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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Conheça a biografia de Andrea Neves





[caption id="attachment_10" align="aligncenter" width="640" caption="A presidente do Servas, Andrea Neves, durante a entrega da Brinquedoteca - Foto: Oswaldo Afonso"]A presidente do Servas, Andrea Neves, durante a entrega da Brinquedotec - Foto: Oswaldo Afonso[/caption]

Andrea Neves nasceu em Belo Horizonte, em 15 de fevereiro de 1959, filha do ex-deputado federal Aécio Ferreira da Cunha e de Inês Maria Neves Faria; neta do ex-presidente Tancredo Neves (1910-1985) e do ex-deputado federal Tristão Ferreira da Cunha (1890-1974). É irmã do governador de Minas Gerais, Aécio Neves. É casada com Luiz Márcio Haddad Pereira Santos, arquiteto, urbanista e ex-presidente da Fundação Biodiversitas. Tem uma filha, Maria Clara, de 14 anos, de seu primeiro casamento, com o jornalista Herval Braz.

Fez o curso primário no Colégio Sacré-Coeur de Jesus, em Belo Horizonte, e o secundário no Colégio São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro. Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 1985.


Na faculdade, Andrea Neves militou no movimento estudantil, cuja principal bandeira de luta na época era a redemocratização do País. Tomou parte também na Campanha das Diretas-Já e participou do Movimento Jovem Pró-Tancredo, no Rio de Janeiro. Em 1985, fez parte da delegação brasileira que compareceu ao Encontro Internacional da Juventude, realizado em Cuba. Na ocasião, foi oradora oficial, em solenidade com a presença de Fidel Castro. Na virada dos anos 80, visitou a Nicarágua, na época da Revolução Sandinista, de 1979.


Sua primeira atividade profissional foi como pesquisadora do Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV), no começo dos anos 80, no Rio de Janeiro. Ali, integrou a equipe que ajudou a organizar o acervo de Getúlio Vargas, considerado a principal referência sobre a vida do ex-presidente da República.


No episódio histórico conhecido como Atentado do Riocentro, em 1º de maio de 1981, no Rio de Janeiro, foi Andrea Neves quem socorreu o então capitão Wilson Dias Machado, sobrevivente do ataque terrorista frustrado. No centro de convenções, realizava-se um show em comemoração do Dia do Trabalho, com a participação do compositor Chico Buarque de Holanda, durante o governo do general João Batista Figueiredo. Uma bomba havia sido preparada para explodir durante o show e comprometer o avanço da redemocratização no Brasil. Entretanto, o artefato explodiu pouco antes do previsto, no estacionamento, matando um sargento do Exército e ferindo o capitão Wilson Machado, ainda dentro do carro que os levara ao local. Andrea Neves tinha ido assistir ao show, em companhia do namorado, e, segundo vários analistas na época, a ação rápida do casal ajudou a esclarecer a verdadeira autoria do atentado.


No campo editorial, em 1986, Andrea Neves coordenou a publicação do livro "São João del Rei". E, em 2005, concebeu e organizou a obra "Tancredo Neves, um Homem para o Brasil".


A experiência de Andrea Neves na administração pública começou em 1990, quando foi Secretária-adjunta de Cultura do Governo de Minas Gerais, na gestão Hélio Garcia. Nessa função, esteve a cargo da coordenação das comemorações oficiais dos 200 anos da morte de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira.