terça-feira, 30 de abril de 2013

Aécio: PT sempre foi contra ao Brasil

Aécio Neves, em artigo,  mostra que o PT esteve contra o Brasil em momentos históricos. Segundo o senador o “PT nunca faltou ao PT”.


Aécio Neves: oposição


Fonte: Folha de S.Paulo - artigo

Quem te viu, quem te vê

Aécio Neves 

Enquanto oposição, o PT se especializou na tática do “quanto pior melhor”, exercitada à exaustão contra os governos que o antecederam.

É notável a contradição entre aquela postura intransigente –e tantas vezes injusta– e o desapreço ao debate, com resistência à crítica e ao contraditório, depois que assumiu o poder. A esse traço somou-se um viés autoritário latente.

Quem, afinal, imaginaria o PT defendendo o controle da imprensa ou o casuísmo de uma revisão legislativa para impedir a formação de novos partidos e, assim, cassar adversários diretos da futura disputa presidencial?

Quem acreditaria no patrocínio da esdrúxula tentativa de subordinação do STF aos interesses da maioria governista no Congresso? Ou que veria nomes do partido apoiando a tese de limitação do poder investigativo do Ministério Público?

Faço essa reflexão motivado pelo significado dos 30 anos da emenda Dante de Oliveira, que buscava restabelecer as eleições diretas e a democracia no país. Resgatando na memória os momentos que se seguiram à enorme frustração da derrota, constata-se que, para o PT, os interesses do partido estiveram sempre à frente do Brasil e das causas dos brasileiros.

Para quem não se lembra, recusaram-se a apoiar Tancredo Neves no Colégio Eleitoral e expulsaram do partido os parlamentares que, tocados pelo sentimento nacional, votaram com suas consciências no único caminho imediato possível para derrotar o regime de exceção.

Depois, se colocaram contra a nova Constituição e levaram ao limite da deslealdade uma oposição ofensiva contra aquele que é hoje um dos mais prestigiados aliados do governo, o ex-presidente José Sarney.

Faltaram à convocação de Itamar Franco em um momento delicado da vida nacional, após o impeachment de Collor.

No período FHC, opuseram-se a tudo o que era importante ao país –o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o tripé da política macroeconômica. Até os primeiros programas de transferência de renda foram criticados como esmolas para aliciar os mais pobres.

Vê-se hoje que o discurso do partido durante anos não refletia suas convicções. Afinal, ao terem a oportunidade de mudar o que combatiam, aliaram-se aos adversários de antes, mantiveram intacta a política econômica herdada, adensaram os programas sociais que criticavam e agora realizam as privatizações que antes denunciavam.

Quem não entende as contradições entre o PT de ontem e o de hoje busca a coerência do partido no lugar errado.

PT faltou ao Brasil em vários momentos da nossa história. Tem defendido causas que não atendem aos interesses do país. Mas uma coisa é preciso reconhecer: o PT nunca faltou ao PT.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna. 

Senador Aécio diz que PT tenta sufocar a oposição

Aécio 2014: Na convenção do PSDB em Minas, senador faz discurso inflamado e culpa o governo pela perda de autonomia do Legislativa.


Aécio 2014: oposição


Fonte: Estado de Minas

Aécio eleva o tom contra o PT


Na convenção do PSDB em Minas, senador faz discurso inflamado e culpa o governo pela perda de autonomia do Legislativo


Aécio recebido como candidato na convenção tucana: ‘Planalto tem sido leniente no combate à inflação’


Aécio 2014: Na convenção do PSDB em Minas, senador faz discurso inflamado e culpa o governo pela perda de autonomia do Legislativa.

Ataques ao governo da petista Dilma Rousseff (PT) e a defesa da candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) ao Palácio do Planalto em 2014 foram a tônica da convenção estadual do PSDB, realizada ontem em Belo Horizonte e que reconduziu o deputado federal Marcus Pestana à presidência estadual da legenda até 2015. Nos discursos das principais lideranças do partido no estado, entre deputados estaduais e federais, prefeitos e o governador Antonio Augusto Anastasia, a promessa de união em torno de um nome comum para tentar garantir a permanência no Palácio Tiradentes e a derrota no PTem Brasília.

Em discurso inflamado e debaixo de muitos aplausos e gritos de “Aécio presidente“, o senador mineiro acusou o governo petista de ser “leniente” com a inflação, criticou o baixo crescimento do país e a propaganda “ufanista” do Planalto. Aproveitou para apontar dois atos recentes que considerou uma “violência” ao Brasil: a pressa na votação do projeto que dificulta a criação de partidos e da emenda constitucional que dá ao Legislativo a prerrogativa de discutir decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). “O que mostra, a meu ver, um governo acuado, assustado. Lamentavelmente, não estamos vendo um governo trabalhando, mas um governo tentando sufocar as oposições”, afirmou.

E mais uma vez reclamou que as medidas provisórias encaminhadas pelo Planalto ao Congresso impedem os parlamentares de exercerem seu papel no Legislativo. Dessa forma, ironizou a ida do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao Supremo, amanhã, para discutir a crise entre Congresso e STF. “Eles acertaram a praça, mas estão errando de prédio. Sugiro que eles atravessem a Praça dos Três Poderes. Se quiserem mesmo garantir a autonomia do Legislativo, que subam a rampa do Planalto e digam à presidente da República que não aceitam mais essa submissão do Congresso às vontades do poder central”, disse.

Em seu reduto político e eleitoral, o senador Aécio Neves disse não saber o que o destino lhe reserva em 2014, mas que “ousaria” prometer que não “faltará ao Brasil” caso seja escolhido o candidato do PSDB, e lembrou outros mineiros que passaram por Brasília: Juscelino Kubitschek, Itamar Franco e seu avô Tancredo Neves, que morreu antes de assumir o Planalto, mas entrou para a história como uma das principais forças que lutaram pela redemocratização do país depois de 20 anos de ditadura militar.

SUSTENTAÇÃO Reeleito para o comando do PSDB mineiro, o deputado federal Marcus Pestana afirmou ontem que será criada em Minas uma frente suprapartidária – composta pelas legendas que integram a base aliada do governo Anastasia – para conduzir um programa que mantenha a política adotada pelo PSDB no poder e sirva de sustentação para uma candidatura de Aécio a presidente no segundo maior colégio eleitoral do país, com cerca de 15 milhões de eleitores.

De acordo com Pestana, o partido terá pela frente outras tarefas a cumprir, como difundir as realizações dos governos Aécio (2003 a 2010) e Anastasia (2010 a 2014) e a realização de debates sobre vários temas específicos, como educação, saúde, infraestrutura e energia. “Temos o papel central de ser a base e a alavanca da candidatura de Aécio“, afirmou o parlamentar. Em relação à disputa pelo governo mineiro, o presidente do PSDB argumentou que caberá ao senador conduzir o processo de escolha do candidato e admitiu que os tucanos poderão até mesmo apoiar o nome de um partido aliado.

Definição em 11 estados

Os diretórios tucanos de 11 estados brasileiros realizam convenções neste fim de semana. Além de Minas, foram escolhidos ontem os presidentes dos diretórios estaduais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. Hoje, haverá reuniões em Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Nos eventos, são escolhidos ainda os delegados que participarão da convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 18, em Brasília. De Minas, votam 60 delegados. Na ocasião, o senador Aécio Neves deverá ser escolhido presidente da legenda, estratégia para fortalecer o seu nome na disputa pela Presidência da República em 2014.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Renata Vilhena: Choque de Gestão de Minas referência mundial

Renata Vilhena: ao Valor, secretária de Planejamento revela os caminhos que tornaram Minas uma referência em gestão pública eficiente desde o Governo Aécio Neves.


Renata Vilhena: gestão pública eficiente


Fonte: Valor Econômico

“Governo federal não é mais referência em gestão pública”


Renata Vilhena: “Reúno a bancada e mostro os programas estratégicos; se eles apresentam emenda dou contrapartida até maior”.  


Por Raymundo Costa e Rosângela Bittar 

Renata Vilhena choque de gestão Minas

Renata Vilhena: ao Valor, secretária de Planejamento revela os caminhos que tornaram Minas uma referência em gestão pública eficiente desde o Governo Aécio Neves.

Serviço público baseado na meritocracia, parceria com a iniciativa privadaequilíbrio fiscal. Trata-se de uma receita conhecida de gestão pública, encontrada fartamente na literatura mas raras vezes aplicadas. O motivo são as pressões políticas na alocação dos recursos públicos.

Quem diz isso fala de cátedra sobre o assunto. É Renata Vilhena, atual secretária de Planejamento de Minas Gerais, casada, 51 anos, mãe de dois filhos e estatística por formação acadêmica, mas cuja paixa de fato é a “gestão pública“. Primeiro na equipe de transição do governo Aécio Neves, depois como adjunta do então secretário do Planejamento, Antonio Anastasia, ela é desde o primeiro dia peça-chave no choque de gestão.

“Se uma empresa privada pode funcionar bem, o governo também pode”, foi a diretriz passada por Aécio Neves, em 2002, depois de eleito governador. Com uma ressalva que a equipe tentou cumprir a risco: ele não queria passar quatro anos no governo fazendo ajuste fiscal. Queria também um plano de desenvolvimento. Minas tornou-se um Estado exportador do choque de gestão, o cartão de visitas presidencial do atual senador Aécio Neves. Se Aécio for eleito Renata não vai pensar duas vezes: ” Eu venho (para Brasília) correndo”.

Valor: O que é o choque de gestão mineiro?
Renata Vilhena:
 O choque de gestão foi um grande desafio e hoje estamos na terceira etapa. Na primeira, centramos no equilíbrio das contas públicas, é o pressuposto para a gente ter um bom modelo de gestão, atingir os resultados. Segundo, foi a gestão de resultados, e a terceira, que é a gestão da cidadania.

Valor: Para a população, o que significa?
Renata:
 O desafio sempre foi buscar entregar melhores resultados para a sociedade, a melhoria dos nossos indicadores em saúde, educação, defesa, em todas as áreas de governo. Nós queremos, através da boa gestão, entregar melhores resultados, gastando menos com o governo para que a se possa direcionar nossos recursos para a sociedade.

Valor: Vocês fizeram parcerias, tiveram apoio financeiro?
Renata:
 O Banco Mundial esteve sempre conosco, acreditou no modelo de gestão. O primeiro financiamento que nós pegamos nunca teve contrapartida financeira. A contrapartida foram os resultados, e ele sempre nos cobrou muito. Até porque nós não tínhamos o financeiro, o que a gente tinha era uma enorme vontade de implementar uma nova meta de gestão. E eles sempre insistiram num aspecto que para nós é fundamental: para se ter uma cultura consolidada de boa gestão em Minas Gerais, não adianta ficar só no âmbito de gestão do governo do Estado e com os servidores públicos, que nos temos a convicção de que isso já está bastante institucionalizado. Nós precisávamos avançar isso para os municípios de Minas Gerais, principalmente dado a dimensão territorial e especificidades – 853 municípios.

Valor: Como é que vocês resolveram os três problemas principais apontados pela população nas pesquisas: segurança, saúde e educação?
Renata:
 Na saúde, um indicador é a diminuição da mortalidade infantil em Minas Gerais. O nosso desafio é termos, em 2015, uma mortalidade abaixo de 10 por mil; estamos com 13 mil.

Valor: E na segurança?
Renata:
 Houve diminuição de crimes violentos em Belo Horizonte. Um dos programas importantes era de educação em tempo integral para que pudéssemos afastar os jovens da criminalidade. Um programa que envolve a Defesa Social, com as polícias, as secretarias de educação, de esportes, para manter as quadras funcionando nos fins de semana, o Poupança Jovem, que é uma bolsa que nós damos para que os alunos fiquem na escola e completem o ensino fundamental. A cada ano que ele conclui do ensino fundamental nós depositamos R$ 1 mil de bolsa e ao final ele pode sacar os R$ 3 mil com rendimentos.

Valor: A base da gestão para melhorar a Educação está no professor?
Renata:
 Na Educação onde estamos em primeiro lugar no ensino fundamental, e em segundo lugar, nos anos finais, nós identificamos que precisávamos fazer programas de intervenção pedagógica para que pudéssemos melhorar no índice do Ideb (Índice de Desenvolvimento do ensino Básico). Para isso fizemos um programa já trazendo as escolas municipais, que é o intervenção pedagógica 2, ao qual os 853 municípios aderiram para que a gente possa fazer o acompanhamento pedagógico de cada uma dessas escolas a fim de melhorar nossos indicadores. Da mesma forma a gente tem também um programa, o Reinventando o Ensino Médio – hoje o grande desafio do Brasil é o ensino médio, com uma evasão muito grande – onde nós também mudamos a estrutura pedagógica, inclusive as matérias que são de empreendedorismo também, incentivando os jovens a procurar novas oportunidades de empregabilidade, fazendo monitoramento passo a passo.

“Sem liderança política não se faz choque de gestão porque a pressão é muito grande na alocação de recursos”

Valor: Como vocês resolveram o problema de financiamento da remuneração do professor, do policial do agente de saúde?
Renata:
 Buscando eficiência na alocação de recursos. No caso da Defesa (Segurança Pública, no governo mineiro, é definida como Defesa Social), Minas Gerais é o Estado que mais investe, 13% da nossa receita líquida vai para a área de Defesa Social, que é todo o sistema. Integra operacionalmente a PM, Polícia Civil, CMB e agentes penitenciários. Nós conseguimos antecipar a PEC 300. Negociamos com a categoria um aumento escalonado até final 2014, início de 2015, nós teremos um piso que é o da PEC 300, que é de R$ 4 mil. O princípio da equivalência está no centro da solução. O primeiro posto da PM, ganha o mesmo que o primeiro posto nas demais corporações e assim por diante, Quando eu estabeleço uma meta, ela é compartilhada. Todos têm que cumprir essa meta.

Valor: Em todas as áreas há prioridade para treinamento e remuneração de pessoal?
Renata:
 Nenhum professor ganha menos do que R$ 1386,00, que está mais de 47% acima do piso. Na Saúde também nós fizemos um investimento muito grande. De janeiro de 2010 até hoje nós conseguimos aumentar 77% o salário dos médicos. Para que possamos atingir todas essas metas nós precisamos ter servidores engajados. Não adianta estabelecer um programa de prioridades sem ter o engajamento. Há outras formas de incentivo, como prêmio de produtividade. Pelo lado do servidor público o foco é a recuperação da autoestima.

Valor: Vocês estão conseguindo algum resultado na Saúde?
Renata:
 Nos temos um indicador que pega 20 indicadores de qualidade do SUS. Minas é o primeiro da região Sudeste e o quarto do país.

Valor: O que define como o essencial num projeto de gestão?
Renata:
 Nós temos uma infinidade de demandas e tarefas, existe uma burocracia que é legítima na administração pública, então muitas vezes nós nos perdemos naquele emaranhado de coisas. A partir do momento em que nós definimos resultados e definimos metas, os servidores são focados nisso, são treinados na Escola de Governo, recebem remuneração que os valoriza. Por isso, o acordo por resultados é o instrumento mais importante porque desdobra isso para todas as equipes de trabalho. Ele sabe que o resultado daquilo pode levá-lo a receber até um 14º salário de prêmio de produtividade. O princípio da meritocracia avaliado pelo resultado que ele alcança, mas ele é avaliado também individualmente, porque a remuneração dele uma parte é fixa e outra parte pela avaliação de desempenho. A totalidade, 100% de nossos servidores passam por avaliação. Todos aqueles que ocupam cargo de comissão são avaliados. O governador me avalia, eu faço minha autoavaliação e o servidor me avalia.

Valor: O mérito não está mais nas prioridades da administração federal, há muito tempo.
Renata: As instituições são avaliados e os servidores são avaliados. Antes do governador Aécio o servidor tinha promoção na carreira a cada cinco ano de exercício, o chamado quinquênio. Bastava ficar sentado, de braços cruzados. Aumentava 10% a remuneração.

Valor: Mudou também a forma de fazer o Orçamento.
Renata:
 Nosso norte é o planejamento. Então nosso PPA não é só uma mera obrigação constitucional. Ali estão os programas estratégicos e as metas físicas. Então o Orçamento reproduz o PPA com as metas financeiras. A alocação dos nossos investimentos é feita com a meta física do PPA.

“O governo federal abre um leque muito grande de programas e não consegue executar tudo; é impossível”

Valor: Nesse choque de gestão, como Minas Gerais lida com as compras governamentais?
Renata:
 O segundo gasto de um governo, depois de pessoal, são as compras públicas. Então nós montamos um sistema que acompanha toda a cadeia de suprimentos, desde o cadastramento de um fornecedor até o bem ser patrimoniado. Tudo feito pela internet, monitorado durante 24 horas.

Valor: E o programa de melhoria de gestão dos municípios?
Renata:
 É o coroamento de todo esse processo. Nós queremos passar toda essa experiência, toda essa metodologia para eles. Nos fomos inclusive procurados pelo pessoal do movimento Brasil Competitivo, que vai acompanhar a execução do programa, inclusive os módulos à distância, para, se der certo, estendê-lo para outros Estados. Imagina capacitar 853 prefeituras. O governo vai anunciar também a escolha de 60 municípios para fazer acompanhamento in loco e não apenas à distância.

Valor: Independentemente do partidos político?
Renata: Nós nunca olhamos isso. Em nenhum programa. O ex-governador Aécio sempre frisou muito isso: para que Minas Gerais possa avançar, nós temos que fazer tudo independente de partido.

Valor: Uma das grandes críticas que o PSDB faz aos governos do PT é a do inchaço da máquina. O PSDB fez um choque de gestão sem aumentar a máquina pública?
Renata:
 O que a gente busca é a profissionalização, incentivar que servidores efetivos ocupem esses cargos. Nós fazemos certificação profissional para alguns cargos que são estratégicos para a implantação do modelo de gestão. Um exemplo clássico disso: os diretores regionais de Saúde. É um cargo emblemático para que a gente possa fazer a descentralização do SUS. É um cargo que, legitimamente, tem indicações políticas. Então pode haver indicações políticas, mas desde que seja de uma pessoa certificada.

Valor: O índice de acidentes nas estradas de Minas continua muito elevado. Qual é a causa?
Renata:
 Somente 25% da malha mantida é estadual. Mas na hora que eu faço a pactuação, a gente pactua tudo. Os indicadores da nossa malha estadual estão todos ótimos e regulares. Agora grande parte da malha é federal. Esse ano, quanto eu estou deixando de arrecadar com a Cide? R$ 260 milhões. Então isso é um problema. A gente tem que buscar cada vez mais ser eficiente, mais criativo. Se eu pegar o que nós perdemos de Fundo de Participação do Estado (FPE), Cide e agora da receita de energia (ICMS), são R$ 950 milhões este ano. É um baque muito grande.

Valor: Como ser mais eficiente e criativo num quadro como este?
Renata:
 O ideal seria que o governo federal pudesse passar a gestão das rodovias e fazer o acompanhamento e o monitoramento.

Valor: Que é a maneira antiga.
Renata:
 No fórum de secretários do Planejamento já estiveram representantes do Ministério dos Transportes favoráveis a isso. Se um Estado tem dificuldades de atuar no seu âmbito, imagine o Dnit fazer para o país inteiro. É muito mais difícil. Se fizesse uma parceria, passasse esses recursos e pactuasse metas conosco, também.

Valor: O que interessou aos outros Estados no projeto de Minas?
Renata:
 Esse programa de certificação, como a gente faz a avaliação de desempenho individual, que é um dos maiores desafios de um programa de meritocracia. Todos os Estados já nos visitaram. Eles querem conhecer o choque de gestão e depois eles focam nos problemas específicos.

Valor: O que precisa para o “choque de gestão” dar certo?
Renata:
 Liderança. Se não tiver liderança não se implanta um projeto desses, porque na hora que define quais são os programas estruturantes, e que recursos vão estar alocados nesses programas, a pressão política para ter uma alocação diferenciada é muito grande. Essa liderança é fundamental num modelo desses. Todo início de ano eu reúno com toda a bancada, independente de partido, e mostro quais são os nossos programas estratégicos. Se eles colocam uma emenda num programa que é estratégico, eu dou uma contrapartida até maior.

Valor: Qual sua opinião sobre o modelo de gestão do governo federal?
Renata:
 Isso é muito discutido no âmbito dos secretários: no passado nos tínhamos o governo federal como referência em modelo de gestão. Hoje o governo federal deixou de ser referência e nós temos os Estados como protagonistas. Minas Gerais é muito reconhecida como o Estado que conseguiu colocar isso de forma integral, mas todos os Estados têm alguma área em que eles avançaram mais, são referências e nos procuramos fazer muito essa gestão compartilhada de conhecimento no âmbito do fórum, tanto no campo do planejamento como da gestão.

Valor: Por que isso aconteceu?
Renata:
 Muita coisa em que o Brasil vinha avançando, houve uma perda agora. Em diversas áreas, como de ciência e tecnologia, de governança eletrônica em que o Brasil era uma referência muito forte e que se deixou de fazer. E apesar do PAC, quando o governo federal abre um leque muito grande de programas, ele não consegue executar tudo. É impossível. Um número excessivo de interlocutores torna muito difícil fazer uma gestão. Quanto menor o número de interlocutores, é mais fácil fazer um monitoramento e uma cobrança. É o grande desafio.

Andrea Neves: artistas do Voz do Morro recebem CDs e DVDs

Andrea Neves: presidente do Servas anunciou que a etapa de shows deverá ocorrer ainda no primeiro semestre.


Andrea Neves: Vozes do Morro

Fonte: Servas

Show do Vozes do Morro será ainda no primeiro semestre


Andrea Neves e os participantes do Vozes do Morro

Andrea Neves e os participantes do Vozes do Morro

presidente do ServasAndrea Neves da Cunha, recebeu, os 13 artistas solo/bandas selecionados do Programa Vozes do Morro 2011/2012 para a entrega dos CDs e DVDs de sua produção musical.

Na ocasião, a presidente do Servas anunciou a realização do show de encerramento dessa etapa do Vozes do Morro, ainda no primeiro semestre, quando cada selecionado deverá apresentar novas produções.

Os selecionados, moradores de vilas, favelas e aglomerados dos 34 municípios da Grande BH, tiveram sua música divulgada, por meio de clipes e spots, o que, segundo avaliação dos músicos, impulsionou suas carreiras, com agenda de shows, apresentações, inclusive no exterior, como relatou, nesse encontro, sambista Fabinho do Terreiro. Já a dupla sertaneja, Vanderli & Wardel relatou o sucesso trazido pelo Vozes do Morro, com apresentações em todos os estados brasileiros.

Uma iniciativa do Servas, Governo de Minas e Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Minas Gerais/SertMG, o Vozes do Morro seleciona – por  meio de um júri integrado por músicos, críticos e especialistas do universo cultural e musical de Minas – e divulga  criações musicais inéditas e todos os gêneros.

Reconhecimento público

Dimas, integrante do Grupo Aliados do Senhor, banda de rap/gospel; de Betim, avalia que ”para o grupo, o Vozes do Morro foi um marco, em relação ao que era o grupo antes . Foi um plus, e nós só temos a agradecer”, disse, durante encontro no Servas, quando recebeu as cópias de sua produção musical em CD e DVD.

“O Vozes do Morro, é uma ótima oportunidade de mostrar o nosso trabalho, fiquei muito feliz em ter participado, pois produzi o meu primeiro vídeo clip, ajudando assim na interiorização do meu trabalho”, disse Evandro Emeci, artista solo, do gênero hip hop, do Alto Vera Cruz, em BH.

Fabinho do Terreiro, sambista do Bairro Esplanada, em BH, garante estar “ muito feliz com o Programa pois, por meio dele, pude divulgar o meu trabalho, e estou viajando por várias cidades do Brasil, tendo o meu clipe divulgado também fora do país.’’

Lucio Monteiro artista que se dedica ao infantil, oriundo da Vila Cristina, em Betim registra que, com sua “participação no Vozes do Morro, muitas portas foram abertas, recebendo convites para inúmeras apresentações”.

“Só tenho a agradecer ao Servas por este projeto, que me abriu tantas portas, disse Marcello Matos, artista solo, do gênero sertanejo, de Ribeirão das Neves, ao receber os CDs e DVDs para divulgação de seu trabalho.

Rannah, banda de pop/rock; do Bairro Bom Jesus, em BH, tem 5 componentes e Pedro falou em nome do grupo: “antes do Vozes do Morro, trabalhávamos de forma independente, mais nada perto da grandiosidade que foi depois que conseguimos nos classificar no programa, dando outra dimensão do nosso trabalho, tendo a possibilidade de fazer um clip, o que, com certeza engrandeceu o nosso trabalho.’’

“O Vozes do Morro foi um dos maiores incentivos à cultura aqui em Minas Gerais, um verdadeiro impulso para as pessoas que não tinham condições de mostrar o seu talento. A meu ver, o projeto é uma perfeição”, , sendo ao meu ver, uma perfeição de Projeto”, disse Ralfe Rodrigues, do bairro Bandeirantes, em Sabará, artista solo de MPB.

Suelen, integrante do Matição Tambor de Matição, banda de MPB/regional de Jaboticatubas que tem 8 componentes”. O Programa Vozes do Morro nos deu muita visibilidade. Nunca tínhamos imaginado gravar um clipe, e ser assistido por tanta gente, gerando assim um reconhecimento do nosso trabalho”, disse ela, em nome do grupo.

O Raça DMCS, banda de rap, de Betim, tem 3 componentes eTula, falou em nome do grupo: “O Vozes do Morro abriu até mesmo que, muitas vezes, foram fechadas para nós. Tem sido uma grande experiência que nos deu uma visão mais ampla e profissional. O grupo ganhou mais espaço e temos o nosso trabalho reconhecido.’’

Para Vanderli e Wardel, dupla sertaneja, do Aarão Reis, em BH, “o projeto representa a divulgação do seu trabalho e o reconhecimento, sempre positivo, do público”.

Em 2011/2012 também foram selecionados pelo Vozes do Morro e estão atuando: Douglas e Leon, dupla sertaneja da Vila Pinho, Barreiro, em BH;  Nascidos do Samba, banda de samba/pagode, do Beco Cristal/Santa Teresa, em BH e, com 3 integrantes, a banda Sem Meia Verdade, gênero rap/hip hop, do São Gabriel, em BH.

Veja também: https://www.facebook.com/ServasMG?ref=tn_tnmn

Aécio: senador diz que PT teme debate democrático com a oposição

Aécio 2014: “Governo está assustado com o ambiente pré-eleitoral. Por isso, quer, pela força, na marra, inibir outras candidaturas”, afirmou o senador.





Aécioeleições presidenciais de 2014

Fonte: Site senador Aécio Neves

Aécio Neves diz que governo federal teme debate com a oposição

Aécio 2014: senador participou do lançamento do Promessômetro. Na foto, com o dep. Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara. Foto Alexssando Loyola

senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou, (17/04), em Brasília, que o governo federal teme o debate com as oposições e trabalha para dificultar o surgimento de novos candidatos na disputa pela presidência da República em 2014.

Ao participar do lançamento do Promessômetro – ferramenta criada pelo Democratas para acompanhar em tempo real as promessas não cumpridas da presidente Dilma Rousseff, o senador voltou a criticar o uso da máquina pública pelo PT para objetivos eleitorais e disse que o governo está assustado com o fraco desempenho da economia.

“Acho que essa ação tão contundente do governo demonstra uma enorme preocupação do governo com as eleições de 2014. Com a fragilidade da economia, com a retomada, infelizmente, da inflação, com o crescimento pífio da economia, com a ausência de ações efetivas na saúde, na segurança, com a péssima qualidade da educação. O governo está assustado com o ambiente pré-eleitoral. Por isso, quer, pela força, na marra, inibir outras candidaturas”, afirmou Aécio Neves.

senador criticou o rolo compressor do governo sobre sua base na Câmara dos Deputados que levou à aprovação, na noite de ontem, de medidas que dificultam a criação dos partidos de apoio à ex-ministra Marina Silva e à fusão do PPS e PMN, todos de oposição ao PT. O senador destacou a mudança de atitude do governo que, ano passado, apoiou a criação do PSD.

“O governo federal, quando lhe interessa, cria partidos, estimula e dá instrumentos para criação. Quando acha que podem prejudicá-lo, age como rolo compressor. A presença de outras candidaturas eleva o debate. E o governo tem que saber que, em uma democracia como o Brasil, ninguém pode querer ganhar uma eleição por WO”, afirmou.

Pluralidade

senador Aécio Neves defendeu o lançamento de várias candidaturas nas eleições presidenciais de 2014, em favor de um debate amplo e democrático sobre o país.

“Saúdo e estimulo a candidatura do companheiro Eduardo Campos, até porque ela traz também um tom crítico importante em relação ao governo. A candidatura da ex-ministra Marina Silva é importante para darmos pluralidade ao debate, e o governo busca cerceá-la com a força da sua base, dos cargos que ocupa hoje, em uma ação nada democrática”, disse.

Promessômetro

No lançamento do Promessômetro, Aécio Neves destacou também a importância de instrumentos de fiscalização e cobrança sobre promessas eleitorais feitas pelo governo do PTAécio afirmou que o cidadão não pode ter acesso apenas à propaganda oficial, que distorce a realidade.

“O cidadão precisa ter informações que não sejam só aquelas da propaganda oficial, ufanista, que mostra um Brasil que não tem correspondência na realidade. No momento em que assistimos o governo fazer uma propaganda como se fosse possível acabar com a miséria no Brasil por decreto, é importante que tenhamos instrumentos – e o Democratas hoje oferece um importante – para que percebamos que o Brasil avançou sim, pela contribuição e construção de muitas gerações de brasileiros, mas precisa ainda percorrer um longo caminho para ser um Estado equilibrado, onde a justiça social seja ampla e distribuída para todos”, afirmouAécio.

Aécio defende TRF em Minas ao lado de Joaquim Barbosa

Aécio: Joaquim Barbosa participou ao lado do senador e do governador Antonio Anastasia da cerimônia de entrega da medalha da Inconfidência.




Aécio: medalha da Inconfidência


Fonte: Valor Econômico

Aécio defende criação de tribunal federal em Minas

Aécio Neves: TRF Minas

Duas semanas depois de o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, ter feito duras críticas à criação de novos Tribunais Regionais Federais (TRFs) pelo país, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse, neste domingo, que conversou com ele sobre o assunto. Aécio é um defensor do tribunal em Minas Gerais.

Os dois estiveram sentados lado a lado por mais de uma hora no palco armado na Praça Tiradentes, em Ouro Preto (MG), na cerimônia de entrega da medalha da Inconfidência a 164 pessoas. Barbosa foi o principal homenageado. A ele o governador Antonio Anastasia (PSDB) concedeu o Grande Colar, o mais alto grau da medalha criada há 62 anos pelo governo mineiro.

“Chegamos a conversar um pouco sobre isso”, disse o senador após a cerimônia, ao ser perguntado sobre os novos tribunais. “Obviamente eu respeito as posições do ministro. Mas ele também, acredito, concorda que, de todos os tribunais aprovados, o mais relevante é o de Minas Gerais“, disse Aécio, que acrescentou que continua achando que o tribunal no Estado “precisa ser criado para desafogar a Justiça Federal“.

No início do mês, em reunião com magistrados, Joaquim Barbosa disse que a aprovação da proposta de emenda à Constituição que criou quatro novos Tribunais Regionais Federais, com sede em Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Manaus, foi fruto de “uma negociação na surdina”. E disse também: “Tenho certeza de que essas sedes (de tribunais) serão construídas em resorts e praias.” Barbosa ainda disse, no encontro, que a aprovação de novos TRFs foi uma irresponsabilidade porque deverá, segundo ele, triplicar o número de juízes no Brasil. “Essa é uma visão corporativa. A Justiça Federal vem se interiorizando de maneira impensada e irracional. É um movimento de irresponsabilidade. Eu gostaria de ter sido ouvido pelo Congresso, e não fui.”

No evento em comemoração à Inconfidência Mineira, o presidente do Supremo evocou os princípios de liberdade e igualdade de Tiradentes para fazer uma defesa das políticas de cotas em universidades para estudantes negros. Segundo Joaquim Barbosa, o princípio da igualdade que marcou a luta dos inconfidentes mineiros e que pressupõe que “todos os seres humanos merecem ser tratados com mesma consideração” impõe ao Estado o “dever de garantir a igualdade de todos, sobretudo mediante de políticas voltadas a conferir direitos e outorgar proteção àqueles que eventualmente se encontrem em situação de vulnerabilidade”.

Em seu pronunciamento, Barbosa ainda afirmou que no Brasil contemporâneo “há progressos recentes na promoção do ideário de igualdade de Tiradentes”, como é o caso do reconhecimento da desigualdade, da exclusão social histórica de que foi vítima um segmento chave no Brasil, os negros. Foi esse reconhecimento, que “levou o Supremo Tribunal Federal a chancelar as políticas de ações afirmativas para grupos sociais hipossuficientes em universidades públicas”. “Mas todos nós sabemos que muito ainda há de ser feito para que tenhamos uma aceitável igualdade de oportunidades para todos nós”.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

2014: Aécio e os economistas na disputa

Aécio: no tabuleiro de 2014 o controle da inflação e a política monetária que vão servir de parâmetro para avaliar o desempenho do Governo Dilma.



Aécio: 2014


Aécio e os economistas na disputa de 2014

Aécio e os economistas na disputa de 2014

Fonte: Valor Econômico

Os economistas que disputam 2014


Por Maria Cristina Fernandes

Aécio Neves e Eduardo Campos formaram-se em economia na década da hiperinflação.

Aécio entrou para o curso de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio aos 19 anos. Transferiu-o para a PUC de Minas onde se formaria em 1984, aos 24 anos.

Eduardo Campos entrou para o curso de economia da Universidade Federal de Pernambuco em 1982, aos 16 anos e se formaria quatro anos depois.

Onde cortar para a conta fechar vai ficar para 2015

Aécio dividiu-se entre a faculdade e o governo do avô, eleito em Minas em 1982.

No último ano do curso, Campos presidiu o Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia. O brasilianista Werner Baer percorria escolas brasileiras e oferecia bolsas de pós-graduação na Universidade de Illinois. Tentado, Eduardo optaria por ficar em Pernambuco para assessorar o avô.

Tivesse aceito, seria colega de outro economista brasileiro formado naquela atribulada década de 1980, Alexandre Tombini. Depois de concluir economia na Universidade de Brasília em 1984, Tombini foi levado por Baer no ano seguinte para Illinois de onde sairia PhD.

Quando os três economistas da mesma geração deixavam a universidade, Dilma Rousseff, outra economista, assumia a Secretaria de Finanças da Prefeitura de Porto Alegre.

Daquela atribulada década de 1980 até hoje, dois momentos passaram à história como aqueles em que o adiamento de medidas econômicas pelo calendário eleitoral mais impacto tiveram sobre a política e a economia.

Os três economistas que devem se encontrar em 2014 assistiram àqueles momentos em postos distintos.

A história é conhecida. Em 1986 José Sarney via o Plano Cruzado vazar por todos os lados com o fracasso do congelamento. Seis dias depois da eleição que deu ao PMDB de Sarney 22 dos 23 governos estaduais e mais da metade das cadeiras da Câmara dos Deputados, veio o Plano Cruzado II, que liberou a inflação represada e afundou os anos finais do sarneísmo.

Aécio foi um dos 260 deputados eleitos na esteira do Plano Cruzado. No meio do mandato constituinte entraria como fundador no partido que até hoje tem no combate à inflação seu mais importante ativo eleitoral.

A mesma eleição levaria Miguel Arraes de volta ao governo do Estado e, com ele, o neto se tornaria chefe de gabinete. A crise aberta com o fracasso do Plano Cruzado faria sangrar o PMDB. Arraes deixaria o partido em direção ao PSB levando o neto.

O fracasso do Plano Cruzado II também precipitaria a candidatura de Leonel Brizola à Presidência na qual Dilma se engajaria, aproximando-se dos petistas gaúchos no segundo turno com o apoio a Luiz Inácio Lula da Silva.

Doze anos e muitos planos depois o Brasil mais uma vez via coincidirem calendário eleitoral e a premência de medidas econômicas impopulares.

Fernando Henrique Cardoso disputou a reeleição em 1998 com sinais evidentes de deterioração do Real. Seus efeitos só chegariam à população dois meses depois da reeleição quando o governo se decidiu pela desvalorização da moeda.

Naquele ano Aécio seria reeleito à Câmara dos Deputados com a maior votação nominal do país e, neste mandato, chegaria à Presidência da Casa.

Em 1998, depois de passar quatro anos em oposição a FHC e enfrentar o desgaste da operação capitaneada pelo neto na emissão de precatórios judiciais, Arraes perderia a reeleição.

Naquela eleição o PT conquistaria o governo gaúcho e convidaria a então doutoranda em economia na Unicamp, Dilma Rousseff, para a secretaria de Minas e Energia, cargo que exercia ao conhecer Lula.

Um economista que gere uma das maiores carteiras de investimento do país e não frequenta a Casa das Garças diz que desde a chegada do PT ao poder este é o momento que mais se assemelha àqueles vividos em 1986 e 1998.

Não vê como o que chama de desalinhamento de juros, câmbio e salários possa chegar até o fim deste governo sem cobrar um preço exageradamente alto em 2015.

Desta vez, a encruzilhada de calendário eleitoral e política monetária atingem mais definitivamente Aécio e Campos. Os dois contendores de Dilma distinguiram-se em suas reações ao Copom.

Talvez protegido pelo colchão de segurança de seu partido no mercado, Aécio classificou de ‘lamentável’ os 0,25% do Copom, associando a alta à falta de compromisso da presidente com os pilares da economia estabelecidos no governo tucano.

Um economista foi contratado para encontrar-se semanalmente com Aécio. Ainda não se conhecem suas ideias de política econômica mas sabe-se que, no governo, o senador mineiro seria mais próximo dos pais do Real do que o candidato tucano que o antecedeu, José Serra.

Campos não goza das mesmas referências de seu provável adversário de 2014. Os encontros já havidos entre o governador e economistas da Casa das Garças foram negados por estes últimos. Talvez por isso precise ser mais claro sobre o que pensa.

Depois de tergiversar nos últimos tempos sobre o tema, o governador deu uma sinalização que não o distancia da atual condução ao dizer que um aumento na taxa básica de juros não seria um desastre.

“A política monetária tem que funcionar na direção de preservar uma conquista brasileira, que foi a contenção da inflação”. A frase é de Campos, mas poderia ser de Dilma.

Se a política monetária for capaz de segurar a inflação, a presidente ganha tempo para não colocar a questão fiscal em jogo. Daqui até a eleição de 2014 a curiosidade dos investidores em saber onde e como os gastos públicos serão cortados aumentará tanto quanto a disposição dos postulantes em não se pronunciar sobre o tema.

Se o Copom continuar nessa toada os extraordinários 96,5% de reajustes salariais acima da inflação em 2012 (Dieese) podem não se repetir este ano. Mais difícil é conter a pressão de gastos públicos atrelados ao salário mínimo.

O contrato social em vigor prevê carga tributária elevada para financiar a expansão do consumo e dos investimentos, mas apenas o primeiro quesito foi alcançado. Não se espere que os candidatos economistas respondam se será possível fazê-lo sem revogar a lei que indexa o salário mínimo.

Aécio parabeniza novo Portal do PSDB Mulher

Aécio Neves: para o senador o Portal é mais um meio para a participação efetiva das mulheres nas decisões do PSDB.




Aécio Neves: PSDB Mulher


Fonte: PSDB Mulher

Aécio Neves saúda o Portal do PSDB Mulher






Aécio Neves saúda o Portal do PSDB Mulher

Aécio Neves: PSDB Mulher

Aécio parabeniza novo Portal do PSDB Mulher

 Em vídeo, o senador Aécio Neves – PSDB-MG parabeniza o lançamento do Portal do PSDB Mulher. Para Aécio Neves, o Portal é mais um meio para a participação efetiva das mulheres nas decisões do partido, um novo canal de discussão de políticas públicas que se abre para todos os estados e municípios brasileiros. Sobre o PSDB MulherAécio Neves declara: “Nenhum partido político brasileiro tem um segmento tão atuante, tão vigoroso e tão qualificado como tem o PSDB”.

Vozes do Morro: Andrea Neves entregará100 cópias dos CDs e DVDs º

Vozes do Morro: 2 Andrea Neves, programa tem "cunho social muito importante ao romper barreiras sociais e criar vínculos entre as pessoas e as comunidades.’’


Fonte: Servas


Músicos do Vozes do Morro, recebem cópias de CDs e DVDs de sua produção musical




Músicos e bandas selecionados pelo programa Vozes do Morro 2011/2012 receberam, na sede do Servas, as 100 cópias dos CDs e DVDs de sua produção musical.

Durante o ano, os selecionados tiveram sua música divulgada, por meio de clipes e spots, em espaços cedidos gratuitamente pelas principais emissoras de rádio e televisão do Estado, por meio de parceria com o Sindicato das empresas de rádio e televisão de Minas Gerais/SertMG, o que significou tornar esse trabalho conhecido e divulgado e reconhecido em todo o

O Vozes do Morro é um programa do Servas, Governo de Minas, e SertMG, que abre oportunidade para a divulgação de criações musicais inéditas e todos os gêneros, selecionados por um júri integrado por conceituados músicos, críticos e especialistas do universo cultural e musical de Minas.

‘’ O Vozes do morro tem um cunho social muito importante que vai além de divulgar a diversidade de linguagens musicais, ao romper barreiras sociais e criar vínculos entre as pessoas e as comunidades’’ avalia a presidente do Servas Andrea Neves.

Em 2011/2012 foram selecionados 13 músicos/grupos: ADS – Aliados do Senhor, banda de rap/gospel; de Betim; Douglas e Leon, dupla sertaneja da Vila Pinho, Barreiro, em BH;  Evandro Emeci, artista solo; gênero hip hop, do Alto Vera Cruz, em BH;  Fabinho do Terreiro , artista solo; gênero samba; dom Esplanada, em BH; Lúcio Monteiro, artista solo; gênero musical infantil, da Vila Cristina, em Betim; Marcello Matos, artista solo; gênero sertanejo, de Ribeirão das Neves; Nascidos do Samba, banda de samba/pagode, do Beco Cristal/Santa Teresa, em BH; Raça DMCS, banda de rap, de Betim, com 3 componentes;  Ralfe Rodrigues,  artista solo; gênero MPB; do bairro Bandeirantes, Sabará; Rannah, banda de pop/rock; do Bom Jesus, em BH; tem 5 componentes; Sem Meia Verdade, gênero rap/hip hop, do São Gabriel, em BH; banda com 3 integrantes; Tambor de Matição, banda de MPB/regional; de Jaboticatubas, com 8 componentes: Vanderli & Wardel, dupla sertaneja, do Aarão Reis, em BH.

Veja também: www.facebook.com/ServasMG

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Senador Aécio Neves diz que Dilma age com truculência

Aécio Neves: senador disse que presidente tem medo de perder em 2014 e criou uma uma agenda que apequena o cargo.



Aécio Neves: eleições 2014


Fonte: O Globo

Aécio acusa presidente de agir com truculência

Senador tucano diz que Dilma teme embate em 2014

BRASÍLIA  Em ato político realizado pelo DEM para fazer um balanço das promessas não cumpridas pelo governo, o pré-candidato do PSDB a presidente, senador Aécio Neves (MG), disse que a presidente Dilma Rousseff quer ganhar por W.O (sem adversários) e está agindo com truculência para abafar outras candidaturas, porque está assustada com o embate em 2014. No ato, batizado de “promessômetro”, os democratas apresentaram levantamento feito pelo economista Carlos Eduardo Freitas, ex-economista do Banco Central, mostrando que o governo não entregou 74% das promessas previstas para 2011 e 2012.

Gráfico “boca de jacaré”

Todos bateram duro no que chamaram de “obsessão” de Dilma com a reeleição. Aécio disse que essa obsessão e o medo do crescimento de outras candidaturas está levando Dilma a uma agenda que apequena o cargo de presidente: correr o Nordeste, reduto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); e Minas Gerais, entregando retroescavadeiras e tratores a prefeitos, uma atividade antes delegada a secretários.

Aécio disse que o rolo compressor usado pelo governo para aprovar o projeto que impede novos partidos de ter acesso a tempo de TV e Fundo Partidário é outro indicativo do medo de perder em 2014:

- Ninguém pode querer ganhar por W.O. Isso mostra a enorme preocupação do governo com 2014. A presidente Dilma está assustada com o que está por vir e teme o embate. O governo está assustado com o ambiente eleitoral e quer enterrar outras candidaturas de forma truculenta.

O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), explicou o estudo que embasou o
“promessômetro” e disse que o gráfico da “boca do jacaré” – linha da inflação lá no alto e do PIB lá embaixo – vai engolir o governo e levar à derrota na disputa de 2014.

- Em 2014 teremos muito mais chances de vencer que (a oposição) na Venezuela. Ao invés de 1,6% de diferença, vamos ganhar eleição por uma margem de 16% – disse Caiado, que ironizou a paralisia da transposição do Rio São Francisco, chamando as obras de “pista de skate de bodes”.

- O governo é ótimo em inaugurar promessas e não entregar obras – disse o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN).

Aécio aproveitou o plenário repleto, onde foi realizado o ato, para ressaltar a parceria antiga com o DEM. Disse que o método de cooptação do governo aproxima mais ainda PSDB e DEM.

Sobre a criação do novo partido com a fusão do PPS e PMN, que tende a fechar com Eduardo Campos, o senador tucano disse que apoia qualquer ação que fortaleça o debate e crie alternativas para a disputa de 2014. Aécio também saudou o tom crítico trazido por Eduardo Campos à política econômica.

- O aumento da taxa de juros é lamentável, porque o mundo todo caminha para sua redução. Mas o governo Dilma foi leniente com o controle da inflação e o resultado está aí. O governo flexibilizou os pilares do ajuste fiscal por sua própria responsabilidade – disse Aécio.

Aécio Neves: Dilma quer inibir ‘na marra’ novos partidos em 2014

Aécio 2014: “Há, dentro do governo, um viés ideológico que atrapalha o avanço de parcerias importantes. Nós estamos dez anos atrasados em tudo”, disse o senador.



Aécio: eleições 2014


Fonte: Valor Econômico

Para Aécio, Dilma tenta inibir criação de legendas por temer 2014

Aécio: eleições 2014

Aécio: critica comportamento de Dilma em relação à criação de novos partidos.

senador Aécio Neves (PSDB-MG) adotou ontem tom mais contundente nas críticas à presidente Dilma Rousseff, em evento do Democratas, partido aliado do PSDB na oposição. Provável candidato à Presidência da República em 2014Aécio disse que Dilma está “assustada” com a disputa eleitoral do próximo ano e por isso quer inibir “na força” e “na marra” a criação de novos partidos.

“Ela demonstra estar assustada com o que está por vir. Seja pela economia, crescimento pífio, somado ao recrudescimento da inflação e à ineficácia das medidas paliativas, por um lado, e aos gargalos de infraestrutura, que ela não consegue ultrapassar em função de falta de compreensão de que a parceria com o setor privado é essencial. Há, dentro do governo, um viés ideológico que atrapalha o avanço de parcerias importantes. Nós estamos dez anos atrasados em tudo, portos, aeroportos, rodovias, ferrovias”, disse. Para o senador, Dilma age em 2013 como se estivesse em 2014.

Segundo Aécio, a agenda da presidente em Minas Gerais, onde foi inaugurar conjuntos habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida e entregar retroescavadeiras e outros equipamentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), “é a agenda do PT, agenda de parlamentar, de prefeito e não de presidente da República“.

Com relação à pressão inflacionária, disse que, se houver aumento da taxa de juros será “lamentável” e por responsabilidade do governo Dilma, “porque não se pode mais terceirizar o problema”. Para Aécio, o governo não tratou da pressão inflacionária com a rigidez que deveria e flexibilizou os três pilares da política econômica deixados pelo governo Fernando Henrique Cardoso.

senador criticou a articulação de lideranças governistas para tentar aprovar na Câmara dos Deputados projeto de lei que impede que novos partidos recebam tempo de televisão e recursos do fundo partidário correspondentes aos deputados que atrair.

A ação dos governistas acontece num momento em que a ex-senadora Marina Silva tentar criar seu partido para disputar a Presidência da República e o PPS realiza fusão com o PMN, numa nova legenda que poderia apoiar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

“O governo, quando interessa criar um partido, estimula e dá os instrumentos. Quando acha que esses partidos podem prejudicá-lo, age como rolo compressor. Não é um bom exemplo que o governo do PT, mais uma vez, dá. (…) Numa democracia como é a brasileira, ninguém pode querer ganhar uma eleição por WO”, disse.

As declarações de Aécio foram feitas em entrevista concedida após participar de evento do DEM, no qual foram apresentados resultados do “Promessômetro”, instrumento criado pela legenda em 2011 para acompanhar o cumprimento das promessas feitas por Dilma campanha.

Pelos dados levantados por economistas, das 91 promessas para os primeiros dois anos, escolhidas para o acompanhamento, Dilma não cumpriu 67 (74%). “O governo é ótimo para inaugurar promessas e não entregar obra”, disse o senador José Agripino (RN), presidente nacional do DEM. (RU)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Aécio aponta os 10 descasos do PT com Minas

Aécio: senador diz que “é lamentável” a presidente Dilma voltar a Minas movida pela agenda do PT.  Senador aponta os 10 descasos com Minas.



Aécio Neves: líder da oposição


 Fonte: Site do Senador Aécio Neves


Mentiras do PT: Minas sem benefícios

Aécio e as mentiras do PT: Governo do PT e m 10 anos não fez nada pelos mineiros. 

Senador Aécio Neves

Toda Minas Gerais tinha esperanças de que a vinda da presidente Dilma Rousseff ao nosso Estado significasse o cumprimento, ainda que com injustificável atraso, das inúmeras promessas que vêm sendo feitas aos mineiros pelo governo federal do PT nos últimos 10 anos.

No entanto, mais uma vez, isso não aconteceu…

É lamentável que a presidente da República volte a Minas movida pelos interesses e pela agenda do PT, e não pelos interesses e pela agenda dos mineiros.

Ao fazer um balanço do que o governo federal do PT deixou de fazer por Minas Gerais nos últimos 10 anos, em nome dos milhões de mineiros que tive a honra de representar durante oito anos, pergunto:


1 – Por que o PT abandonou o metrô de Belo Horizonte?


Aécio Neves - No dia 18 de agosto de 2003, dez anos atrás, o presidente Lula afirmou: “O Metrô de BH será prioridade do governo federal.” De lá para cá, sempre que se aproxima uma eleição, o PT volta a prometer a mesma coisa.

Ao anunciar, hoje, apenas a liberação de R$ 60 milhões para os projetos do metrô, esquecendo as outras promessas, a presidente Dilma frustra em muito a expectativa de milhões de mineiros. É importante lembrar que, em 10 anos, o governo do PT transformou em realidade a ampliação do metrô de diversas capitais, enquanto ofereceu ao de Belo Horizonte o esquecimento.

Agora, com a antecipação da disputa eleitoral de 2014, a presidente anuncia recursos para projetos que não serão capazes de apagar a indiferença com que essa obra tão importante para Minas foi tratada nos últimos 10 anos.

Nesse mesmo período, o governo federal enviou bilhões para os metrôs de diversas cidades. Só o metrô de Porto Alegre (RS), terra onde a presidente Dilma passou sua vida, recebeu mais de R$ 1 bilhão. Enquanto isso, o metrô de BH, em 10 anos, não teve apoio para sua ampliação. Por quê?

2 – Por que o PT até hoje não duplicou a BR-381?

Aécio Neves - Conhecida em todo país como a “rodovia da morte”, pelo alto número de acidentes registrados em suas pistas, a BR-381 tem sido outra das promessas das campanhas eleitorais do PT nunca cumpridas pelo governo do PT. Não há sequer previsão para o início das obras de duplicação das pistas da BR-381. Dois editais de vários lotes foram lançados e, em seguida, cancelados. Com a aproximação do debate eleitoral, outro edital foi aberto às pressas. Por quê?

3 – Por que o PT tirou dos mineiros milhares de empregos da nova fábrica da Fiat?

Aécio Neves - Nos últimos dias do seu governo, o presidente Lula, em uma iniciativa que surpreendeu todo o país, concedeu incentivos fiscais exclusivos ao seu Estado natal, Pernambuco, com a única finalidade de levar para lá a nova fábrica da Fiat que iria gerar milhares de empregos para os mineiros.

Recentemente, a própria ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reconheceu publicamente que foi o governo federal que levou a fábrica da Fiat para Pernambuco. Por quê?

4 – Por que até hoje as obras do Anel Rodoviário não foram executadas?

Aécio Neves - Anel Rodoviário de BH continua condenado ao absoluto abandono pelo governo do PT. Em 2012, foram 3.306 acidentes, uma média de nove por dia, com feridos e mortos. As obras da reforma prometida aos mineiros não começaram até hoje. Depois de uma década de atraso, o governo federal reconheceu a sua incapacidade técnica e transferiu para o Estado recursos para os projetos das obras do Anel Rodoviário. Por quê?

5 – Por que as obras da BR-040 e da BR-116 não aconteceram?

Aécio Neves - O governo federal suspendeu a realização do leilão da BR-040, no trecho que liga Brasília a Juiz de Fora. Também foi suspenso o leilão de trechos mineiros da BR-116. Por quê?

6 – Por que o PT abandonou o Aeroporto Internacional de Confins

Aécio Neves - O governo do PT deixou o Aeroporto de Confins fora do pacote de concessões que viabilizarão investimentos de infraestrutura nos aeroportos brasileiros. Agora, informou que, apesar de ter anunciado publicamente, desistiu de cumprir o compromisso de construir o Terminal 3 do aeroporto. Por quê?

7 – Por que o PT não defende os royalties do minério?

Aécio Neves - Durante a campanha eleitoral de 2010, a candidata Dilma Rousseff prometeu aos mineiros que trataria como prioridade a criação do novo marco regulatório da mineração. O seu governo caminha para a reta final e nada foi feito. Por quê?

8 – Por que a presidente Dilma vetou pessoalmente os benefícios aprovados pelo Congresso para os municípios mais pobres de Minas?

Aécio Neves - Numa decisão pessoal, a presidente da República tirou dos municípios mais pobres de Minas uma grande oportunidade de desenvolvimento ao vetar emenda que garantia aos municípios da Área Mineira da Sudene os mesmos benefícios que Lula deu para o seu Estado natal, Pernambuco. A emenda havia sido aprovada após grande articulação política na Câmara dos Deputados, mas foi vetada pessoalmente pela presidente. Por quê?

9– Por que o governo do PT tirou dos mineiros os milhares de empregos que seriam gerados pelo polo acrílico da Petrobras?

Aécio Neves - O Governo do Estado e a Petrobras assinaram, em 2005, protocolo para implantação do polo acrílico da Petrobras que seria construído na Região Metropolitana de Belo Horizonte, gerando milhares de empregos. O empreendimento foi tirado dos mineiros pelo governo do PT e anunciada sua transferência para a Bahia, Estado administrado pelo PT e terra natal do então presidente da empresa à época, José Sérgio Gabrielli, provável candidato ao governo daquele Estado pelo partido em 2014. Por quê?

10 - Por que o governo do PT impediu Minas de ter acesso asfaltado a 100% dos seus municípios?

Aécio Neves - Em 2003, Minas possuía 225 cidades sem acesso por asfalto.  Em 10 anos, o governo do Estado garantiu acesso asfaltado a todos os municípios atendidos por estradas estaduais, que somam 219. Até hoje, o governo federal do PT foi incapaz de asfaltar as estradas de acesso a três cidades mineiras sob responsabilidade federal. Por quê?

Aécio grava mensagem para o Nordeste e crítica o PT

Aécio critica PT em spots para rádio e televisão. “A seca é inevitável, mas ela só vira calamidade, como agora, quando falta governo”, criticou o senador.



Aécio Neves: Eleições 2014


Fonte: O Tempo

Aécio Neves produz programa especial para o Nordeste


Senador mineiro cobra mais ousadia da União no combate à seca


Aécio grava mensagens para o Nordeste

SÃO PAULO. Em mensagens no rádio e na televisão gravadas para o eleitor doNordeste, o senador mineiro epresidenciável do PSDBAécio Neves, ataca a ação do governo federal no combate à seca e fala em “ousadia” para garantir água às famílias da região. Com as declarações, o tucano mira o eleitor nordestino, que votou majoritariamente no PT nas últimas disputas presidenciais, e o reduto eleitoral do governador Eduardo Campos (PE), presidenciável do PSB, que rivaliza com ele como possível opção à reeleição de Dilma Rousseff em 2014.

As declarações de Aécio fazem parte de um pacote com três tipos de comerciais regionais do PSDB, estrelados pelo senador em inserções no rádio e na televisão. Os spots, que serão exibidos neste mês, são uma prévia do programa nacional do partido que irá ao ar em maio, quando o senador estreia nova estratégia, novo marqueteiro e novo discurso para impulsionar a sua pré-candidatura à Presidência.

“O nordestino sofre hoje com a pior seca em 40 anos. Se não chover logo, não haverá nem onde mais buscar água. Está na hora de prepararmos o Nordeste para um ousado projeto que garanta água para que as famílias possam preparar a terra e manter os seus rebanhos”, disseAécio. “A seca é inevitável, mas ela só vira calamidade, como agora, quando falta governo”, completou.

senador aparecerá em três comerciais de 30 segundos: um para a região Nordeste, outro para o Rio de Janeiro e um terceiro, genérico, para o resto do país. Em São Paulo, principal colégio eleitoral brasileiro, Aécio não terá palanque eletrônico. Embora a maior parte das lideranças paulistas já defendam o projeto presidencial do senador, o governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, preferiu usar as inserções para propagar feitos da sua gestão.

No final, as três inserções seguem uma sequência- padrão, que soa como um slogan, por meio do qual ele tenta se aproximar do eleitor. “Sou Aécio Neves, fui governador de Minas. E, se você também acredita que é possível, vamos conversar”.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Inflação: Tolerância zero, artigo de Aécio Neves

Inflação: governo do PT perdeu o controle da escalada inflacionária. Impacto é maior entre as famílias mais pobres.



Inflação: Governo Dilma


Fonte: Folha de S.Paulo

Tolerância zero


Aécio Neves 

Não dá mais para tentar esconder a escalada da inflação, como insiste em fazer o governo federal, tratando-a como se fosse um parente incômodo atrapalhando a festa da família.

Os fatos estão aí, incontestáveis. O Dieese apontou que os preços dos gêneros alimentícios essenciais continuaram em alta e subiram em 16 das 18 capitais, onde o órgão faz pesquisa sobre a cesta básica.

Ligado aos sindicatos de trabalhadores, o Dieese é 100% insuspeito de alarmismo para assustar a população, atitude que os petistas teimam em atribuir à oposição.

A alimentação no domicílio saltou cerca de 14% em 12 meses. O bom humor dos brasileiros fez a disparada do preço do tomate virar piada nacional. Mas podia ser a farinha de mandioca, que teve crescimento de 151% em um ano.

O impacto é maior entre as famílias mais pobres. Elas gastam do seu orçamento com comida e bebida bem mais que as famílias mais ricas.

Para ampliar a lista de notícias ruins, a inflação anual registrada em março, de 6,59%, estourou o teto da meta, fixada em 4,5%, com margem de dois pontos percentuais.

Confirmou-se também que a pressão maior veio dos alimentos. No trimestre, tomate, cebola e cenoura foram as altas de destaque, 60,9%, 54,9% e 53,3%, respectivamente.

Em boa parte, o descontrole nos preços está associado à forma equivocada como o governo federal gasta, a começar pela máquina administrativa em permanente regime de engorda.

A irresponsabilidade fiscal tem consequências maléficas. O país precisa se afastar, com urgência, do projeto anacrônico de inchaço estatal, reconhecidamente fracassado no planeta.

Cultiva-se uma farta distribuição de privilégios, movida com recursos públicos. Predomina a manipulação de setores importantes da economia para fins meramente políticos e partidários.

Ninguém sabe quanto custarão ao Tesouro Nacional as perdas da Petrobras e da Eletrobras, resultantes da má gestão. Ou do BNDES e da Caixa Econômica Federal para socorrer projetos empresariais de acerto duvidoso.

PT sempre foi permissivo com a inflação. Basta lembrar que se posicionou contra o Plano Real, instrumento que derrotou a inflação e fez o país entrar numa era de prosperidade.

Os mais jovens não conheceram os dias difíceis vividos pela geração de seus pais e avós nos anos 80 e 90, quando os preços mudavam todos os dias nos supermercados e alcançavam a estratosfera.

Inaugurada pelo Plano Real, a estabilidade econômica converteu-se em patrimônio de todos os brasileiros e não pode ser colocada sob ameaça.

É senso comum que a marcha da inflação sacrifica os mais pobres, em primeiro lugar. Por isso, para nós, a receita é uma só: com a inflação, a tolerância é zero.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Anastasia garante ajuda a municípios mineiros

Anastasia: governo de Minas investe R$ 2,1 bilhões em 824 cidades com até 100 mil habitantes. Dinheiro será aplicado em educação, saúde e infraestrutura.


Anastasia: Entrevista


Fonte: Estado de Minas

Reforço aos cofres vazios


ENTREVISTA/ANTONIO ANASTASIA »

Com o investimento de R$ 2,1 bilhões, governador espera melhoria da situação dos municípios


Antonio Anastasia Governador de Minas

Partindo do pressuposto de que os governos municipais, ao atuar próximos aos problemas, têm mais êxito em buscar soluções mais rápidas e baratas, o governador Antonio Anastasia (PSDB) acaba de lançar um programa de R$ 2,1 bilhões, com recursos orçamentários. Além de reforçar os vazios cofres municipais, o programa dará condições aos gestores, a maioria em início de mandato, de fazer investimentos em três áreas sensíveis: a saúde, a educação e a infraestrutura. Em grandes números, para ações na saúde há R$ 1,42 bilhão; para a educação serão destinados R$ 250 milhões; e para as 824 cidades com população inferior a 100 mil habitantes estão previstos R$ 418 milhões.

“Todas as cidades serão beneficiadas segundo o seu porte, as suas necessidades e as demandas apresentadas”, acrescenta. Embora seja o nome preferido do senador Aécio Neves (PSDB) para concorrer ao Senado, o governador Antonio Anastasia(PSDB), pelo momento, evita o tema. Leal ao antecessor, que hoje é considerado ocandidato do PSDB à Presidência da RepúblicaAnastasia afirma quando perguntado se concorrerá: “A eleição estadual em Minas está condicionada à candidatura do senador Aécio Neves. Aguardamos qual será essa definição para ver o papel de cada um”. Na avaliação do governador, há forte inclinação no PSDB nacional para a indicação da candidatura de Aécio, o que ganhará corpo, a partir de maio, quando o senador assumir a presidência nacional da legenda.

O sr. anunciou esta semana investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões aos municípios, para investimentos em saúde, educação e em infraestrutura, dentro do Programa ProMunicípio. É uma forma de auxiliar os municípios em dificuldades?
Partimos do pressuposto verdadeiro de que a administração municipal consegue agir de modo mais próximo do problema. Especialmente em infraestrutura, acaba tendo uma solução mais rápida e barata no local. E da mesma forma a saúde, com a descentralização. O que pudermos descentralizar, descentralizaremos, passaremos para a administração municipal. E, como já tínhamos vários projetos em andamento, programas municipais, colocamos todos na mesma bandeira.

Os municípios vão apresentar projetos?
O programa é voltado para os municípios em três segmentos: a educação, a saúde e a infraestrutura. Os municípios vão aderir por meio de formulários informatizados descrevendo as suas escolhas para a infraestrutura. São recursos para municípios até 100 mil habitantes. Portanto dos 853 municípios, 824 são atendidos para aquisição de equipamentos, como tratores, retroescavadeiras, maquinário, ou então para obras municipais do tipo pontes, calçamento e asfaltamento de vias, pequenos consertos em estradas vicinais. Será a critério das prioridades locais. No caso da saúde e da educação, os recursos serão encaminhados a todos os municípios que aderirem aos programas do estado, reforçando as políticas públicas que são comuns entre o estado e o município. Na área da educação são recursos para ajudar o sistema de ensino municipal, destinados ao transporte escolar municipal, à recuperação de escolas e mobiliário.

E na saúde qual será o foco para o investimento?
No caso da saúde, onde estão os recursos mais expressivos – cerca de R$ 1,4 bilhão -, serão alocados em diversos programas do estado em parceria com os municípios, que os executam e os implementam, do tipo Farmácia de Minas, unidades básicas de saúde, convênios do Pro-Hosp para hospitais nos municípios, a compra de cerca de mil veículos de transporte e ambulâncias, recursos para as equipes de saúde da família, que são também pagas pelos municípios. Portanto, é um grande leque de ações. É claro que a saúde é do sistema único: melhorando o município, há melhora no estado.

Como será o acompanhamento do estado da aplicação desses recursos?
Através da prestação de contas. O recurso é liberado em mais de uma parcela. Mas para liberar a segunda o gestor terá de prestar contas da primeira. Essa prestação já é coisa cotidiana da administração, pois temos muitos convênios com os municípios, que se faz através do próprio estado, nas secretarias. Há também as instituições que fazem a fiscalização, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas.

Os governos do PSDB em Minas estarão no centro do debate eleitoral de 2014. Se o senhor tiver de eleger, que área considera o melhor desempenho de seu governo?
Posso identificar duas áreas. Em primeiro lugar o esforço para a geração de empregos com a diversificação da economia de Minas, o que felizmente, a despeito da crise econômica internacional, tem ocorrido aqui. Estamos conseguindo atrair empresas de diversas naturezas e mudando um pouco – claro que é um processo gradativo – a economia de nosso estado, fazendo-a mais moderna, mais industrial, a chamada nova economia. E por outro lado a questão social, em que o Programa Travessia, um grande carro-chefe que temos, foi aprofundado em meu mandato. É um cartão de visitas muito adequado, pois demonstra como é possível, ainda que em determinados territórios do estado, modificar a realidade social através de um método diagnóstico chamado porta a porta e, depois, passa por outras etapas na área da saúde e da educação, que são muito positivas. Acho que especialmente para aquele segmento menos desenvolvido no Brasil o programa é muito exitoso.

E qual é a área, em sua avaliação, que ainda segue como um desafio?
Todas as áreas são desafios. Se perguntar se estamos 100% satisfeitos com tudo, nenhum governador, nenhum gestor mundo afora vai dizer que está plenamente satisfeito. Sempre há o que fazer e melhorar. Ainda mais num país em desenvolvimento e em um estado com tanta desigualdade. Minas tem que avançar mais, se empenhar mais, na questão da desigualdade regional. Ainda somos um estado muito desigual. Tanto que tivemos um esforço imenso para atrair duas imensas empresas para Montes Claros: a Alpargatas, que se inaugura agora, e a Fiat, através da Case New Holand (CNH). Mas o grosso das novas empresas não ocorre nessas regiões. Então esse esforço para diminuir a desigualdade regional é uma área em que devemos ainda trabalhar mais e já é prioridade de nosso governo.

As articulações para 2014 já começaram e nos partidos políticos os pré-candidatos se colocam. O sr. é candidato ao Senado?
Ainda está um pouco cedo. Todos os analistas sabem disto: a eleição estadual em Minas está condicionada à candidatura do senador Aécio Neves. Aguardamos qual será essa definição para ver o papel de cada um. A prioridade, pelo menos em que eu acredito, é a de fortalecimento da candidatura do senador Aécio Nevesà Presidência da República.

Como está no plano nacional a costura de alianças para uma eventual coalizão de apoio à candidatura do senador?
Tem sido conduzida pelo próprio senador Aécio na conversa que faz com os partidos. Ele é muito hábil, tem um prestígio muito grande na esfera nacional com os parceiros. Sabemos, é claro, que existem outros candidatos, e a própria presidente tem uma força muito grande. Mas isso não impede que o senador tenha o apoio não só do nosso partido, o PSDB, mas de outros que hoje estão na oposição e eventualmente de algum que está na base do governo e possa, através de conversas, também fazer a adesão ao senador. É muito importante sempre transmitir a ideia da expectativa de poder, que é muito relevante. Isso é fundamental. Ainda está um pouco cedo. As grandes costuras só acontecem, mostra a experiência, no primeiro semestre do ano que vem. Mas as conversas já começaram.

Dentro do PSDB a candidatura do senador Aécio Neves está consolidada?
Há uma inclinação fortíssima para o nome dele. Eu sempre disse e já defendia, em 2010, o nome do senador Aécio como candidato para presidente. Ele próprio abriu mão para o governador José Serra. Mas agora está tudo muito maduro para a sua candidatura. O partido sente isso. Há uma tendência de ele se eleger presidente do partido na convenção de maio. Fizemos reunião há um mês em Brasília e havia esse sentimento unânime entre os governadores a favor do senador Aécio na presidência do partido. Acho que a presidência do partido vai dar a ele uma visibilidade ainda maior, o que é muito importante, e também os instrumentos para correr o Brasil todo levando as bandeiras do partido e, é claro, alinhavando o projeto. O candidato tem o aspecto pessoal, que é fundamental, o seu estilo, a sua personalidade, mas tem de ter o projeto.