sábado, 12 de dezembro de 2009

Andrea Neves recebe doação de brinquedos do Sindisfac-MG

A presidente do Servas, Andrea Neves, recebeu nesta sexta-feira, 11 de dezembro, do presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG), Jeferson Terra Passos,  doação de brinquedos, resultado de campanha realizada pela instituição.Durante a solenidade de entrega, a presidente do Servas, Andrea Neves, ressaltou a importância da parceria para que o Servas continue dando apoio a entidades que oferecem atendimento às crianças.

Ao agradecer a doação, a presidente do presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves da Cunha, destacou a importância da ação, que beneficiará instituições em todas as regiões do Estado. "Vamos trabalhar agora para que esses cobertores cheguem o mais rápido possível a quem precisa", disse.

A ação foi realizada entre os empresários filiados. "Realizamos essa campanha há cerca de cinco anos e já é bem tradicional. Recebemos do Servas informações sobre a entrega dos brinquedos e prestamos conta da doação. Mas fazermos a doação ao Servas já é uma prestação de contas, já que a institução é séria e sabemos que os brinquedos chegarão às crianças”, disse Jeferson Passos. 

A entrega da doação é realizada através do Programa de Apoio às Entidades (PAE) que tem como finalidade dar suporte a instituições assistenciais – como asilos, creches e Apaes – contribuindo assim para a melhoria e ampliação da assistência prestada.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Andrea Neves firma convênio com Mendes Junior para atender 10 instituições de idosos com Programa Digna Idade

A presidente do Servas, Andrea Neves, e o presidente da Construtora Mendes Júnior, Murillo Mendes, assinaram convênio nesta quinta-feira, 10 de dezembro, possibilitando que dez Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) da região metropolitana de Belo Horizonte sejam atendidas pelo Programa Digna Idade. Na solenidade, realizada no Servas, também foi assinado termo de adoção com representantes de todas as entidades beneficiadas.

Lançado em 2003, o Digna Idade é um programa do Servas e do Governo de Minas que oferece suporte às instituições que atendem à população idosa do Estado. Com essa parceria, o programa alcança 467 instituições assistidas, em 414 municípios, beneficiando 17.761 idosos. O programa está presente em todas as regiões do Estado e tem como finalidade humanizar o atendimento e garantir melhores condições de vida aos idosos assistidos em instituições de longa permanência.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ação de Andrea Neves no Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade é destaque na Revista Piauí

[caption id="attachment_250" align="alignnone" width="655" caption="Foto publicada na Revista Piauí - Secom-MG"][/caption]

"Procedimento! Procedimento!", grita a agente penitenciária para dentro da carceragem, enquanto destranca a porta e dá passagem para Andrea Neves, irmã e braço forte do presidenciável governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Comandante de fato da área de comunicação do governo mineiro, Andrea é a guardiã da imagem política do irmão. Por isso materializou-se na obra mais cintilante do serviço penitenciário do estado, que porta o nome politicamente correto de Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade. 

Trata-se da primeira e única unidade prisional do país a se enquadrar no artigo 2º da resolução nº 3 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, cuja redação não poderia ser mais macarrônica: "Deve ser garantida a permanência de crianças no mínimo até um ano e seis meses para as(os) filhas(os) de mulheres encarceradas junto as suas mães." Traduzindo: até os 18 meses de vida todo bebê deve ficar junto com a mãe presa. 

O centro de muros cor-de-rosa visitado por Andrea Neves, o ovo que veio antes da galinha, foi inaugurado em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte, meio ano antes da publicação da resolução. Abrigava, na última semana de setembro, 48 mães, 48 crianças e 1 gestante vindas do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, da capital, onde outras 46 grávidas aguardavam parir para poderem ser transferidas com seus recém-nascidos. 

"Corre, gente! É procedimento! Ajeita tudo! De quem é esse brinquedo aqui?", perguntava uma interna, enquanto dava um rápido jeito na desordem infantil. A palavra "procedimento", no vocabulário da instituição, significa que é hora de se recolher às celas e dar passagem a algum visitante. Naquela tarde, era a irmã do governador, na condição de presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social, o Servas, que visitava a recém-inaugurada brinquedoteca da prisão-creche. 

O centro pioneiro de Vespasiano é um oásis no universo prisional brasileiro. O quadro nacional, como se sabe, é uma sucessão de descalabros, a começar pelo excedente de 180 mil encarcerados (população equivalente à da cidade de Araçatuba, em São Paulo) que abarrotam os 1 771 estabelecimentos penais do país. Com um amontoado de quase meio milhão de almas atrás das grades, o Brasil figura em quarto lugar entre os países com maior número de pessoas no cárcere.

A parcela feminina dessa população dá saltos bem maiores do que a masculina. Nos últimos nove anos o número de detentas quase triplicou, chegando a 24 068 em 2009. Mas dos 154 presídios de mulheres existentes no país, nenhum até então tinha sido construído focando, especificamente, a convivência mãe-bebê. 

Quem atravessa a porta da carceragem de Vespasiano chega a um corredor claro e arejado, com sete alojamentos. "Como eles não têm portas nem grades, não acho correto chamá-los de celas", esclarece a diretora-geral Mariana Theodossakis, advogada mineira de raízes gregas que sofre de hipertensão. Cada alojamento comporta sete camas e sete berços, que se encaixam como um quebra-cabeça no espaço de 30 metros quadrados. Pregadas nas paredes acima dos berços há diversas figuras da Disney e fotos de filhos mais velhos que estão em liberdade. Apesar da abundância de cinquenta agentes penitenciários para 49 presas, a prisão-creche não causa rombos de proporções brasilienses aos cofres mineiros: cada presa custa ao estado 2 400 reais por mês, enquanto a média nacional nos depósitos de detentos oscila entre 1 000 e também 2 400 reais.

Pelas normas em vigor no Centro de Referência, a detenta não pode dormir com seu rebento na cama, nem amamentá-lo deitada. Não é permitido fumar nem falar palavrão na presença do bebê. Cada mãe só pode lavar a roupa e os utensílios do próprio filho, e o volume das conversas permitidas até as dez da noite tem de ser baixo, "de forma a não acordar os rns", jargão policial para recém-nascidos. Na brinquedoteca instalada pelo Servas, há cinco andadores, dois cercadinhos, dez bichos de pelúcia, centenas de bolas coloridas e muitos Legos gigantes. "Tem gente que apoia a instalação de brinquedotecas em hospitais e creches, mas acha errado investir numa penitenciária", aponta Andrea Neves, apertando os óculos de aro fino contra o nariz. Ela se viu sob holofotes pela primeira vez quando tinha 22 anos, e se encontrava no estacionamento do Riocentro na noite de 30 de abril de 1981. Foi ela quem prestou os primeiros socorros ao capitão Wilson Dias Machado, que ficou gravemente ferido quando uma bomba, plantada por agentes pró-ditadura, explodiu antes do previsto, dentro do carro de um dos participantes do atentado. 

Andrea, de blazer branco fortemente acinturado e calça preta de pregas a lhe cobrir as botas de cano curto, parece satisfeita com a vistoria. Microponto para o currículo do irmão candidato. 

O centro ainda não está equipado para manter crianças de até 18 meses junto às mães. Por enquanto, comemorada a primeira festa de aniversário, a condenada retorna a um presídio feminino comum e o filho passa aos cuidados de um guardião em liberdade. Para ser guardião, a pessoa indicada pela presa passa por uma avaliação da Vara de Infância do município em que vive. Se não for encontrado um tutor adequado, a criança é enviada para um abrigo público ou uma família provisória.

Mariella Mendes, mãe do bebê Manuely Vitória e condenada a nove anos e dez meses por furto e tráfico (entre mulheres, esse tipo de crime cresceu 110% nos últimos três anos), deixará o Centro de Referência no final deste mês. Ficou decidido que sua filha irá viver com a avó, a quem viu uma vez. Mariella se prepara para a mudança a uma penitenciária sem creche tomando diariamente dois comprimidos de fluoxetina, o genérico do Prozac.

Link da matéria: http://www.revistapiaui.com.br/edicao_37/artigo_1145/Fraldas_na_prisao.aspx

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Boas práticas em sustentabilidade: Andrea Neves e Governo de Minas lançam programa Conta com a Gente

[caption id="attachment_223" align="aligncenter" width="640" caption=""Nós estamos criando agora uma grande corrente de solidariedade para conseguir sensibilizar todos os cidadãos, todas as empresas de Minas Gerais, para que cada um de nós possa, na sua comunidade, apoiar de perto aquela entidade que ele conhece e cujo trabalho ele respeita. Cada um de nós pode escolher a entidade que participa do programa e doar a partir de R$ 5 por mês na sua conta de água ou na sua conta de luz." ___Foto: Agência MG___"][/caption]

O governador Aécio Neves e Andrea Neves lançaram  quinta-feira (19), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o programa Conta com a Gente, uma ação do Governo de Minas em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). O objetivo é apoiar entidades assistenciais que atuam no Estado através da redução dos seus gastos com manutenção. As entidades participantes terão desconto de 25% nas contas de água e luz. Em outra vertente, o Conta com a Gente se propõe a mobilizar sociedade e empresas para apadrinharem as entidades e auxiliarem na redução ainda maior destes custos.


Para participar, os interessados poderão contribuir com qualquer quantia acima de R$ 5,00 mensais, por meio de suas contas de água ou luz, doando para entidades escolhidas. Para se beneficiar, as entidades devem se cadastrar a partir de hoje no site www.contacomagente.mg.gov.br, onde estão disponíveis todas as orientações. CopasaCemigSecretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) são importantes aliados, atuando de forma articulada na execução do programa. O Ministério Público Estadual também apoia o Conta com a Gente.

“Todas as entidades sociais de Minas que se cadastrarem no Conta com a Gente vão contar inicialmente com desconto de 25% nas suas contas de água e luz. Em seguida, estamos criando agora uma grande corrente de solidariedade para conseguir sensibilizar todos os cidadãos, todas as empresas de Minas, para que cada um de nós possa, na sua comunidade, apoiar de perto aquela entidade que ele conhece e cujo trabalho ele respeita. Cada um de nós pode escolher a entidade que participa do programa e doar a partir de R$ 5,00 por mês na sua conta de água ou na sua conta de luz”, explicou a presidente do Servas, Andrea Neves, em entrevista.

O programa está aberto à participação de entidades assistenciais localizadas em municípios da área de concessão da Copasa e Cemig. A expectativa é de que 3 mil entidades se cadastrem no Conta com a Gente.

Mobilização

De acordo com o governador, a proposta do programa é criar uma grande rede de solidariedade em Minas. Ele afirmou que essa rede terá força para dar continuidade às suas ações independente de quem estiver à frente do governo, uma vez que foi construída com base em parcerias e na mobilização da sociedade.

“Se eu pudesse destacar apenas um avanço dentre todos que aqui nós construímos, seja em relação aos indicadores de saúde, segurança pública, da educação, assistência social, diria que de todos, aquele que para mim é mais importante é exatamente a capacidade, que juntos construímos, de confiarmos uns nos outros e construirmos parcerias que realmente mobilizam a nossa sociedade. Diferente de outras obras, de outras ações, essas são definitivas”, afirmou Aécio Neves, em seu pronunciamento.

Cadastramento

O Servas enviará correspondência para cerca de 3 mil entidades mineiras, informando a elas sobre o lançamento do programa. A carta será enviada a creches, abrigos, instituições de longa permanência para idosos, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Casa Lar, albergues, casas de passagem e centros de recuperação para dependentes químicos.

“Qualquer entidade que quiser participar do programa deve se cadastrar, deve se dirigir à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social. Essa entidade vai receber um certificado e de posse desse certificado, ela passa automaticamente a fazer parte do programa, fazendo a sua opção prioritária, se ela quer iniciar pela Cemig, pela Copasa, e eventualmente até pelas duas entidades. E a partir daí, desse certificado que a entidade recebe, ela está apta a poder buscar na sua comunidade o apoio dos seus padrinhos”, disse Andrea Neves.

Padrinho

Para apadrinhar as entidades, pessoas físicas e jurídicas interessadas podem escolher uma instituição em seu município e autorizar o débito na sua conta de água ou luz a favor da entidade escolhida. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social apenas emitirá o certificado de credenciamento das entidades que estivem em dia com os seus compromissos sociais definidos em lei. A entidade também tem que estar em dia com as contas da Cemig e da Copasa.

“O Ministério Público Estadual fará todo o acompanhamento da execução do programa, fiscalizando a execução, para que nós possamos chegar a um bom termo e garantir realmente o que é o objetivo de todos nós, poder dar um apoio de caráter permanente a essas entidades”, explicou Andrea Neves.

Profissionalismo

Segundo o governador o programa coordenado pelo Servas apenas se viabilizou em decorrência da gestão eficiente das empresas estatais envolvidas.

“Nossas empresas, Copasa e Cemig, estão sendo administradas de forma absolutamente profissional. Minas Gerais tem hoje reconhecidamente, não apenas no nosso território – no Brasil e fora do país -, as melhores empresas de saneamento e de energia do nosso território”, disse Aécio Neves.

Ele afirmou que a excelência alcançada pela Cemig e Copasa possibilita que as empresas melhorem a qualidade do serviço prestado à população e também invistam cada vez mais em ações sociais e ambientais.

Também estiveram presentes o procurador-geral do Estado, Alceu Marques, os secretários de Estado de Desenvolvimento Social, Agostinho Patrús Filho, e de Governo, Danilo de Castro, além de parlamentares e representantes de entidades sociais.

Andrea Neves concede entrevista sobre o programa Conta com a Gente



Como as pessoas podem apadrinhar esse projeto?
O programa que está nascendo aqui hoje é um programa muito diferente, porque de um lado ele conta com o apoio decisivo do Governo do Estado, Cemig e Copasa. Isso significa que todas as entidades sociais de Minas Gerais que se cadastrarem no Conta com a Gente vão contar inicialmente com desconto de 25% nas suas contas de água e luz.
Em seguida, nós estamos criando agora uma grande corrente de solidariedade para conseguir sensibilizar todos os cidadãos, todas as empresas de Minas Gerais, para que cada um de nós possa, na sua comunidade, apoiar de perto aquela entidade que ele conhece e cujo trabalho ele respeita. Cada um de nós pode escolher a entidade que participa do programa e doar a partir de R$ 5 por mês na sua conta de água ou na sua conta de luz.
Nosso objetivo com isso é conseguirmos tecer uma grande rede de solidariedade em torno de cerca de 3 mil entidades de Minas Gerais. Entidades voltadas para crianças e para idosos, Apae, creche, entidade que trabalha com a recuperação de dependentes químicos, e com isso, poder dar uma ajuda permanente a essas instituições para que elas possam destinar o recurso financeiro que têm para outras finalidades no seu dia.

Nessa segunda fase, como as pessoas devem fazer?
A partir de hoje está aberto o cadastramento para as entidades. Qualquer entidade que quiser participar do programa deve se cadastrar, deve se dirigir à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social. Essa entidade vai receber um certificado e de posse desse certificado ela passa automaticamente a fazer parte do programa, fazendo a sua opção prioritária, se ela quer iniciar pela Cemig, pela Copasa, e eventualmente até pelas duas entidades. E a partir daí, desse certificado que a entidade recebe, ela está apta a poder buscar na sua comunidade o apoio dos seus padrinhos. E ao lado do esforço individual, da movimentação individual de cada uma dessas entidades, nós, o Servas, estaremos levando a cabo em toda Minas Gerais uma grande campanha que tem como objetivo sensibilizar todos os homens e mulheres de  bem que tiverem condições de dar mensalmente uma pequena contribuição à entidade que escolheu.

Essas entidades, pessoas físicas e jurídicas, que quiserem entrar nesse projeto, se cadastram pelo mesmo site?
Nós teremos o site do Servas, o site da Cemig, o site da Copasa. Hoje nós estamos enviando correspondência para cerca de 3 mil entidades mineiras, informando a elas o lançamento do programa. E essa fase do apadrinhamento, essa fase do convite para que a sociedade se some a nós nesse esforço de mobilização, ela terá início automaticamente a partir do momento em que a entidade ter a posse do seu certificado.

E essa entidade que não estiver nesse cadastro, de repente eu escolho uma que não está, vai uma fiscalização para saber se essa entidade é séria?
Isso é fundamental. A primeira fiscalização é feita na própria Secretaria de Desenvolvimento Social, que só vai emitir o certificado daquelas entidades que estiverem em dia com os seus compromissos sociais definidos em lei. É importante também nós lembrarmos duas condições para participação no programa. Primeiro, a entidade tem que estar em dia com as suas contas com a Cemig e a Copasa. E segundo, ela tem que estar situada em alguns dos municípios de base da operação da Cemig ou da Copasa. Em seguida, também nessa lógica, eu gostaria de observar que o Ministério Público Estadual fará todo o acompanhamento da execução do programa, fiscalizando a execução, para que nós possamos chegar a um bom termo e garantir realmente o que é o objetivo de todos nós, poder dar um apoio de caráter permanente a essas entidades. Apoio que não dependa de um governo, todos eles são circunstanciais, começam hoje, acabam amanhã, mas se nós conseguirmos construir em Minas essa grande rede de solidariedade, ele poderá ter um caráter permanente e dessa forma dar uma contribuição definitiva para esse importantíssimo trabalho que é feito pelas entidades do nosso estado.

Aliança da solidariedade: Andrea Neves e Sorín distribuem 90 toneladas de alimentos arrecadados no jogo de despedida do ex-jogador do Cruzeiro

[caption id="attachment_237" align="aligncenter" width="640" caption="Andrea Neves e Sorin entregam alimentos arrecadados na despedida do jogador - Foto: Agência MG"][/caption]

O ex-jogador Juan Pablo Sorín, por meio da parceria do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e do Cruzeiro Esporte Clube, deu uma lição de solidariedade quinta-feira (19), em Belo Horizonte. Parte das 90 toneladas de alimentos arrecadadas no partida de despedida do ex-atleta, realizada no início deste mês, começaram a ser distribuídas para entidades que atendem meninos e meninas de até 14 anos e Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Os alimentos doados pelos torcedores se transformaram em 45 mil cestas e serão distribuídas para 51 entidades da RMBH e cidades mineiras que decretaram situação de emergência em virtude das chuvas, por meio de parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec/MG).

O processo de realização da primeira entrega teve início no galpão do Vita Vida, programa de complementação alimentar, nas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A (Ceasa), em Contagem, na RMBH. O próprio Sorín ajudou a montar algumas cestas, mas a grande demonstração do ex-atleta foi que para montar uma cesta de alimentos, além de feijão, açúcar, fubá, macarrão, óleo e arroz, é preciso adicionar ingredientes como amor, gratidão e a vontade de ajudar ao próximo.

[caption id="attachment_238" align="aligncenter" width="640" caption="Andrea Neves e Sorín com as crianças da Creche Dom Euzébio - Foto: Agência MG"][/caption]

A presidente do Servas, Andrea Neves, acompanhou Sorín na visita à Associação Dinâmicas, que atende desde recém-nascidos até adolescentes de 14 anos, na região do Aglomerado Morro das Pedras. Somente na instituição foram doados 600 quilos de alimentos, distribuídos em 30 cestas e que irão beneficiar cerca de 180 crianças atendidas no local. A vice-presidente da Associação, Maria Waleska Dutra França, destacou a importância da doação. “Vamos utilizar os alimentos nas refeições que oferecemos e também iremos distribuir as cestas para as crianças das famílias mais necessitadas que moram no Aglomerado Morro das Pedras. A doação chegou em boa hora, já que estamos próximos ao Natal e as famílias beneficiadas poderão ter um final de ano melhor”, enfatizou.

Para o ex-jogador, o momento de entregar os alimentos é a materialização de uma ação que teve início no seu jogo de despedida. “Ajudar e realizar a entrega desses alimentos é a melhor coisa do mundo. Isso representa a torcida pela solidariedade. Agradeço aos torcedores que contribuíram para a concretização deste momento”, disse. O ídolo cruzeirense ainda completou, “a solidariedade não tem fronteiras entre Brasil e Argentina. O coração bate forte ao ver essas crianças e as entidades beneficiadas. Toda criança deve brincar e ter uma alimentação saudável”.



















[caption id="attachment_240" align="alignright" width="429" caption="As crianças se alegraram com a visita de Sorín e Andrea Neves - Foto: Agência MG"][/caption]



 



Servas e Sorín

A parceria com o Servas surgiu por iniciativa do ex-jogador argentino. “Procuramos o Servas em razão da seriedade e da credibilidade com que a instituição conduz há anos trabalhos sociais em Minas. O Servas nos cedeu o espaço para colocar os alimentos, montou as cestas, ou seja, foi essencial na logística do processo de distribuição, ressaltou Sorín.

Para Andrea Neves, ações como a do ex-jogador mostram a importância de um ato que poderia ter sido apenas individual e que se transformou em um gesto que vai ajudar muitas pessoas. “O Servas busca fazer a ponte entre entidades empresariais e entidades, sempre com o objetivo de fortalecer ainda mais as nossas ações de solidariedade”, disse.

A presidente do Servas também destacou, “toda vez que visito instituições beneficentes de crianças e idosos sinto uma emoção muito grande, mas mais forte ainda é o sentimento de responsabilidade do nosso trabalho, afinal somente nesta ação serão beneficiadas 51 entidades”, disse.

A esposa do jogador, a argentina Sol Cáceres, que foi a responsável pelo evento de despedida de Sorín, ressaltou a importância da ação. “Nós que temos melhores condições, temos obrigação de ajudar. Não há nada melhor do que ver o sorriso de uma criança”, disse.

Gustavo Generoso, 10 anos, aluno da Associação Dinâmicas, nunca imaginou que um dia iria conhecer o seu ídolo. “Vou contar para todo mundo que o Sorín ajudou a nossa Associação”, disse o entusiasmado cruzeirense.

Durante a visita, as crianças não pararam de pedir autógrafos e tirar fotos com o ídolo argentino. A primeira entrega terminou onde tudo começou na vida de ex-craque, na quadra de futebol, só que desta vez rodeado de crianças.

[caption id="attachment_241" align="aligncenter" width="640" caption="Andrea Neves com as crianças da Creche Dom Euzébio, onde foram distribuídos os alimentos Foto:_Agência_MG"][/caption]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Guti Fraga do Nós do Morro visita com Andrea Neves o Valores de Minas

Valores de Minas, programa do Servas e Governo Aécio Neves, recebeu, nesta terça-feira (10), a visita de Guti Fraga, diretor e fundador do grupo Nós do Morro, da comunidade do Vidigal, no Rio de Janeiro. Ele foi recebido pela presidente do Servas, Andrea Neves, pelo coordenador geral do Valores de Minas, Carlos Gradim, e pela coordenadora executiva-pedagógica do programa, Iara Fernandez Falcão, e participou de um bate-papo com os alunos.


Assim como o Valores de Minas, o Nós do Morro aposta no poder transformador da arte e possibilita formação cidadã e crescimento pessoal oferecendo oficinas artísticas. O diretor do grupo carioca viu outras semelhanças entre as duas iniciativas.

“As principais semelhanças que vejo são que os dois programas oferecem oportunidade para quem tem vontade de desenvolver um trabalho artístico de qualidade. Além disso, ambos têm função multiplicadora”, disse.

O bate-papo de Guti Fraga com os alunos aconteceu sob a tenda onde acontecem as aulas de circo do programa. O diretor disse que se surpreendeu ao entrar no Valores de Minas e ver os alunos em atividade. “Vocês estavam ensaiando, todos envolvidos com a arte. Fiquei emocionado. Tudo é feito com muita organização, o que é muito importante para garantir qualidade”, disse aos alunos.

Ele falou aos estudantes sobre a importância da disciplina, organização e responsabilidade para o desenvolvimento do trabalho artístico. Contou ainda um pouco de sua história. “Era pobre e sempre morei no Vidigal, mas tive muitas oportunidades. Fui ajudado e aproveitei”, disse. Fundou o Nós do Morro em 1986, após voltar de uma viagem a Nova York, onde ficou impressionado com o que viu: peças de teatro encenadas para público pequeno, mas de muita qualidade.

Segundo Fraga, o Nós do Morro, além de ser uma escola de arte, também é uma escola de filosofia de vida amparada no coletivo, na solidariedade. Ao final, aconselhou: “Se continuar trabalhando com a arte é o desejo de vocês, então lutem por isso. Muitas vezes é necessário ter trabalhos paralelos que garantam o sustento, mas isso não precisa impedir que vocês façam o que desejam”, disse.

O estudante Valdênio Martins, de 19 anos, do Módulo Multiplicadores, se identificou quando Fraga falou da importância do trabalho de multiplicação. Ele já está passando adiante a sua experiência adquirida no Valores de Minas. “Dou aulas de teatro e circo na minha comunidade, no bairro Jardim Filadélfia, em Belo Horizonte. E também vejo o poder transformador do que faço. Falamos sobre cidadania, respeito, educação. Às vezes ajudo os alunos com os deveres da escola. As aulas vão além da arte”, disse.

Para Mestre Negoativo, coordenador de música do Valores de Minas, a visita de Guti Fraga foi muito importante, especialmente porque ele falou de valores fundamentais, como a importância do trabalho coletivo, o que pode auxiliar os jovens em qualquer profissão que forem seguir.

Valores de Minas

O Programa Valores de Minas, do Servas e do Governo de Minas, oferece oficinas de teatro, circo, música, dança e artes plásticas a jovens de escolas estaduais. Lançado em 2005, o programa beneficia, por ano, cerca de 500 estudantes.

Além das oficinas de arte, também constam do currículo aulas de história da arte, literatura, ética e cidadania. Os alunos participam ainda da vida cultural da cidade e, nos finais de semana, têm reforço escolar.

As aulas são ministradas em um espaço próprio do programa, integrado ao Plug Minas - Centro de Formação e Experimentação Digital localizado numa área de 67 mil metros quadrados no bairro Horto, em Belo Horizonte.

Cada turma tem atividades pelo período de nove meses. Os alunos recebem uniforme, vale-transporte, lanche e almoço. No primeiro semestre, os alunos frequentam as cinco oficinas de artes oferecidas e, no segundo, escolhem a área de seu interesse.

Ao final de cada ano é apresentado um espetáculo que mostra o resultado de todo o processo de aprendizado. Além de atuarem, os alunos participam da elaboração do roteiro, da trilha sonora, da produção do cenário, figurino e adereços.

O Valores de Minas, através do Multiplicadores de Arte e Cultura, amplia anualmente as oportunidades de crescimento para 70 jovens que se destacaram no grupo, por meio da formação de monitores de artes cênicas e música, tornando-os multiplicadores de sua experiência em suas escolas e comunidades.

“Nós do Morro, 20 anos”

Guti Fraga está em Belo Horizonte para o lançamento do livro “Nós do Morro, 20 anos”, que traz a trajetória social e artística do Grupo Nós do Morro. A obra será lançada nesta terça-feira (10), as 19h30, pelo Sempre Um Papo em parceria com o Programa Valores de Minas, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Fraga participa de debate com o público juntamente com a autora do livro e pesquisadora Marta Porto. “Este livro é um divisor de águas. Uma reflexão sobre as diferentes possibilidades de se viver a arte”, diz Guti Fraga.

O Nós do Morro foi fundado por Fraga em 1986. Ao apostar na arte de qualidade, o grupo quebrou estereótipos e fez da comunidade da Zona Sul carioca um dos mais ativos e prestigiados polos culturais da cidade do Rio. Dos palcos profissionais e amadores às telas da televisão e do cinema, o Grupo Nós do Morro mostrou o poder transformador da arte.