comunicação, até junho. Estou me preparando para ajudar na campanha do Aécio e do Anastasia. Daqui a pouco, em julho, entraremos em campanha. Também terei um pouco mais de tempo para a minha filha, o meu marido, a minha família.

A senhora sempre foi considerada braço direito do seu irmão no governo. Como foi iniciada essa parceria em que ambos assumiram planos distintos na vida política, mas sempre juntos um do outro?
Sou um ano mais velha do que o Aécio. Sempre trabalhamos juntos. Quanto ao mundo da política, vivemos isso a vida inteira. Meu avô convidou, em 1982, o Aécio para trabalhar no governo de Minas, quando eleito governador. O Aécio tinha vindo para cá em 1978 e a partir dessa convivência, inteirou-se com esse uni­verso e disputou, em 1986, sua primeira eleição. Estava aqui e sempre trabalhei nas campanhas do meu irmão. Em 1999, fiquei viúva e voltei para o Rio, onde permaneci por quatro anos. Em 2002, voltei para a campanha. Costumo falar que a política para a gente não é trabalho, por­que perpassa todos os aspectos da nossa vida. Não é uma relação profissional. É a vida da gente. Sempre foi. Eu e Aécio temos um jeito complementar.
São perfis complementares, uma relação de muita confiança e fico contente de poder ajudar, de dar uma colaboração no traba­lho que ele fez e que o Anastasia vem fazendo.

O nome da senhora sempre está associado à habilidade e poder na política. Já quis se candidatar a um cargo público?
Nunca tive vontade. Acho que cada um de nós tem um temperamento, um perfil, uma forma de lidar com a política. Nunca tive essa disponi­bilidade ou vontade de disputar uma eleição.

Diante disso, como a senhora recebeu essa possibilidade de convite para ser vice na chapa do PSDB à Presidência da República?
Isso eu acho que é um zumzumzum. Na minha vida já teve muito zumzumzum. Já teve uma onda de que iria ser vice do Anastasia, depois, vice do Serra. No meio do caminho, que poderia ser candidata a deputada estadual, depois federal. Fico, claro, lisonjeada, de saber que alguém chegou a cogitar ou pensar em meu nome, mas isso não procede. Até porque estou inelegível em função de ter permanecido no Servas além do prazo 30 de março.

A senhora foi uma das principais articuladoras das homenagens ao seu avô Tancredo Neves que ocorreram em abril. Há alguma outra homenagem programada ainda para este ano?
O que está previsto e ainda não ocorreu é o lançamento, no segundo semestre, do filme do Sílvio Tendler, que é um documentário. Ele fez os anos JK, os anos João Goulart e vai terminar a trilogia com Tancredo. Na opinião dele, esses três personagens marcaram e moldaram a segunda metade do século passado. Então, isso está previsto como parte das comemorações.

O que aproxima o seu modo de fazer política com o do seu avô Tancredo?
Acho que todo mundo que teve perdas importantes na vida sabe que tem algumas que são tão absolutas que estão presentes para sempre. Tive uma relação muito próxima com o meu avô e sinto a presença dele, e de outras pessoas que não estão entre a gente, permanentemente comigo. São presenças muito fortes. E tenho dele memória muito afetuosa: Tancredo era extremamente bem humorado, ele fazia política com muita alegria – e nisso o Aécio é muito parecido com ele, com muita disposição, digamos assim. Então, acho que sem saber, nós, lá em casa, tivemos a oportunidade de aprender muita coisa sem sabermos que estávamos aprendendo.

E depois das eleições, tem algum plano para 2011?
Confesso que minha ideia é tocar as coisas até o fim do ano e pensar nisso somente neste momento.

A senhora acabou de deixar a presidência do Servas. Em sete anos contínuos de trabalho, qual o balanço faz dos projetos desenvolvidos na área social?
Assumi a presidência do Servas no começo do governo Aécio, em janeiro de 2003. Quando chegamos, optamos por passar a fortalecer o trabalho do Servas junto às entidades sociais de Minas Gerais. E o nosso foco principal nos últimos anos foi  no sentido de apoiar e fortalecer as entidades que atuam na área social do estado. A preocupação era a de desenvolver um trabalho que realmente significasse algo de diferente na vida das pessoas atendidas por instituições como creches, Apaes, asilos, hoje chamados de instituições de longa permanência. O objetivo era encontrar formas e desenvolver projetos que pudessem ter condições de se viabilizar. Sempre defendo muito que esses programas hoje implementados no Servas não são programas de uma gestão, de um governo, da gestão do governo Aécio, ou, no caso da gestão  do governo Anastasia. Eles são programas que, se têm realmente a importância que a gente acredita que têm e que as pessoas, que de alguma forma são beneficiadas por ele dizem ter, são programas da sociedade. Pertencem a Minas Gerais. São programas que têm a possibilidade da continuidade garantida porque se transformaram em ações preciosas para as comunidades nas quais estão inseridos.

E como está sendo deixar o Servas depois de todo esse trabalho?
O coração está apertado. O meu sentimento é de que esses programas, mais do que transformar as comunidades, transformaram-nos. Claro que é muito grati­fi­can­te ver os resultados, os impactos em várias famílias. Às vezes, estou em algum lugar e de onde menos espero surge uma mãe querendo agradecer pela parti­ci­pação do filho. E ela me fala em como isso mudou a vida do filho e da família toda. É emocionante. Acredito que um dos diferenciais do trabalho desenvolvido pela equipe do Servas seja exatamente fazer um programa dessa envergadura com afeto, com carinho. É  perceber que não estamos lidando só com estatísticas, mas, com pessoas, com histórias. A vida da gente só tem sentido quando ultra­passa a nossa própria vida e é capaz de tocar a vida do outro. Foi um privilégio ter podido tocar a vida do outro, ajudar a desenvolver isso. Aécio, no início do governo, disse que  colocaria em prática em Minas a equação da solidariedade que era de somar esforços, dividir responsabilidades para multiplicar resultados e diminuir as diferenças. É isso que o Servas vem fazendo ao longo desses anos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Gol de solidariedade: Andrea Neves e Skank no Mineirão em lançamento de show beneficente

Andrea Neves e o  Skank participaram no Mineirão do lançamento do show, que será realizado em 19 de junho. Nesta data, está prevista a gravação ao vivo do DVD do grupo mineiro.  O Skank convidou o Servas para ser parceiro do projeto, que vai trocar ingressos por 1 quilo de alimento. A previsão que o estádio receba 10 mil pessoas.